terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Missing you

é. Sentindo saudades de quem sequer se importa. Decididamente, não tenho juízo. Mas gosto disso. Saber que sou capaz de sentir, que não fico cercada num mundinho isolado e seguro é muito bom.

Odeio dezembro!

É... acabo de constatar isso. Odeio porque sou uma boboca que se emociona ao passar no Largo do Machado e dar de cara com a escadaria da Igreja de N. S da Glória tomada por uma celebração de Natal. Odeio porque fico sensível demais, exigente demais (inferno astral a toda!!), inquieta demais. Tudo é exagerado em dezembro e eu detesto exageros. Me incomodam. As ruas cheias demais. O calor intenso aqui e o frio extremo do outro lado. A afobação das pessoas. Tudo, tudo é too much. Então, fico irritada, mesmo. E descobri que detesto dezembro.
A única coisa cujo exagero não me incomoda nem um pouco são as luzes que cobrem a cidade e que eu não canso de olhar.
Por falar em luzes... o jog maluco de luzes da minha janela está piscando num padrão diferente agora...rsrs e ele nem tem essa opção!!! Deixa prá lá...
Odeio dezembro!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fui por aí...

E teve greve, e depois sumi em férias para Paris. Estava tão bom! Voltei. Trabalho, coisas meio sem sentido, necessidade de fazer escolhas. Escolhi ser feliz. Então, dane-se o mundo.

Nunca fui muito exigente com a vida. Queria ter o que todo mundo tinha: família, filhos, trabalho honesto, cas cheia de gente. Dancei. Mãe natureza decidiu que eu não deveria engravidar e eu descobri que não queria ter a generosidade de adotar. Filhos descartados, a saúde me pregou umas peças e eu me reinventei. Achei que tinha encontrado o amor da minha vida e me lasquei de novo, depois de 10 anos de relacionamento. Pior que perder a pessoa, foi perder o rumo, perder o pouco que tinha e, quase, perder a vida. Renasci. Pela mãos de Zazá que, diligentemente, cantava para mim Hakuna Matata em todas a línguas que conseguia aprender na internet, arrancando do meu coração rasgado muitas gargalhadas que me me trouxeram de volta. Era hora de reconstruir. Ah! Que trabalho! Obra longa, essa!! Resolvi remontar parte de mim em vez de simplesmente fazer uma nova versão. Não queria perder coisas que achei que eram bacanas em mim. Só que colar caquinhos dá um trabalho danado!!! Às vezes, constatar que esotu fazendo isso aos 47 anos é meio atordoante. Por outro lado, é um desafio e isso significa energia circulando.
O que quero agora? Acabar de pagar as contas e arrumar um novo trabalho. Bom, a segunda parte ainda não está bem definida, mas tenho pensado muito nisso. A new job... why not?
O que? Amor? Bom, eu tento, mas não tem rolado. Sexo sim. É fácil, fácil. Mas companheirismo, tá complicado. Talvez eu seja muito exigente por querer alguém que me faça desejar ser uma pessoa melhor, que me estimule, que pense. Mas acho que não. Eu apenas estou tentando ser feliz e fazer alguém feliz. Sei que é complicado. Resolvi deixar rolar. Se quem eu quero não me quer, a fila tem que andar, né? Só fico com pena pelo fato de as pessoas perderem tempo por medo de viver. Não dá para ter cert4eza de que vai dar certo, mas é preciso tentar, né?

Affff!! Odeio quando colocam açúcar na melancia!!!! Que ódio!!!

Ah! Antes que me esqueça: se alguém tiver um amigo inteligente, desencanado, que não precise estar cercado de gente para se sentir feliz, mas que também não seja um homem das cavernas, que saiba ser cavalheiro e que seja simplesmente meio normal, favor me avisar, tá? Quem sabe rola, né? :)