sábado, 28 de novembro de 2009

Sonhos

Passei um tempo enorme sem me lembrar dos meus sonhos. É. Afinal, todo mundo sonha, apenas não se lembra disso ao acordar. Comecei a achar que nunca mais saberia o que é sonhar. Isso me causava muita angústia porque, para mim, sonhos são um dos maiores registros que a gente tem de estar vivo. Emocionalmente vivo. 
Mais ou menos 2 semanas atrás, registrei que estava sonhando e, imediatamente ao acordar, anotei cada detalhe de que me lembrava. Fiquei tão maravilhada e feliz, tão encantada que  quase não cabia em mim de alegria. Na mesma hora, senti medo. Medo de ser apenas um pequeno momento em que relaxei o suficiente para permitir ao meu inconsciente "brincar".
Mas, com intenso prazer, acordo a cada dia com mais lembranças de sonhos. E, ainda que alguns não sejam muito bons, para mim são inestimáveis. São um claro sinal de que eu estou voltando a ser feliz.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Camba, Elisa!


No final de 2005, eu tinha acabado de fazer uma cirurgia de redução de estômago para me livrar de 150 quilos e estava entediada, quando me interessei pelo projeto do Brasil1. Vela sempre tinha sido uma realidade distante para mim, menina nascida e criada no subúrbio do Rio de Janeiro, onde o esporte dominante era o futebol e, no máximo, andar de bicicleta por horas a fio. Comecei a ler sobre iatismo, a me inteirar da Volvo Ocean Race e uma nova paisagem foi se abrindo. De repente, os livros que eu lera sobre expedições, sobre as travessias de Amyr Klink, o nome da família Grael, tudo tomou outra dimensão. Foi nesse ponto que comecei a sonhar. A sonhar com o dia em que velejaria, em que estaria em um daqueles barquinhos de vela branca que eu via ao longe na Baía de Guanabara.
Na primeira vez em que entrei num veleiro, minhas pernas tremiam tanto que o balanço do mar era bobagem. Logo percebi que iria gostar muito de fazer aquilo. Fiquei ali, quieta, tentando não atrapalhar as manobras e me deliciando com o vento no meu rosto, com a sensação de encantamento, liberdade e paz. Nesse dia, ainda muito acima do peso, eu não me via como nada além de uma convidada num passeio de barco.Nem nos meus melhores sonhos imaginei que um dia estaria a bordo de um veleiro como tripulante.
Quando voltei a terra percebi que queria mais. Para isso sabia que seria importante perder peso, adquirir força física e, obviamente, entender um pouquinho da mecânica da coisa. Aos poucos, sem pressa, fui me preparando física e mentalmente, aprendendo um pouquinho de teoria, observando a prática sempre que era convidada a passear. O primeiro convite para participar oficialmente de uma tripulação veio do querido Morcegão, quando me convidou para correr uma regata, e foi aceito com imensa alegria. Lembro que saí do bar do Adão flutuando no meio da chuva, com um sorriso daqueles de orelha a orelha. Para meu azar, uma crise de sinusite adiou meu sonho. E no meio de muitas lágrimas tive que "tirar meu time de campo".
O tempo foi passando, regatas virtuais também, muitos passeios, o convívio no Boteco... O peso diminuindo, a vida mudando... Eis que, um dia, estou no barco de amigos e recebo a ordem: Elisa, prepara pra cambar. Ainda me lembro do coração disparado, do medo de  errar e estragar tudo. Depois, a sensação deliciosa de ter feito tudo certo, a alegria por estar concretizando um sonho.
Alguns dias atrás, saí com esses mesmos amigos. Dia agitado aqui no Rio, com até 15 nós de vento. Tinha planejado ir, como costumo dizer, "de madame" e só curtir o passeio. Mas os planos eram outros. De uma hora para outra estava de tripulante novamente. Envergando a camisa do Boteco, ouvi o berro: Camba, Elisa!
Nesse dia, voltei arrebentada para o clube. As mãos doloridas e inchadas de quem encarou sem luvas toda a faina daquele dia, simplesmente porque não teve tempo hábil para apanhá-las na mochila. Mas a leveza do meu coração compensava todo o desconforto. E eu só pensava: quero mais, sempre!
A minha alegria foi registrada em vídeo por um dos meus amigos. Sempre que assisto aquelas cenas - e agradeço ao Wietze por ter cortado os meus dois tombos -, tenho vontade de estar lá novamente, ouvindo o barulho do vento, sentindo o barco ganhar velocidade, manobrando rapido a cada rondada.

Hoje, se tivesse que descrever um dia perfeito, certamente incluiria a vela entre as aitividades desse dia. Falo de velejar com a mesma paixão com que falo e torço pelo Flamengo. E fico sempre esperando ouvir o grito: Prepara prá cambar!
Mas... quem tornou isso possível? Quem trouxe esse mundo até minha vidinha tão normal? O anárquico, liberal, improvisado, não-burocrático Boteco 1.  Esse Boteco que amo tanto e do qual tenho estado afastada, só observando de longe. Boteco que sempre achei que fosse extensão da minha casa, mas que anda tão tumultuado, tão conturbado, que as coisas bacanas que estão acontecendo acabam ficando em segundo plano e o  que deveria ser comemoração perde lugar para discussão, questionamentos, decisões sobre "rumos", acusações de panelinha... Aí eu vou até o site e olho o estatuto... Me lembro da alegria com que um dia cantamos Um lugar do caralho, do Raul Seixas e cogitamos transformar essa música no hino do Boteco... Entendo que exista a necessidade de alguns de buscar algo mais profissional no mundo da vela. Mas o Boteco1 não é profissional.  Confesso que até cogitei muitas vezes a exploração da marca que, todos sabemos, alcançou uma posição respeitável no meio náutico. Mas... não! Meu sentimento, hoje, é o de que devemos manter o Boteco 1 como ele é. Talvez com um pouco de organização e divisão de responsabilidades uma vez que há a necessidade de manter nosso ponto de encontro virtual que é o site. Isso sem mudar a característica que o tornou conhecido: ser uma improvável torcida de vela perdida no meio do país do futebol.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Transplante de esperança?

Leio a notícia no jornal: Ingleses estimam em 2 anos o prazo para realizar transplantes de útero em humanos. Meu coração acelera. As lágrimas descem descontroladas e os soluços escapam profundos. Para muitos pode parecer egoísmo. Afinal, tantas crianças necessitam de adoção! Mas quem como eu já foi muitas vezes, até de forma inconsciente, discriminada pelo fato de não ter filhos, entende perfeitamente a minha emoção. Uma mulher que não tem filhos por opção é tratada de forma diferente, até com certo respeito pela sua "coragem" em escolher não tê-los. Mas uma mulher que não os tem por impedimento físico, essa é tratada como uma mulher menor. Nossos sentimentos em relação ao tema pouco importam para os normais. Vislumbrar a possibilidade de corrigir um desvio dessa ordem me parece algo tão generosamente milagroso que minha alma se encheu de esperança. Não para mim, que já tenho 46 anos. Mas para tantas outras mulheres que poderão tirar do fundo do olhar aquele véu, aquela tristeza quase imperceptível que as acompanha todo o tempo. Ainda choro enquanto escrevo. E desejo profundamente que isso se torne possível logo. Que outras mulheres possam ter a chance de realizar esse sonho, de concretizar esse desejo de trazer uma vida dentro de si.

sábado, 17 de outubro de 2009

Preguiça...

24 dias em greve. Sem saco para fazer coisas que preciso. Sem grana para fazer coisas que quero, tipo ir para a Colômbia, minha fixação atual. Hoje, reencontro com a língua espanhola. Na livraria, larguei de lado os livros em francês que são sempre a minha prioridade e fui para os em espanhol. Escolhi o escritor colombiano Fernando Vallejo e vou começar por El fuego secreto.
Hoje descobri, graças ao Wietze, Sri Chinmoy. Leiam.

Shudhu Sundar
You are nothing but beauty, eternal beauty,
Wherever I turn my eyes.
Do You always drink the nectar of Your self-form
Residing in my eyes?
The waves of tune and sweet and melodious songs
That create heart-elevating resonance,
O Beloved, do You hear them
By using my ears?
- Sri Chinmoy

domingo, 4 de outubro de 2009

Preciso descobrir...

Como fazer para consolidar todos os meus blog em um... Vou pesquisar isso! E não posso esquecer daquele outro que iniciei Por um Rio mais limpo... Nossa! Nunca mais postei lá! Acho que posso retomar...vamos ver!

Refletindo

Um constante desconforto por ficar um tempo maior sentada ao computador me fez constatar, perplexa, que não regulava a cadeira desde 2007... Assim como o computador que desmontei e que está até hoje largado aqui. Muita coisa mudou em minha vida desde então. Creio que na última vez em que organizei a estação de trabalho aqui de casa, ainda estava com o André. Depois de tudo o que aconteceu, do período de "trevas e dor", das tentativas desastrosas de resolver tudo, das experiências equivocadas, da constatação de que teria que recomeçar do zero, reconstruir minha vida do ponto de vista emocional e financeiro e, com os problemas no trabalho, reconstruir minha vida profissional também, acho que a necessidade de ajustar a cadeira e remontar o micro desapareceu.
Agora, quando as dores da alma são quase inexistentes, quando há em mim uma vontade explícita de me abrir, de receber novas pessoas em minha vida, a desorganização, os desajustes de qualquer ordem começam a me incomodar. Volto a me cobrar insistentemente. Fico ansiosa porque não alcanço metas que estabeleço em relação a reformatar minha vida, eliminar pendências e me sentir livre de novo.
Quero que tudo esteja em ordem quando alguém novo aparecer para que eu possa me doar inteira, do jeito que gosto de fazer. Eu não gosto de relações superficiais. Minhas amizades não são superficiais. Meu amor muito menos.
Se encontro alguém merecedor da minha atenção, do meu cuidado, essa pessoa o terá de forma integral. Para que eu possa me entregar com essa paixão, preciso não ter muitas preocupações de ordem prática. E meu foco no momento é esse: eliminar o que ainda me impede de retomar minha vida normal, rescaldos do desastre.
Os últimos meses têm sido extremamente ricos para mim. Acostumada desde muito cedo ao uso indiscriminado do cheque e do cartão de crédito, hoje só pago cash. Aprendi na marra que não preciso de muletas para lidar com minhas emoções. Isso foi extremamente benéfico porque, além do consumismo em termos de compras, havia o consumismo em comida. Afogar dores no leite condensado sempre foi natural para mim desde a infância. Um comportamento que me foi ensinado, a compensação. Infelizmente isso tornou-se mais grave quando, diante do choque dos eventos envolvendo a separação, fui perdendo pouco a pouco o que tinha acumulado até então. A correção dos males que herdei ainda levará algum tempo.
Algumas pessoas acham bobagem que eu me preocupe em reequilibrar essa parte prática da minha vida antes de buscar um relacionamento sério. Eu não acho. Penso que, se realmente desejo uma relação bacana, estável, com alguém preciso estar tranqüila ou, no mínimo, ser sincera sobre as minhas limitações no momento. Porque a questão financeira é algo grave que pode afetar o bom andamento de qualquer relacionamento.
É claro que, com isso, criei mais um foco de preocupação para mim. Se não estivesse interessada em alguém, seria mais fácil. Mas há pessoas em potencial, pessoas que despertam em mim o desejo de ser alguém melhor, de me aprimorar. Pessoas cuja opinião faz diferença, cuja aprovação tem valor imenso. Pessoas que provocam e aguçam minha curiosidade, minha vontade de aprender, que me estimulam e desafiam. Pessoas com quem eu me sinto bem e a quem gosto de fazer sentirem-se bem
Nessa mistura de sensações, emoções, necessidades e realidades, retomo sonhos. Volto a sonhar com algo que estava tão perto em 2007: minha casa. Sei que agora levarei um pouco mais de tempo. Mas o fato de conseguir voltar a sonhar, me faz muito bem. E imaginar aquele fogão dos meus sonhos, na minha cozinha, a sala repleta de amigos que esperam o bolo de banana ou o brigadeiro de colher não me parece bobagem, nem me causa dor. Sei que é questão de tempo e que, mais uma vez, só depende de mim.
Estou num processo de revirar malas, caixas, pastas e gavetas. Jogar coisas fora. Decidir o que eu quero que continue a fazer parte de minha vida e o que vai para outro caminho.
Não lamento mais ter estado tão perto e ter perdido tudo, ainda que seja doloroso constatar o tamanho do meu prejuízo físico - pois estive profundamente doente e agradeço ao anjo Isabella, minha sobrinha, que me fez continuar firme ao cantar Hakuna Matata todos os dias para mim, em línguas diferentes que ela aprendia na internet, me fazendo rir loucamente -, emocional, profissional e financeiro.
Mas eu tenho um problema: sou guerreira. Quando olho tudo o que enfrentei praticamente sozinha, do espaço que ainda encontrei para me doar a quem estava tão ou mais necessitado do que eu, tudo num curtíssimo espaço de tempo e me vejo aqui, chamuscada, mais desconfiada, mas ainda viva e com vontade de sonhar, de desejar, de amar, tenho orgulho da mulher que sou. E, entre lágrimas que ainda teimam em rolar sem meu consentimento, me preparo, mais forte, para viver mais um dia dessa jornada.

domingo, 6 de setembro de 2009

Nunca é tarde...

mesmo para fazer bobagem, nunca é tarde. Todo mundo tem o direito! Eu resolvi usar parte do meu direito. Experimentei absinto. Que porrada!! álcool puro, esse troço! dizem que Van Gogh era fã dessa parada. Se é verdade, entendo a razão de ter cortado a orelha. Eu, se não tivesse ainda um mínimo de bom senso, já estaria na rua, cantando. E bastaram poucos goles para sentir o efeito. Parece que passei a noite bebendo! Vixe!!! Recomendo, com cautela. risos

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Balanço


E assim se passaram dois anos... Muita coisa rolou, Michael, meu querido amigo do Pan, está vindo morar no Rio, conheci muita gente bacana, realizei meu sonho de velejar, continuo adorando fazer parte do Boteco 1, reencontrei meus melhores amigos que estavam afastados de mim por causa do André, descobri o sofrimento profundo, aquele que deixa marcas na alma e no corpo, conheci a alegria de sobreviver a um relacionamento com um psicopata e encontrei o medo por ter vivido com esse mesmo psicopata durante quase 10 anos... Percebi que, em geral, os que nos avisam sobre algo são pessoas que nos amam de verdade. Tive pena de quem tem que conviver eternamente com a falta de controle sobre suas ações e emoções (é, André, eu te perdoeei porque sei que você não pode controlar isso, exceto sob efeito de medicação). Enfrentei a angústia de ser perseguida no trabalho, de quase deixar de acreditar na minha capacidade por causa de alguns idiotas, reconstruí minha auto-estima e confiança. Estou reconstruindo minha vida a partir dos cacos que restaram. Adiei sonhos, mas tenho certeza de que vou reencontrá-los em breve. Voltei a vibrar, não com a mesma intensidade pois a dor eliminou muito da minha leveza, mas com vontade, com a sede de quem esteve muito perto do fim. Tive a alegria de encontrar em Isabella muito mais do que uma sobrinha, mas um anjo que me acolheu em seus braços adolescentes quando a força me faltou e fiquei prostrada por dias sentindo a vida sumir de mim. Devo minha vida a ela... nunca poderei lhe pagar pelo que fez. Me olho no espelho e meu reflexo ainda hesita... Há o medo de acreditar que tudo passou. Por vezes, lágrimas escorrem involuntárias... Ainda há muito para esquecer, para sublimar. Mas estou caminhando. Com novas características, algumas das quais me irritam, como o egoísmo protetor em que me recolho algumas vezes. Mas entendo que é preciso. Amar novamente? Não sei se quero. Mas não descarto. O que quero agora é conseguir construir parte do meu sonho. Sei que ele não estava ligado ao André. A casa, com telescópio era para ele, sim, mas tambem era para mim e não vejo razão para desistir disso. Será em Paraty, em Arraial? Não sei. Sei que será. Sei também que não vou morar na Finlândia...rsrs Mas que certamente farei muitas viagens felizes a Paris ou ao Jalapão, não importa. Também vou fazer meu curso de vela. Um veleiro não está fora dos planos, nem minhas aulas de chinês, boxe e dança de salão. E o violão! Minha alma está pedindo o violão de volta!(os vizinhos, nem tanto, risos). A vida está se descortinando para mim com tantas possibilidades que tenho sentido dificuldade em me decidir por um caminho. É estranho estar livre depois de tanto tempo sendo controlada por alguém. Estou reaprendendo tanta coisa! Há um clarão que me guia, mas que também me ofusca. Ainda assim caminho, nem que seja a passos curtos. Não há mais inércia. Voltei.

domingo, 19 de julho de 2009

I'm back!!!

"Voltei, aqui é meu lugar!!!"
Tudo bem, estava sem saco para escrever sobre mim (finalmente!!! ufa!!). Cansei de atormentar meus inúmeros leitores com a minha choradeira existencial. Agora terei que arrumar outra coisa para escrever aqui.
Mas o que importa é que estou de volta, que o Rio de Janeiro continua lindo e que a foto comédia da semana foi aquela do olhar cúmplice trocado entre o Lulla e o Collor.
Meus sais, por favor!!!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Preciso fugir. Me proteger de mim... Acho que vou me refugiar novamente por uns tempos em Tuvalu. Talvez, lá, consiga reordenar minha alma e voltar a achar que algo faz sentido e tem razão de ser.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

De novo

Acordo com a notícia do avião desaparecido da Air France. Sábado, a imagem apareceu clara para mim mas, como costumo fazer quando isso acontece, bloqueei esses pensamentos. O que posso fazer nessa hora além de esperar que nada se concretize? A dor que sinto é imensa, é como se carregasse todas as dores do mundo sobre mim. O que eu posso fazer? Uma palavra, uma frase, uma pessoa dispara esse processo. Pode ser algo bom ou ruim, mas nada em que possa interferir. Entào, eu pergunto, para quê? É um dom? Não... é um tormento quando acontece. Como em outros momentos, só posso chorar.

sábado, 9 de maio de 2009

Feliz dia das Mães

Não ter filhos é uma merda. Uma mulher que não tem filhos, ainda hoje é tratada como cidadã de segunda classe. Ninguém quer saber a razão. Você não pariu e pronto. É uma incompetente, uma pessoa sem valor. Até a família te trata diferente. Tua mãe te trata diferente e nem percebe. Não percebe a tua dor. Não percebe o teu sofrimento por não ter podido realizar um sonho, talvez o maior sonho da tua vida. A sociedade, de modo geral, acha que foi tua escolha. Está se lixando para os motivos. Você perdeu o útero? Ah! Você deve ter feito alguma merda para que isso acontecesse! Ou, como já ouvi, - Nossa! você se deixou mutilar!!! É... até isso eu já ouvi. Ninguém pensa na dor que sinto quando vejo uma barriga enorme na minha frente, uma mulher com aquela expressão que só quem engravida tem. Uma expressão que muitas e muitas vezes imaginei carregar no meu rosto um dia. Algumas pessoas devem achar que é falta de consideração minha quando nào faço visitas logo após o parto. Não faço porque dói, me machuca, me fere profundamente. Lido bem com a gravidez das pessoas, ajudo, tranquilizo, apóio. Mas depois... aqueles primeiros momentos de descoberta da mãe com seu filho, aquele encontro mágico, aquela cumplicidade e entendimento que se estabelece desde o primeiro instante, isso eu não consigo... Eu sofro. E aí decidi que só visito depois que passa esse momento de encantamento. Lá pelos 6 anos de idade...rs Mas não significa que ame menos minhas amigas, pelo contrário. Apenas quero poupá-las da minha tristeza que não consigo esconder. Não quero macular um momento tão sagrado
na vida, com o meu sofrimento.
Hoje sei que não tem mais jeito. Até um tempo atrás esperava que mais um milagre da ciência me devolvesse a capacidade de parir. A gente se ilude para minimizar a dor. Agora só posso desejar que as pessoas sejam mais generosas com aquelas mulheres que não puderam ter filhos. Dificilmente essa é a escolha de uma mulher. Então, antes de agredir e condenar uma mulher sem filhos, procure conhecê-la e descobrir suas razões.

Não a machuque mais ainda.

Feliz dia das Mães.

Solidão


Tenho tentado me acostumar com a idéia de que não vou mais me envolver seriamente com quem quer que seja. Não vejo essa possibilidade. Já me encantei com algumas pessoas nos últimos tempos. Mas não consigo me ver com elas. Algumas até tentaram me conquistar, mas a sensação que tenho é que não tenho mais nada a oferecer a alguém. Tenho um coração estéril, um olhar tristonho e uma maldita desconfiança herdada do relacionamento com André... e isso não serve.

Queria voltar a sentir a alegria de estar apaixonada, de confiar cegamente, de me largar numa relação, amando loucamente. Acho que nunca mais serei assim. É foda, isso.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Sabe...

...quando nada faz muita diferença? Quando "tanto faz" é a melhor coisa em que você consegue pensar? Quando "dane-se!", se torna algo normal?
Pois é... essa sou eu hoje.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Uhuuu!! Fim de semana de In Port!!


E está chegando o grande momento: sábado tem In port Race e vou ver os barcões navegando juntos! Seria ideal se pudesse estar em um deles... imagino a emoção!! Hoje (ontem) teve o lançamento do livro de fotos sobre o Brasil1, no stand da Volvo. Delícia de ambiente! larguei a mochila sobre a mesa e fui pegar autógrafos, voltei uma hora depois e ela estava lá!!!! Torben e tripula, os amores de sempre. Marcelo Ferreira, playboy, sempre simpático, vai estar no Delta Loyd com o Bochecha. Lars, toda a minha admiração para esse cara. Estará nas Olimpíadas. Não estou falando dos jogos para-olímpicos, mas das Olimpíadas! Show!

E fica aqui um sonho: que o investimento de Eike Baptista na Marina seja intenso, que ele consiga fazer o poder público entender a importância que uma marina moderna terá para o Rio de Janeiro, trazendo mais eventos e injetando muita grana na economia da Cidade. Se ele quiser me contratar para trabalhar nisso, topo com o maior prazer!

E vamos que vamos, que daqui a pouco a galera de SP está chegando e terei um dia corrido. E sábado, binóculo na mão, vou ver a Inport com a galera do Boteco1 no Pão de Açúcar. Reccomendo!!!

sábado, 28 de março de 2009

Volvo Ocean Race


E cá estou de novo mergulhada na VOR, que está fazendo sua parada por aqui. Adoro ir para a Marina acompanhar o movimento, ouvir a galera cntar sobre as velejadas e me imaginar num veleiro imenso. Quem sabe um dia?? Até dia 12, terei bastante tempo para curtir esse mundo que a cada dia me fascina mais. Um dia vou ter meu veleiro...
Não será essa máquina de velejar aí da foto, que acaba de completar um trajeto de mais de 12mn, da China o Rio de Janeiro, um  top de linha, mas um veleiro bacaninha, que poderá me levar para praias vazias e gostosas, que me fará conhecer lugares e pessoas incríveis... Sonhar não custa nada, né?

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A próposito, falando de VOR. O que a prefeitura do Rio tem na cabeça, colocando um stand 2 X 2, num evento internacional???? O que eles pensaram ao não determinar policiamento para a passarela da Marina da Glória até que os ladrões da área iniciassem os trabalhos???? Sinceramente, esse prefeitinho é um deboche!!

domingo, 15 de março de 2009

De volta...

Desde janeiro sem postar! Que vexame!!! Mas fevereiro foi tão bom e tão curto! Não me lembro de tantos dias felizes em sequencia na minha vida... Convivendo com os amigos, resolvendo pendências do trabalho - é!!! finalmente!!! mudei de área e estou me dedicando a ser a melhor profissional possível. Porque eu mereço e as pessoas que me acolheram também -,  muitos blocos de carnaval, muita praia e muita esperança.
Agora é hora de novas iniciativas. Decidir se vou fazer cursos para o trabalho ou para meu prazer. Voltar a transformar o trabalho num prazer e sair sorrindo como sempre fiz. Comprar sapatos altos e fazer musculação porque meu lado perua exige... e, para meu desespero, abriu em SP uma loja de um cara que faz lindos sapatos com saltos altíssimos e solas vermelhas e um preço indecente... preciso de um...risos Futilidade total!
Mas eu sou assim, meio menina, meio moleque, um pouco perua, meio louqinha... Vixe!! Que propaganda negativa!!! risos

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Mas...

... o que me irrita e enoja é a falta de transparência, de objetividade, de responsabilidade, de coragem, mesmo Ninguém assume nada.

 

 

Lutando...

... para não chorar. Meus olhos ardendo das lágrimas contidas. Está foda agüentar essa situação. Tento me desligar, mas me dói tanto ser impedida de trabalhar! Vir aqui todos os dias e ficar isolada de tudo durante 8 horas, vendo as coisas aconteceram à minha volta. Fui criticada porque cumpri com meu papel e atendi ao chamado de outra equipe. Caramba! Sou paga para trabalhar!! O que estão fazendo é mais que assédio moral, é tortura psicológica... Principalmente porque para mim, que nunca fiz corpo mole, é um pavor estar sem tarefas para cumprir. Acho que vou ter que procurar o RH e pedir que me mandem para outra área da empresa já que é visível a determinação em me prejudicar, pois já entrei em contato com várias pessoas dentro do mesmo setor e não sou liberada para sair. Assim é dureza e fico me perguntando o que ainda estou fazendo aqui. Tudo isso porque critiquei um processo que estava sendo implantado de forma equivocada... Na verdade, às vezes acho que essa picuinha é anterior e eu não tinha percebido. Tenho ouvido tantas barbaridades que já começo a achar tudo possível. Para quê tanto esforço e dedicação?

É duro ser uma pessoa que leva a sério o que faz. Principalmente quando se trabalha numa área tão política.

 

 

domingo, 25 de janeiro de 2009

De volta


Esqueci de registrar aqui minha felicidade por voltar a velejar. Terça passada, dia 20, feriado, fui com Jaime e Wietze velejar. Sinto uma paz imensa quando estou num barco. Preciso tirar minha licença e começar a me dedicar mais...
O passeio foi delicioso, com um bom banho de chuva no final. Fiquei imensamente feliz.
Obrigada, pelo convite, meninos!

Menina do Ar

Mas aí eu vou no blog da Dorinha, minha sobrinha de 2 anos - chegando nos 3 -, e leio o seguinte relato da mãe:

Sexta-feira, Janeiro 23, 2009
Contando segredo:
Agora vira a outra orelha que esta já tá cheia.

Caio na gargalhada e a vida me parece mais fácil.

Dedo na ferida - um pequeno brainstorming


A imagem da minha cama esta manhã reflete o que é minha vida nesse momento: nada está no lugar que devia. Uma péssima propaganda para mim..risos
Me pergunto se há um lugar certo para as coisas estarem... para algumas, talvez, outras não sei. Há uma pessoa certa para amar? Há um grupo certo para conviver? Há um trabalho adequado ao nosso espírito? São tantas perguntas... Mas creio que, no fundo, cada coisa tem seu lugar, seu momento. Ou eu não estaria tão perdida a essa altura da vida. Especialmente eu, que sempre tentei fazer tudo certinho, pelas regras... Tudo bem que esse processo não se iniciou por escolha minha, é fruto de uma porrada... Mas acho que em algum ponto devo ter errado a mão... É eu me cobro prá caramba.
Nesse pouco mais de um ano em que minha vida virou do avesso, eu ando buscando mais que maneiras de sobreviver. Tenho tentado me reinventar e isso não acontece de uma hora para outra. Dói. Antônio, que faz parte desse meu processo de confusão, já me disse que estou meio perdida. Concordo com ele. Preciso terminar a limpeza que comecei em minha vida. Tirei muitos esqueletos do armário e ainda não joguei todos fora. Deveria ser mais fácil para mim, que perdi nào só a organizaçào emocional, mas também a financeira. Estou tão ferrada, que escolher novos caminhos não deveria ser difícil, pois não tenho a que me apegar. Mas não estou fazendo meu trabalho de casa direito. A merda da timidez atrapalha. Atrapalha em tudo. Eu travo. Só de vez em quando bate um santo aqui que me faz explodir como lava em vulcão aparentemente inativo. Aí pode ser um desastre. Se o vulcão só solta cinzas, tudo bem. Mas se a lava escorre... uaau!!!
Mais uma vez não vou chegar a conclusão nenhuma. Se bem que acho que expor minha desorganização é um avanço. Agora preciso ter coragem de atacá-la e retomar o controle da minha vida.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Quero definição

Mais um dia de nada para fazer... É pura maldade e incompetência tratar um funcionário dessa forma. Se há problemas entre o funcionário e seu gestor imediato, que o gestor chame o funcionário e converse, pois este é seu papel. Deixar o funcionário sem trabalho denota incapacidade para gerir pessoas, mesquinharia, falta de interesse nos resultados da empresa e má-fé. Especialmente se considerarmos o motivo: retaliação por eu ter protestado contra uma situação. Aqui, não gostam de quem raciocina. Querem vacas de presépio, sempre dizendo sim.

Espero que me transfiram logo de setor para que eu possa ter tranqüilidade e retomar meu caminho. São seis meses de ostracismo por conta do isolamento a que estou sendo submetida. Seis meses em que, com dificuldade, pude me manter relativamente atualizada com o que está acontecendo na área. Seis meses em que vejo colegas atolados de trabalho e sou impedida de ajudá-los. Assédio moral? Claro!  Mas resolvi não comprar essa briga agora, embora o sindicato e o serviço de saúde tenham me dito para fazê-lo.

Estou fazendo terapia desde novembro para agüentar a pressão e ter onde desabafar minha raiva e frustração. É muito duro saber-se competente e ser retirada bruscamente daquilo que você optou por fazer. Da atividade em que você se empenhou por tanto tempo, prejudicando, inclusive, sua vida pessoal. Ver o projeto pelo qual você abriu mão até de promoções e estudou tanto tocado por outras mãos.

Agora, tudo o que quero é uma definição. Não me querem aqui? Ótimo! Então me transfiram de setor. Ao contrário de muitos que se acomodam, eu corro atrás e não temo o desafio de recomeçar. Eu só quero poder fazer isso logo. Quero poder planejar meus cursos, ampliar minhas competências, mas, para isso, preciso saber meu destino.

Já me fizeram perder tempo demais.

 

 

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Hoje é um dia especial

É especial porque tive um dia maravilhoso, como há muito não tinha. Aliás eu tive uma semana maravilhosa, contando a partir do meu aniversário, dia 13. Absoltamente espetacular. Estou aqui, agora, morrendo de fome e cansada depois de velejar, coisa que me faz imensamente feliz. Estou mais feliz por ver o carinha, a cujo discurso eu assisti encantada anos atrás, assumindo a presidência dos EUA e trazendo para o mundo uma lufada de esperança. Estou mais feliz ainda porque estou tranquila e segura. E isso é muito bom.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Aniversário Porreta!!!

Esse negócio do trabalho, do assédio está me perturbando tanto que não comentei sobre a comemoração do meu aniversário ontem. Almocei com Lan, Claudinha, Tatiana e Lisandra. Só gente bacana, de quem gosto muito. À tarde, o tradicional bolo, de chocolate e morangos, como gosto. À noite, Lamas. Com uma taxa de comparecimento que eu não esperava e que me deixou muito feliz. Saí de lá quase 3 da manhã, feliz feito pinto no lixo.
Minhas sobrinhas, Lia e Dora e meu irmão Felipe me mandaram um vídeo lindo, que aqueceu meu coração.
Um aniversário feliz e porreta!!
Agradecimentos especiais para a minha personal party organizer que juntou aquele monte de gente, de todas as praias que ando numa só mesa de bar. Carlota, te amo, irmã!!!!

Tá fogo..

Não sei se vou aguentar muito tempo mais. Estou considerando seriamente a possibilidade de denunciar assédio moral. O advogado afirmou que está totalmente configurado. Tenho as imagens do meu isolamento. Os registros feitos no blog funcionam como um histórico de tudo a que venho sendo submetida. É tudo tão podre e baixo!! Lamento que a empresa que tanto admiro tenha em suas chefias gente capaz desse tipo de atitude. Hoje saí pouco depois das 18hs porque não conseguia mais segurar o choro. É doloroso. Especialmente porque me dediquei tanto ao setor. Mas não fui puxa-sacos e isso muda tudo.

meu irmão encontra meu pai

Lindo post escrito por meu querido irmão Felipe sobre o papai.
http://paidemenina.blogspot.com/2008/11/ih-o-cara-meu.html

Auto-ajuda

Saí agoniada da CAIXA para comprar um livro qualquer de auto-ajuda que me auxiliasse a lidar com a situação horrível de assédio moral que estou vivendo aqui. Por causa da frase seguinte, voltei com " A descoberta do mundo", de Clarice Lispector e com um sorriso nos lábios: Olhando para o céu fiquei tonta de mim mesma.
Eu vou olhar para o céu e ficar tonta de mim mesma. Isso pode não ser racional mas faz a alma sorrir.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Highlander

Sempre achei que trabalhar na Caixa era para highlanders...risos Mas a situação que estou vivendo há meses me faz ter certeza. Já devo ter comentado aqui...passamos por mudanças no setor... muitas e que seriam ótimas se bem aplicadas, pois estaríamos tirando um atraso enorme em termos de gestão. Apoiei desde o princípio. Animada, investi meu tempo e dinheiro para me preparar. Quando me pediram para adiar uma cirurgia, topei. Participei de diversas reuniões, incentivei os colegas reticentes. E aí, de uma hora para outra, surpresa! Você não vai mais fazer isso, vai fazer aquilo porque você tem um diploma de advogada. Eu disse: como é? Esse setor não está relacionado ao Direito e se eu quisesse trabalhar com Direito, nào estaria na área de tecnologia, estaria no jurídico. Mas você tem que ir. Eu, filha de milico que sou, e por querer que a cosa andasse e desse certo, fui. Ao começar, mais indignação. Nos foram atribuídas responsabilidades que não deveriam e para as quais não teríamos qualquer tipo de respaldo ou garantia. Protestei, a princípio calmamente. Fui ignorada. Aí me irritei. Falei mais alto. Me ouviram e me mandaram calar a boca. Disse que não calava porque nunca tinha sido censurada e não aceitaria sê-lo daquela forma. Começou, então, meu "calvário". Desfizeram o tal setor, alocaram as outras pessoas em outros grupos e me isolaram fisicamente do grupo. Estoicamente aguardei. Não falei nada. Em agosto passado resolveram me "dar uma oprtunidade". Eu teria 15 dias para aprender uma nova função. Foi combinado que neste período eu só estudaria. Topei, porque nunca fujo de desafio. Cumpri minha parte e fui além. Porque, desrespeitando o combinado que era eu apenas estudar durante 15 dias, recebi uma série de tarefas, todas com prazo apertado e com um certo grau de complexidade. Além disso, subitamente passei a ser figura indispensável em certas reuniões. Qual o resultado? entreguei as tarefas, sim. Todas e no prazo. Aprendi as novas funções. Participei das reuniões. No final ouvi, que não tinha entregue as tarefas, o que pude desmentir pois o email registrou cada entrega e meus questionamentos para eventuais correções necessárias que nunca foram respondidos. Me disseram, então, que eu não tinha perfil para a tal área e que decidiriam o que fazer comigo. Eu entào me enchi. Liguei para o médico, marquei a cirurgia adiada no início do ano e fui. Agora tem pouco mais de uma semana que voltei. Dá pena de ver um setor que funcionava de forma dinâmica estar daquele jeito, cheio de gente tensa, de cara amarrada e com medo. Continuo isolada do grupo, enquanto vejo colegas atolados de trabalho que eu poderia estar fazendo tranquilamente, aliviando a carga deles. Passo 8 horas do meu dia, tentando não enlouquecer. Estudo, leio, quando não existe nenhum "gestor" prestando atenção, ajudo a quem posso, pois não quero prejudicar ninguém. E me pergunto: o que tem na cabeça um cidadão que acha melhor manter um funcionário capacitado sem fazer nada, enquanto todos estão cheios de trabalho, por pura raiva, pura picuinha? Ele realmente acredita que será mais respeitado por isso? Ele se acha preparado para ter o respeito de um grupo e gerí-lo com atitudes desse tipo, que prejudicam o grupo e a empresa??? Cara, só sendo highlander para suportar. Eu não gosto nem de imaginar o que vem pela frente. ãs vezes penso que ser puxa-saco seria mlehor..risos pleo menos não estaria nessa situação. Mas também não conseguiria dormir à noite em paz. Sei que sou capaz e que estou sendo mesquinhamente prejudicada. Mas não vou brigar. Vou esperar o próximo movimento. E aí decido a intensidade com que usarei minha espada. Highlander.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

don't worry, be happy

Essa é a política que estou tentando adotar. Vou para o trabalho de manhã e procuro não pensar no que estão me fazendo passar há meses, sem me dar o que fazer, sobrecarregando os colegas, vendo tudo parado,  as pessoas - antes tão vibrantes -, insatisfeitas, infelizes e com medo. Tenho a sensção cada vez mais forte de que querem que eu peça para sair, que entregue meu cargo. POdem desistir. Ou justificam a minha suposta incompetência de forma técnica e objetiva e me tiram o cargo na marra ou não terão nada.
Não precisa ser gênio para ver que há algo errado e não é com a equipe. Pena. 
Todos perdem. Perdem as pessoas, que curtiam tanto o que faziam e agora se sentem mal, perde a empresa, que tem gente produzindo mal, perde o cliente, que será mal atendido. Mas a política leva a empresa a situações desse tipo, onde o profissionalismo perde para o paternalismo, para as indicações... é triste, isso.
Vou tentar fazer o que todos me dizem para fazer: don't worry, be happy!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

De repente...

Coração pequenininho e só penso em pedir aos deuses proteção para a minha família. É pessoal aí de cima, por favor, uma olhada especial nos meus irmãos e famílias. Depois vocês cuidam de mim, quando der. Se eles estiverem bem, eu fico bem.

domingo, 4 de janeiro de 2009

De novo

É ano novo. Mas o que é mesmo ano novo? Eu ainda não sei. Acho que é algo tipo maracutaia.