sábado, 28 de novembro de 2009
Sonhos
Mais ou menos 2 semanas atrás, registrei que estava sonhando e, imediatamente ao acordar, anotei cada detalhe de que me lembrava. Fiquei tão maravilhada e feliz, tão encantada que quase não cabia em mim de alegria. Na mesma hora, senti medo. Medo de ser apenas um pequeno momento em que relaxei o suficiente para permitir ao meu inconsciente "brincar".
Mas, com intenso prazer, acordo a cada dia com mais lembranças de sonhos. E, ainda que alguns não sejam muito bons, para mim são inestimáveis. São um claro sinal de que eu estou voltando a ser feliz.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Camba, Elisa!
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Transplante de esperança?
sábado, 17 de outubro de 2009
Preguiça...
Hoje descobri, graças ao Wietze, Sri Chinmoy. Leiam.
Shudhu Sundar
You are nothing but beauty, eternal beauty,
Wherever I turn my eyes.
Do You always drink the nectar of Your self-form
Residing in my eyes?
The waves of tune and sweet and melodious songs
That create heart-elevating resonance,
O Beloved, do You hear them
By using my ears?
- Sri Chinmoy
domingo, 4 de outubro de 2009
Preciso descobrir...
Refletindo
Agora, quando as dores da alma são quase inexistentes, quando há em mim uma vontade explícita de me abrir, de receber novas pessoas em minha vida, a desorganização, os desajustes de qualquer ordem começam a me incomodar. Volto a me cobrar insistentemente. Fico ansiosa porque não alcanço metas que estabeleço em relação a reformatar minha vida, eliminar pendências e me sentir livre de novo.
Quero que tudo esteja em ordem quando alguém novo aparecer para que eu possa me doar inteira, do jeito que gosto de fazer. Eu não gosto de relações superficiais. Minhas amizades não são superficiais. Meu amor muito menos.
Se encontro alguém merecedor da minha atenção, do meu cuidado, essa pessoa o terá de forma integral. Para que eu possa me entregar com essa paixão, preciso não ter muitas preocupações de ordem prática. E meu foco no momento é esse: eliminar o que ainda me impede de retomar minha vida normal, rescaldos do desastre.
Os últimos meses têm sido extremamente ricos para mim. Acostumada desde muito cedo ao uso indiscriminado do cheque e do cartão de crédito, hoje só pago cash. Aprendi na marra que não preciso de muletas para lidar com minhas emoções. Isso foi extremamente benéfico porque, além do consumismo em termos de compras, havia o consumismo em comida. Afogar dores no leite condensado sempre foi natural para mim desde a infância. Um comportamento que me foi ensinado, a compensação. Infelizmente isso tornou-se mais grave quando, diante do choque dos eventos envolvendo a separação, fui perdendo pouco a pouco o que tinha acumulado até então. A correção dos males que herdei ainda levará algum tempo.
Algumas pessoas acham bobagem que eu me preocupe em reequilibrar essa parte prática da minha vida antes de buscar um relacionamento sério. Eu não acho. Penso que, se realmente desejo uma relação bacana, estável, com alguém preciso estar tranqüila ou, no mínimo, ser sincera sobre as minhas limitações no momento. Porque a questão financeira é algo grave que pode afetar o bom andamento de qualquer relacionamento.
É claro que, com isso, criei mais um foco de preocupação para mim. Se não estivesse interessada em alguém, seria mais fácil. Mas há pessoas em potencial, pessoas que despertam em mim o desejo de ser alguém melhor, de me aprimorar. Pessoas cuja opinião faz diferença, cuja aprovação tem valor imenso. Pessoas que provocam e aguçam minha curiosidade, minha vontade de aprender, que me estimulam e desafiam. Pessoas com quem eu me sinto bem e a quem gosto de fazer sentirem-se bem
Nessa mistura de sensações, emoções, necessidades e realidades, retomo sonhos. Volto a sonhar com algo que estava tão perto em 2007: minha casa. Sei que agora levarei um pouco mais de tempo. Mas o fato de conseguir voltar a sonhar, me faz muito bem. E imaginar aquele fogão dos meus sonhos, na minha cozinha, a sala repleta de amigos que esperam o bolo de banana ou o brigadeiro de colher não me parece bobagem, nem me causa dor. Sei que é questão de tempo e que, mais uma vez, só depende de mim.
Estou num processo de revirar malas, caixas, pastas e gavetas. Jogar coisas fora. Decidir o que eu quero que continue a fazer parte de minha vida e o que vai para outro caminho.
Não lamento mais ter estado tão perto e ter perdido tudo, ainda que seja doloroso constatar o tamanho do meu prejuízo físico - pois estive profundamente doente e agradeço ao anjo Isabella, minha sobrinha, que me fez continuar firme ao cantar Hakuna Matata todos os dias para mim, em línguas diferentes que ela aprendia na internet, me fazendo rir loucamente -, emocional, profissional e financeiro.
Mas eu tenho um problema: sou guerreira. Quando olho tudo o que enfrentei praticamente sozinha, do espaço que ainda encontrei para me doar a quem estava tão ou mais necessitado do que eu, tudo num curtíssimo espaço de tempo e me vejo aqui, chamuscada, mais desconfiada, mas ainda viva e com vontade de sonhar, de desejar, de amar, tenho orgulho da mulher que sou. E, entre lágrimas que ainda teimam em rolar sem meu consentimento, me preparo, mais forte, para viver mais um dia dessa jornada.
domingo, 6 de setembro de 2009
Nunca é tarde...
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Balanço
domingo, 19 de julho de 2009
I'm back!!!
sexta-feira, 12 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
De novo
sábado, 9 de maio de 2009
Feliz dia das Mães
na vida, com o meu sofrimento.
Hoje sei que não tem mais jeito. Até um tempo atrás esperava que mais um milagre da ciência me devolvesse a capacidade de parir. A gente se ilude para minimizar a dor. Agora só posso desejar que as pessoas sejam mais generosas com aquelas mulheres que não puderam ter filhos. Dificilmente essa é a escolha de uma mulher. Então, antes de agredir e condenar uma mulher sem filhos, procure conhecê-la e descobrir suas razões.
Solidão
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Sabe...
Pois é... essa sou eu hoje.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Uhuuu!! Fim de semana de In Port!!
sábado, 28 de março de 2009
Volvo Ocean Race
E cá estou de novo mergulhada na VOR, que está fazendo sua parada por aqui. Adoro ir para a Marina acompanhar o movimento, ouvir a galera cntar sobre as velejadas e me imaginar num veleiro imenso. Quem sabe um dia?? Até dia 12, terei bastante tempo para curtir esse mundo que a cada dia me fascina mais. Um dia vou ter meu veleiro...
domingo, 15 de março de 2009
De volta...
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Mas...
... o que me irrita e enoja é a falta de transparência, de objetividade, de responsabilidade, de coragem, mesmo Ninguém assume nada.
Lutando...
... para não chorar. Meus olhos ardendo das lágrimas contidas. Está foda agüentar essa situação. Tento me desligar, mas me dói tanto ser impedida de trabalhar! Vir aqui todos os dias e ficar isolada de tudo durante 8 horas, vendo as coisas aconteceram à minha volta. Fui criticada porque cumpri com meu papel e atendi ao chamado de outra equipe. Caramba! Sou paga para trabalhar!! O que estão fazendo é mais que assédio moral, é tortura psicológica... Principalmente porque para mim, que nunca fiz corpo mole, é um pavor estar sem tarefas para cumprir. Acho que vou ter que procurar o RH e pedir que me mandem para outra área da empresa já que é visível a determinação em me prejudicar, pois já entrei em contato com várias pessoas dentro do mesmo setor e não sou liberada para sair. Assim é dureza e fico me perguntando o que ainda estou fazendo aqui. Tudo isso porque critiquei um processo que estava sendo implantado de forma equivocada... Na verdade, às vezes acho que essa picuinha é anterior e eu não tinha percebido. Tenho ouvido tantas barbaridades que já começo a achar tudo possível. Para quê tanto esforço e dedicação?
É duro ser uma pessoa que leva a sério o que faz. Principalmente quando se trabalha numa área tão política.
domingo, 25 de janeiro de 2009
De volta
Esqueci de registrar aqui minha felicidade por voltar a velejar. Terça passada, dia 20, feriado, fui com Jaime e Wietze velejar. Sinto uma paz imensa quando estou num barco. Preciso tirar minha licença e começar a me dedicar mais...
O passeio foi delicioso, com um bom banho de chuva no final. Fiquei imensamente feliz.
Obrigada, pelo convite, meninos!
Menina do Ar
Sexta-feira, Janeiro 23, 2009
Contando segredo:
Agora vira a outra orelha que esta já tá cheia.
Caio na gargalhada e a vida me parece mais fácil.
Dedo na ferida - um pequeno brainstorming
A imagem da minha cama esta manhã reflete o que é minha vida nesse momento: nada está no lugar que devia. Uma péssima propaganda para mim..risos
Me pergunto se há um lugar certo para as coisas estarem... para algumas, talvez, outras não sei. Há uma pessoa certa para amar? Há um grupo certo para conviver? Há um trabalho adequado ao nosso espírito? São tantas perguntas... Mas creio que, no fundo, cada coisa tem seu lugar, seu momento. Ou eu não estaria tão perdida a essa altura da vida. Especialmente eu, que sempre tentei fazer tudo certinho, pelas regras... Tudo bem que esse processo não se iniciou por escolha minha, é fruto de uma porrada... Mas acho que em algum ponto devo ter errado a mão... É eu me cobro prá caramba.
Nesse pouco mais de um ano em que minha vida virou do avesso, eu ando buscando mais que maneiras de sobreviver. Tenho tentado me reinventar e isso não acontece de uma hora para outra. Dói. Antônio, que faz parte desse meu processo de confusão, já me disse que estou meio perdida. Concordo com ele. Preciso terminar a limpeza que comecei em minha vida. Tirei muitos esqueletos do armário e ainda não joguei todos fora. Deveria ser mais fácil para mim, que perdi nào só a organizaçào emocional, mas também a financeira. Estou tão ferrada, que escolher novos caminhos não deveria ser difícil, pois não tenho a que me apegar. Mas não estou fazendo meu trabalho de casa direito. A merda da timidez atrapalha. Atrapalha em tudo. Eu travo. Só de vez em quando bate um santo aqui que me faz explodir como lava em vulcão aparentemente inativo. Aí pode ser um desastre. Se o vulcão só solta cinzas, tudo bem. Mas se a lava escorre... uaau!!!
Mais uma vez não vou chegar a conclusão nenhuma. Se bem que acho que expor minha desorganização é um avanço. Agora preciso ter coragem de atacá-la e retomar o controle da minha vida.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Quero definição
Mais um dia de nada para fazer... É pura maldade e incompetência tratar um funcionário dessa forma. Se há problemas entre o funcionário e seu gestor imediato, que o gestor chame o funcionário e converse, pois este é seu papel. Deixar o funcionário sem trabalho denota incapacidade para gerir pessoas, mesquinharia, falta de interesse nos resultados da empresa e má-fé. Especialmente se considerarmos o motivo: retaliação por eu ter protestado contra uma situação. Aqui, não gostam de quem raciocina. Querem vacas de presépio, sempre dizendo sim.
Espero que me transfiram logo de setor para que eu possa ter tranqüilidade e retomar meu caminho. São seis meses de ostracismo por conta do isolamento a que estou sendo submetida. Seis meses em que, com dificuldade, pude me manter relativamente atualizada com o que está acontecendo na área. Seis meses em que vejo colegas atolados de trabalho e sou impedida de ajudá-los. Assédio moral? Claro! Mas resolvi não comprar essa briga agora, embora o sindicato e o serviço de saúde tenham me dito para fazê-lo.
Estou fazendo terapia desde novembro para agüentar a pressão e ter onde desabafar minha raiva e frustração. É muito duro saber-se competente e ser retirada bruscamente daquilo que você optou por fazer. Da atividade em que você se empenhou por tanto tempo, prejudicando, inclusive, sua vida pessoal. Ver o projeto pelo qual você abriu mão até de promoções e estudou tanto tocado por outras mãos.
Agora, tudo o que quero é uma definição. Não me querem aqui? Ótimo! Então me transfiram de setor. Ao contrário de muitos que se acomodam, eu corro atrás e não temo o desafio de recomeçar. Eu só quero poder fazer isso logo. Quero poder planejar meus cursos, ampliar minhas competências, mas, para isso, preciso saber meu destino.
Já me fizeram perder tempo demais.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Hoje é um dia especial
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Aniversário Porreta!!!
Minhas sobrinhas, Lia e Dora e meu irmão Felipe me mandaram um vídeo lindo, que aqueceu meu coração.
Um aniversário feliz e porreta!!
Agradecimentos especiais para a minha personal party organizer que juntou aquele monte de gente, de todas as praias que ando numa só mesa de bar. Carlota, te amo, irmã!!!!
Tá fogo..
meu irmão encontra meu pai
http://paidemenina.blogspot.com/2008/11/ih-o-cara-meu.html
Auto-ajuda
Eu vou olhar para o céu e ficar tonta de mim mesma. Isso pode não ser racional mas faz a alma sorrir.