quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Consolo na Praia

Li esse poema aos 19, 20 anos... talvez menos... Está marcado no livro. Li sorrindo. Tornou-se um mantra nos momentos difíceis. E foram muitos os momentos em que Drummond me consolou.Vamos, não chores! A infância está perdida, a mocidade está perdida, mas a vida não se perdeu...

http://www.youtube.com/v/gN5v5Cl7-E4?version=3&autohide=1&autohide=1&showinfo=1&feature=share&autoplay=1&attribution_tag=5RouChI3RQsezJ3Myf_X1w

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Desocupação da Câmara: Sem mandado e com ordem do governador, PM ataca p...


Brasil 2013. Rio de Janeiro. Democracia????????????

PROFESSORES À PALMATÓRIA - População do Rio de Janeiro está sendo triturada pela PM





O Rio de Janeiro está acuado pela tropa criminosa que serve ao Governador Sérgio Cabral, ignorando direitos constitucionais e praticando crimes impunemente. O Estado está sem comando. A polícia faz o que quer e agride aos cidadãos sempre que acha que deve. Estamos vivendo algo próximo do estado de exceção, desde Junho de 2013.

PROFESSORES À PALMATÓRIA - População do Rio de Janeiro está sendo triturada pela PM





O Rio de Janeiro está acuado pela tropa criminosa que serve ao Governador Sérgio Cabral, ignorando direitos constitucionais e praticando crimes impunemente. O Estado está sem comando. A polícia faz o que quer e agride aos cidadãos sempre que acha que deve. Estamos vivendo algo próximo do estado de exceção, desde Junho de 2013.

domingo, 22 de setembro de 2013

sick

tem algo errado.
as inúmeras vezes em que tive que dar a volta por cima me fazem ter medo de buscar ajuda.
tenho me sentido cansada e fraca.
estou com medo.

sábado, 21 de setembro de 2013

Queria muito me apaixonar.
Acho um desperdício não poder dedicar esse meu potencial de amar a alguem e trocar experiências.
Mas não dá para encomendar um amor....
Infelizmente.

domingo, 28 de julho de 2013

Abençoada

Assim me sinto.
Fazer o que, se passar uma semana andando pelo meio de peregrinos alegres me fez bem?
Não houve um dia sequer que sua presença não me trouxesse um sorriso aos lábios. E tive uma imensa alegria ao me deparar com um grupo de chineses, sabendo da dificuldade que é ser católico na China.
Se eu sou católica? Não. A Igreja me repeliu faz tempo. Eu fui batizada, sim. Mas não passou disso. Tentei, mas minha curiosidade e o caráter inquieto não se alinharam à Igreja de então.
Mas continuei indo à uma missa ou outra ao longo da vida. Ou a casamentos. Ou, simplesmente, me abrigando numa Igreja, em geral Santa Rita, com quem tenho uma história daquelas que não se explica, para chorar livremente sempre que preciso.
Eu gosto dos rituais católicos. Adoro os templos. Sei que tudo isso envolve séculos de exploração, de atos ilegais  e amorais. Mas me emociona, me seduz.
A fé me emociona.
Eu gostaria de ser capaz desse grau de entrega. Torna a vida menos dolorida.
Nesses últimos dias, mesmo com o feriado concedido pela prefeitura para a cidade por conta da passagem do Papa para a Jornada Mundial da Juventude, decidi ficar em casa. E fiquei em casa por um motivo muito especial. Minha mãe. Católica, filha de Maria (por isso me chamo Elisa Maria), que se afastou da Igreja por amor a meu pai.
Fiquei em casa e, com ela, acompanhei emocionada os eventos em que o papa esteve presente. Ninguém vai poder viver a emoção que vivi nesses dias, guardar a lembrança da alegria de minha mãe ao relatar que, saindo de casa para ir ao médico, a rua tinha sido fechada para a passagem do Papa Francisco e ela pode vê-lo. Assistir com ela pela tv a cada missa, cada discurso.
Compartilhar o abraço na missa do Envio.
Sou grata por esses momentos. Não importa a quem. Esse sentimento de plenitude, de alegria, de completude, só pode ser gratidão.
E se ter a sorte de poder viver esses momentos, de ter essas experiências se encaixa em alguma definição, á palavre é benção.
E assim me sinto.
Abençoada.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Flash

Subitamente tudo me pesou.
A velocidade dos acontecimentos desceu sobre mim de uma forma tão espetacular e intensa que não consegui mais processar tanta informação.
Na minha cabeça, misturaram-se imagens da família, dos amigos, dos desconhecidos. Do mundo. Do universo.
Rapidamente passavam clarões de bomba, gritos de revolta e dor, arrogância, encantamento dos olhos de minha mãe em sua viagem de férias, o meu desencanto com muitas coisas, a minha vibração com tantas outras que estavama caladas em minha alma. Mortes súbitas, mortes esperadas. Partos reais. Atos insanos e autoritários. Desprezo pelo povo. Desprezo pela leis. Multidões em festa e multidões sorrindo. Famílías, sim famílias, em busca dos seus Amarildos.
Gente que tapa os olhos com as mãos mas não consegue tapar os ouvidos e fica sem saber o que fazer. Gente que sabe o que quer e como conseguir. Gente que está descobrindo como tem poder.
Neve, que sempre me encanta e, esse ano, tomou um lugar especial na minha vida. Cometas raspando. Pedras que caem do sol, do céu.
Vida que vale, vida que passa, vida que é desprezada, que começa e acaba.
Mercado financeiro, falcatruas políticas e profissionais. Imagens de filmes que vi, de livros que li, hoje e ontem.
Tentativas, erros, acertos, fracassos, pequenas - e importantes - vitórias.
O jovens mortos em Santa Maria. Os jovens e adultos mortos na Maré.
Certamente esqueci muitas das coisas que passaram em flashes na minha cabeça em 10, 15 minutos, não sei. Por uns segundos foi como se uma vida passasse em minha mente. Mas estava mergulhada apenas nos últimos meses.
E me assustei.
Porque há muito ainda por fazer e ver.
E depois lembrar.

sábado, 13 de julho de 2013

Viva

No meio da loucura que tem sido esses últimos 30 dias, com toda a agitação política do País, eu conseguindo mais algumas coisas boas para a minha vida, participando também das manifestações. Descobrindo que o Maraca nunca mais será o meu Maraca, que ainda corre o risco de não ter nem a Charanga do Flamengo lá dentro, tiro a tarde para mim. Exclusivamente para mim.
Vou ao cinema, vazio como gosto, ver Johnny Depp.
Saio e vou tomar um café. Preços absurdos, como tudo aqui no Rio atualmente.
Estou quase saindo do café quando ouço uma voz e procuro pelo dono dela. Eu o vejo, de costas, e sorrio. Fico na mesa mais um tempo só para ouvir aquela voz. Quando ele olha pra trás e captura meu olhar, eu não desvio. Não sorrio, não por não querer. Mas porque meu coração está disparado, deliciosamente disparado. E eu desejo muito ouvir mais aquela voz e sentir de perto aquela energia que vem dele.
Saio do café. Dou umas voltas pelas lojas e, antes de partir de vez, passo de novo pelo café onde ele continua em reunião de negócios.
Percebo que desejo intensamente uma segunda chance de encontrar esse homem.
Sorrrio, então.
Estou viva de novo.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Juventude

E a saga que é minha vida amorosa continua enlouquecida.

Temos um novo personagem na história.
Marcelo.
38 anos. É, 38. 99,9% dos homens que se aproximam de mim são bem mais jovens que eu. E isso é meio caminho para dar errado.

Sempre gostei de homens mais velhos, mas sempre namorei mais jovens. O homem mais importante da minha vida é 11 anos mais velho que eu. Foi, e acho que ainda é, minha grande, imensa, espetacular, sensacional paixão. A maior e mais gostosa loucura da minha vida e alguém de quem sinto muita saudade e cuja lembrança sempre me faz sorrir. Luiz mora em meu coração.

Mas... de volta a Marcelo.
Motorista de táxi. Me levou uma vez de algum lugar até minha casa meses atrás. 2 semanas atrás, saindo do shopping, eu não quis esperar por um carro ca cooperativa e dei sinal para um que entrou na rua. Entrei no carro, dei o endereço. Foi quando ele me pediu desculpas e falou que precisava me dizer algo. E disse que estava feliz por me reencontrar. Eu sorri, fomos conversando até minha casa. Ele pediu meu telefone e eu não dei. Ele então falou: Certo, mas vou te dar o meu. Eu sorri de novo e ele me deu o cartão.

Tarde da noite, arrumando a bolsa, dou de cara com o cartão. Pego o telefone não oficial e mando uma mensagem. Desligo o telefone e durmo.

No dia seguinte, me envolvo na correria do trabalho e só me lembro de chacar o telefone alternativo no final da noite. E lá estão as ligações imediatamente após a minha mensagem. E as do dia seguinte também.

Eis que vem a dúvida: responder ou não? Opto por mandar outra mensagem.
A semana passa corrida e ele me liga no sábado. Quer me ver. Eu hesito, mas acabo aceitando sair para conversar. E dou muita gargalhada, falamos muita bobagem, conversamos sobre sonhos, namoramos. E eu me sinto tomada por um frescor que há muito não sentia.

Temos nos falado. Nos encontramos mais uma vez. Horários e a distância complicam as agendas. Mas lembrar dos poucos momentos que ficamos juntos me faz sorrir. O coração não dispara, mas é divertido estar com ele. A sensação? De que nos conhecemos faz tempo.
Pode ser bom? Pode.
Mas não é o que me fará sentir a paz que tanto busco.

O que fazer? Vou deixar rolar. Um pouco de juventude pode me fazer bem.

domingo, 5 de maio de 2013

Naufragando

Estava tão chateada, e ainda estou, com o rumo da minha vida profissional que, pela primeira vez na vida, tirei alguns dias para não pensar. É. Para não pensar no trabalho, na frustração, na raiva que estou sentindo.

É muito duro ver que não adianta você investir na sua formação se você não é puxa-sacos. Eu não sei ser e não sei se quero ser. Ouço de todos elogios sobre o meu trabalho mas... e o reconhecimento?

A situação atual me fez perder completamente o tesão pelo que faço, o tesão pela TI. A decepção e'de tal ordem que me fez considerar seriamente voltar a trabalhar em agência. Logo eu, que em 2001 me empenhei tanto numa pós com o objetivo de mudar de área, que cheguei na TI da empresa com tanto pique e vontade, que engoli muitos sapos só para não sair de lá. Eu, agora, não quero ficar mais lá.

Foi muito duro saber que todo o meu trabalho foi atribuído a outro grupo. Isso me doeu de uma forma tal que não estou conseguindo ignorar. Agradeci por estar em férias quando isso ocorreu. Eu teria reagido mal e complicado a situação, eu sei disso.

Estou num momento duro, de ter que tomar uma decisão, estabelecer uma linha de ação, uma meta a viabilizar. Mas não sei o que fazer.

Não sei.

quarta-feira, 20 de março de 2013

E eu me pergunto...

Se você gosta de mim, por que não diz? Se não gosta, por que não me deixa ir, faz charme e brinca com minha percepção? Se gosta da outra, por que não fala para ela?Medo? Egoísmo? Prefiro acreditar que é medo.Na verdade, não consigo entender o que teus olhos falam e o que tua boca diz.

domingo, 17 de março de 2013

Love, Love, love...

Será que há algo errado em ser alguém que acredita em amor, paixão, companheirismo, parceria? Em não querer pular de cama em cama todo o tempo, em querer namorar e transar com a pessoa que eu amar ou, pelo menos, estar apaixonada?
Sei lá... Às vezes me sinto meio bizarra. Especialmente quando me recuso a entrar numa pegação que não vai dar nada.
Necesidades existem, óbvio. Sou uma mulher saudável. Sinto tesão, sim. Mas não vejo motivo para sair com qualquer pessoa. Para mim, foder, inclui um bom papo. Não tem jeito. Exigente? Sou. Porque mereço.

Já ouvi o absurdo de alguém achar que por eu estar acima do peso teria que pegar qualquer um!
Pode, isso?
A mulherada gritou tanto, queimou soutien e conquistou em alguns países o direito ao aborto para eu ter que ouvir isso??? E de uma mulher???? Affff!!!

Caramba, eu sou como qualquer outro ser humano, quero um relcionamento, sim. Mas com quem me faça sorrir. Não com quem me irrite. Que me provoque, pois a provocação é necessária para o crescimento, para que questionemos e aprendamos, para que não fiquemos estagnados. Mas não quero nada com quem eu não tenha nada a ver. Cujas idéias não me agreguem qualquer valor. Não precisa concordar comigo, não quero isso. Mas não dá para ser feliz com ideologias radicalmente diferentes, que incomodam e que podem levar ao conflito rapidamete.

Sei lá... esse é meu jeito.
Temos que gostar de coisas similiares porque quero ter bons momentos a dois. Não quero estar, novamente, com uma pessoa que faz cara feia porque eu resolvo ir ao futebol ou saio para encontrar meus amigs da faculdade, da vela oude qualquer outro lugar.
E tem que gostar de sexo, de romance, sim. Porque eu gosto e não vejo jeito de estar com alguém que não goste.
Acho que é por isso que estou só. Acho que não existe alguém que consiga corresponder aos principais quesitos e que esteja disponível... Ou então existe e tem medo.... Ou então... Só na minha proxima vida....rsrs

E eu vou levando.  Fiel ao meu princípio de não pular de cama em cama, de me sentir solta e feliz junto ao eleito, de poder exercer minha sexualidade sem restrições.
Há quem me ache careta. Adoro isso. É bom que pensem assim. Facilita meu trabalho quando não são capazes de enxergar que o quanto há de desejo em mim. ;-)

sexta-feira, 8 de março de 2013

Essas mudanças....

Os últimos dias têm sido curiosamente estranhos. Montanha-russa. Mas, no saldo final, acho que esotu em vantagem.
Há muito não podia dizer que estou tranquila. Há muito não me sentia forte e me bastando.
Sorte de quem chegar em minha vida agora. Não precisará tolerar minhas dores, pois essas estão apaziguadas.
A sensação de liberdade aumentando, de peso que sai de minhas costas é inexplicável. Abri mão de sonhos inatingíveis. Especialmente do maior deles, pois ele não dependia apenas do meu empenho e vontade.
Estou me liberando, tentando voltar a ser suave, mas sem esquecer de tudo o que vivi e aprendi nos últimos 5 anos.
Não, a reconstrução não está completa. Estou em curso, ainda há muito o que fazer. Sempre haverá o que fazer.
Mas agora não tenho mais a necessidade de me cobrar. Não tenho mais pressa de me apressar.
Que eu seja muito feliz.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Revirando baú, revirando a tristeza...

FotoNão quero chorar. Às vezes, quando não temos um ombro amigo perto, é melhor não chorar pois podemos não ter força para parar.Hoje estou intensamente triste. Apesar de mostrar-me tranquila, os ultimos dias foram infernais. Dedes a segunda-feira passada, quando desembarquei no Rio, ate agora, uma sucessão de eventos me pertubaram e desequilibraram. Tudo parecendo convergir para o objetivo de dissipar a joie de vivre que foi a semana do meu aniveersário.
Decido então buscar meu sorriso. Os gatos com suas maluquices ajudam, mas não o suficiente. Um telefonema de alguém da família torna tudo mais difícil. De repente me dá vontade de revirar meu álbum de criança, com as palavras carinhosas da minha mãe. Ali está a minha essência.E dentro dele recolhi imagens e textos que me confortam. Reproduzo alguns aqui.



Foto
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domingo, 27 de janeiro de 2013

Santa Maria: a tragédia é a norma no Brasil

Muita gente reclama quando eu digo que não vou a certos lugares, seja por falta de condições mínimas de higiene ou, especialmente, por olhar em volta e não ver qualquer preocupação com segurança, não identificar áreas de escape. Neura minha? Talvez. Mas se temos lugares assim funcionando, a responsabilidade também é nossa. Se estou triste pelas famílias que perderam os seus em Santa Maria? Estou. Mas, todos os dias, perdemos muitas pessoas simplesmente porque somos ausentes. Achamos que não adianta reclamar, falar, cobrar e vamos levando. 
Somos, todos nós, responsáveis por cada tragédia desse tipo, por cada morte ou mau atendimento em hospital público, por cada excesso policial. Simplesmente porque somos omissos e só nos manifestamos em conjunto depois da tragédia. Nunca de forma preventiva. Então, mais que lamentar essas mortes, temos o dever de pedir desculpas a todos, nós, inclusive. E parar de achar normal que o boteco bacaninha da esquina não tenha extintor de incêndio ou que aquele lugar que só poucos conhecem, só tenha uma porta de saída.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ainda bem que fui comemorar meu aniversário em Paris...


Ou teria sido um dos mais tristes, ever!
Pois é. Semana de volta do meu presente de aniversário, foi incrível, estava feliz e tal. E cumpri com o prometido ao meu chefe de estar na segunda feira pra trabalhar. Então, mesmo com vôo atrasado 3 horas e quase sem dormir, fui. Cheguei no meu andar e encontrei uma colega chorando. De imediato soube o que era. Ela, como eu, era funcionária com carga de 8h. Escolhemos trabalhar assim porque queríamos ter mais grana. Pois bem, a porcaria do sindicato dos bancários do Município do Rio de Janeiro entrou com uma ação para obrigar a Caixa a colocar todos os funcionários em regime de bancário: supostmente 6h. Eu  e muitos fomos contra. Era uma maneira arbitrária. Sempre achei que quem quisessse, everia entrar individualmente com uma ação.
A Caixa, como vinha perdendo em todas as instâncias, nos ofereceu um acordo: voltaríamos todos a trabalhar 6h, ela nos indenizaria e ficaria tudo certo. O Sindicato aqui do Rio não quis assinar o acordo, ao contrário do queacontceu em todo o Brasil, o que impediu que nós que tinhamos interesse em fazê-lo sem o stress de uma ação, pudessemos aceitar.
Nesse meio tempo o Sindicato entrou com outra liminar louca, para cuja assembleia sequer houve convocação. e acionou a Caixa novamente, pedindo que ela nos pagasse um valor absurdo. Lógico que perdeu. E a decisão prejudicou a todos nós que trabalhávmos 8h e tivemos nossas jornadas e salários reduzidos, além de sermos alocados no plano de carreira em extinção.
Eu, como estava em férias, consegui recceber meu salario normal, acrescido das horas extras que vinha fazendo. Mas quem estava trabalhando, perdeu de uma hora para outra aé 4 mil reais. Pessoas com filhos pequenos, despesas de início de ano etc. Hoje fui atingida, alteraram retroativamente ao dia 8/1/2013 a minha jornada de trabalho e só descobri que a tinham alterado hoje pq qdo fui bater meu ponto às 20hs, vi que meu horário de saida tinha passado para 16h. 
Eu já vinha com planos de voltar a trabalhar 6hs e estava conversando com Brasilia sobre isso. Mas a forma brutal com que o processo foi imposto, tratando a cada um de nós que não tínhamos ações contra a empresa como criminosos, inimigos, me machucou profundamente.Trabalho na Caixa porque gosto. Mesmo nos 3 anos em que passei em agência, eu curti. Optar pelo regime de 8h foi mesmo uma maneira de ganhar mais sem ser gerente de agência. Eu estou meio confusa e muito triste. Quem acompanhou meus últimos anos aqui, sabe os perrengues que passei, com separaçaão, falência, da qual ainda não saí de todo, perder tudo o que tinha guardado.Agora, quando tinha planejado ficar só mais um tempinho juntando grana para resolver o que ainda há de pendências e iniciar um novo momento, vem essa porrada.
Enfim, esse tem sido o motivo do meu quase silêncio nos ultimo dias. Hoje voltei prá casa chorando. Triste mesmo.
Diversas vezes tentei ter uma vida normal e sempre que estou perto de conseguir, algo acontece e tenho que bancar a fênix.
Então, estou tentando me acalmar. Olhar as opções que tenho para, durante algum tempo, reforçar o orçamento. E, talvez, até sair da Caixa,mudar, com muita dor no coração, porque uca pedi a ela que me pagasse nada abasurdo. Apenas aquilo que o contrato que assinei definia como justo. E nunca me passou pela cabeça acionar a empresa. Eu concursada que sou, tenho carinho e orgulho pelo papel que a empresa exerce no Brasil e no exterior. Se ela soubese o que é gestão de pessoas de pessoas, diria que é um lugar perfeito para trabalhar.Mas não sabe. E estou arrasada por, junto com meus colegas, ter sido tratada com tanto desrespeito e desprezo.
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro? Nem uma paalvra. Certamente estão deprimidos pois seus advogados gananciosos não receberão os 20% que receberiam, caso a ação tivesse sido vitoriosa. Pelo menos essa alegria eu tive.
E tive Paris.