domingo, 25 de dezembro de 2011

Compostela

Muitos anos atrás, antes mesmo de ler  O Diário de um mago, comecei a me interessar sobre o Caminho de Santiago e a pesquisar sobre ele. Em certo instante pensei: taí algo que eu quero fazer. Depois, li o livro de Paulo Coelho e fiquei ainda mais encantada e me aprofundei na pesquisa. Estava decidida a fazê-lo e comecei a me organizar para isso.
Mas a vida foi tomando um rumo meio louco, eu adoeci, depois meu api adoeceu e a idéia foi sendo deixada de lado. Tentei retomar os planos, mas não parecia que tinha capacidade para tal. Foi quando li que o Caminho deve ser começado e se você estiver apto para ele e ele achar que você o merece, você conseguirá completá-lo. Isso acabou com boa parte da minha ansiedade. Me dei conta de que se eu realmente quisesse, bastava começar.Sem preparação especial, apenas com o mínimo, deixando para trás tudo aquilo que não fosse necessário. Vi diversos documentários a respeito, li depoimentos e percebi que na hora certa, eu saberia o que fazer.
Deixei de pensar no Caminho pelo menos nos últimos 20 anos.
De repente, ele começou a "pipocar"na minha vida de novo. Amigos falando em fazê-lo, outros que conhecem meu lado  "místico me perguntando se eu conhecia algo a respeito do assunto", um livro que estava sumido e "reaparece" fora da seção correta da estante.
E aí eu começo a pensar Nele de novo...
Para colocar mais lenha na fogueira, zapeando nessa noite de Natal, depois que a coisa aqui em casa sossegou, dou de cara com Paulo Coelho em um documentário sobre o Caminho.
Coincidência? Não, isso não existe! Um sinal? Claro que não! rsrs Apenas um estímulo para o meu sonho de juventude e que pode tornar-se real.
Para passar informações aos amigos, voltei a ler o que eu tenho guardado sobre o Caminho. Separei livros, guias, mapas... Como dizem os que concluíram o Caminho, é preciso começar...

sábado, 24 de dezembro de 2011

Nosso Natal Tem Brasil - DVD 4 Cantos - Bate o Sino

A História do Natal na Versão Digital

Nos últimos 4 anos, passei por poucas e boas. 2007 era um ano para ser de sonho: finalmente eu ia realizar o desejo de trabalhar como voluntária num evento esportivo de porte: os jogos panamericanos. Até os jogos tudo correu aprentemente bem, fiz amigos, conheci atletas importantes, exerci um pouco minha profissão de jornalista.
Estava feliz.
Subitamente, a virada. Relação de quase 10 anos desfeita de forma traumática. Mas eu estava conseguindo levar. Aí veio o desastre profissional, quando alguém tentou de tudo para me reduzir a pó e quase conseguiu. Fiquei doente, de cama mesmo. Felizmente, amigos fiéis, impediram que eu pedisse demissão e me mantiveram firme, aguentando as agressões diárias.
Mas não foi suficiente. O trabalho de desconstruir a minha competência, a minha segurança estava feito. E eu precisei recomeçar.Me reconstruir. Fui acolhida numa equipe incrível, que acreditou no meu potencial e me deu o tempo necessário para colocar novos desafios em minhas mãos.
Durante todo esse período fiz, e ainda faço, terapia.
Mudei minha vida, me impus desafios, aprendi a velejar.
Aos poucos fui superando todo o mal que sofri.
Recentemente recebi uma incumbência importante, estratégica. Tive medo, me questionei, perdi o sono, tomei calmante. Mas fui em frente.
Agora estou colhendo frutos. Me dei o melhor presente: recuperei meu sorriso. Não aquele que a gente coloca facilmente no rosto, mesmo que esteja morto por dentro.
Recuperei o sorriso da minha alma.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Engraçado quando as pessoas que acham que tudo é sempre rosa chegam prá você  e começam a reclamar das mesmas coisas que você já vem falando faz um tempinho. Dá vontade de mandar pro inferno. Mas é melhor sorrir.