segunda-feira, 6 de maio de 2013

Juventude

E a saga que é minha vida amorosa continua enlouquecida.

Temos um novo personagem na história.
Marcelo.
38 anos. É, 38. 99,9% dos homens que se aproximam de mim são bem mais jovens que eu. E isso é meio caminho para dar errado.

Sempre gostei de homens mais velhos, mas sempre namorei mais jovens. O homem mais importante da minha vida é 11 anos mais velho que eu. Foi, e acho que ainda é, minha grande, imensa, espetacular, sensacional paixão. A maior e mais gostosa loucura da minha vida e alguém de quem sinto muita saudade e cuja lembrança sempre me faz sorrir. Luiz mora em meu coração.

Mas... de volta a Marcelo.
Motorista de táxi. Me levou uma vez de algum lugar até minha casa meses atrás. 2 semanas atrás, saindo do shopping, eu não quis esperar por um carro ca cooperativa e dei sinal para um que entrou na rua. Entrei no carro, dei o endereço. Foi quando ele me pediu desculpas e falou que precisava me dizer algo. E disse que estava feliz por me reencontrar. Eu sorri, fomos conversando até minha casa. Ele pediu meu telefone e eu não dei. Ele então falou: Certo, mas vou te dar o meu. Eu sorri de novo e ele me deu o cartão.

Tarde da noite, arrumando a bolsa, dou de cara com o cartão. Pego o telefone não oficial e mando uma mensagem. Desligo o telefone e durmo.

No dia seguinte, me envolvo na correria do trabalho e só me lembro de chacar o telefone alternativo no final da noite. E lá estão as ligações imediatamente após a minha mensagem. E as do dia seguinte também.

Eis que vem a dúvida: responder ou não? Opto por mandar outra mensagem.
A semana passa corrida e ele me liga no sábado. Quer me ver. Eu hesito, mas acabo aceitando sair para conversar. E dou muita gargalhada, falamos muita bobagem, conversamos sobre sonhos, namoramos. E eu me sinto tomada por um frescor que há muito não sentia.

Temos nos falado. Nos encontramos mais uma vez. Horários e a distância complicam as agendas. Mas lembrar dos poucos momentos que ficamos juntos me faz sorrir. O coração não dispara, mas é divertido estar com ele. A sensação? De que nos conhecemos faz tempo.
Pode ser bom? Pode.
Mas não é o que me fará sentir a paz que tanto busco.

O que fazer? Vou deixar rolar. Um pouco de juventude pode me fazer bem.

domingo, 5 de maio de 2013

Naufragando

Estava tão chateada, e ainda estou, com o rumo da minha vida profissional que, pela primeira vez na vida, tirei alguns dias para não pensar. É. Para não pensar no trabalho, na frustração, na raiva que estou sentindo.

É muito duro ver que não adianta você investir na sua formação se você não é puxa-sacos. Eu não sei ser e não sei se quero ser. Ouço de todos elogios sobre o meu trabalho mas... e o reconhecimento?

A situação atual me fez perder completamente o tesão pelo que faço, o tesão pela TI. A decepção e'de tal ordem que me fez considerar seriamente voltar a trabalhar em agência. Logo eu, que em 2001 me empenhei tanto numa pós com o objetivo de mudar de área, que cheguei na TI da empresa com tanto pique e vontade, que engoli muitos sapos só para não sair de lá. Eu, agora, não quero ficar mais lá.

Foi muito duro saber que todo o meu trabalho foi atribuído a outro grupo. Isso me doeu de uma forma tal que não estou conseguindo ignorar. Agradeci por estar em férias quando isso ocorreu. Eu teria reagido mal e complicado a situação, eu sei disso.

Estou num momento duro, de ter que tomar uma decisão, estabelecer uma linha de ação, uma meta a viabilizar. Mas não sei o que fazer.

Não sei.