domingo, 29 de abril de 2012

Normal???

Eu costumo dizer que sou uma pessoa normal, ainda que eu não tenha certeza do que isso signifique. Tenho alguns parâmetros que, acho, fariam de mim uma pessoa normal se eu os preenchesse. Analisando friamente, estou longe de ser assim.
Tão longe que, hoje, estou aqui triste por causa de um amor que eu jamais tive. Na verdade, por causa de um amor que eu sonhei ter.

Sonhei.
Porque me pareceu possível, mesmo com algumas dificuldades eventuais, em razão de condições muito específicas.
Porque me despertou um sentimento de cuidar, de querer melhorar, de querer fazer feliz.
Porque me senti feliz.

Hoje estou triste, sim. Mas nada grave. Acho que faz parte do processo de desgostar que eu iniciei meses atrás.
Queria sinceramente que fosse mais fácil. Mas eu demoro tanto a ser "despertada" por alguém que acho que perco a prática de lidar com essas situações. Desgostar é difícil. Talvez mais do que gostar.

Muitas vezes desejo encontrar com mais facilidade quem me faça dar um segundo olhar atento. Mas, infelizmente, não é tão simples. Queria ser mais "masculina" nesse ponto. Ter uma atenção mais "visual". Mas raramente o visual me envolve. Preciso de mais, de uma observação curiosa, de uma palavra que se distingua no discurso do outro. E isso é raro.

Já passei por um período em que, para não ficar só, forcei a mudança, tentei me reeducar. Foi divertido.Mas vazio. E não quero esse vazio.
Prefiro a solidão.

Normal???

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P.S. - Sei que alguns irão me perguntar e já respondo: se eu vislumbrasse qualquer pontinho de chance de dar certo, interromperia esse processo na hora. Mas não dá para forçar o outro, tem que ser porque ambos querem que dê certo e irão fazer as concessões e ajustes necessários para isso.E não me venham com o papo de que ficamos lindos e felizes juntos.
Na verdade, esse desabafo aqui é para que parem de me fazer perguntas que não tenho e nunca tive como responder.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Sem medo de ser feliz.

Nesse instante eu deveria estar no meu quarto de hotel, curtindo os primeiros momentos das minhas férias. Amanhã iria a Giverny. Depois, curtiria a Maratona de Paris, alguns mercados no domingo. Aí, na segunda feira estaria num trem rumo a Reims para um ou dois dias à base de champagne. Depois, retorno a Paris. E no dia seguinte, trem, rumo a Bruges ou Amsterdam. Na volta a Paris, Tim Burton. Encontro com os sobrinhos. Mais passeios.
Só que eu adiei as férias e esotu feliz por ter feito isso, porque estou trabalhando como há muito nào fazia e tenho a certeza de que esse é um momento de decisão no rumo que tomarei daqui em diante. Também acho que nào vou a Floripa dia 18, amanhà resolvo. Aliás, será o dia! Amanhã, remarco a passagem para Paris e/ou cancelo a de Floripa. Em maio estarei na Europa por 15 dias porque preciso dessa parada para refrescar a cabeça. 
A menos que tudo mude de novo, novas oportunidades apareçam. Aí eu paro tudo, compro minha bike, essa lindinha aí de cima, sem medo de ser feliz.

sábado, 7 de abril de 2012

Cada um com seu cada um, na paz e no respeito


Fico lendo essas colunas do tipo Marta Medeiros e similares...todo mundo achando que descobriu a pólvora, que a forma como lida com as coisas é melhor q a de todos os mortais... Antes eu até achava legal, pq tinha o hábito horrível de querer convencer aos outros de que a minha maneira de ver a vida era a mais bacana. Atualmente acho que é assim: se fulano acha o máximo comprar e curte isso, deixa o cara. A felicidade dele equivale a do cara que curte a cervejinha do final de semana, o churrascão com os amigos, ir a igreja( não importa qual), fritar sob o sol escaldante das nossas praias, não fazer nada, tirar meleca do nariz e colar sob a mesa e outras coisinhas mais. O ser humano é tão deliciosamente diverso que querer enquadrá-lo em comportamentos é bobagem. Claro que precisamos de um conjunto de regras de convivência. Repito: convivência. Apenas isso. Se essas forem respeitadas, esses padrões mínimos, e cada um cuidar do seu cada um, acredito que o mundo será mais feliz. Posso estar errada, sim. Mas há séculos tentam essas receitas de bolo e tudo o que a sociedade ganha é gente se pegando (no sentido negativo, não no bom! rsrs) por aí. 
Tolerância. Respeito ao individualismo. Não fomos todos produzidos na mesma forma, felizmente. E quando falo em individualismo, não estou descartando o respeito ao próximo, pelo contrário. Mas enfatizando que é possível, sim aprender a conviver com o diferente.

domingo, 1 de abril de 2012

por motivo de força maior...

adiei minha viagem. não estou arrependida, algo me diz que preciso estar por perto.Às vezes é melhor ouvir o coração, mesmo que não faça sentido.

Como faz?

Quando o coração está inquieto, você sabe que tem que deizar ir, mas ainda quer tentar mais um pouco? Como faz quando o "eu te amo" ainda vem na ponta da língua, quando todo mundo te encontra e comenta como teu viu feliz ao lado daquele alguém que poderia ser a metade da laranja? Como faz quando você está perto de completar 50 anos, se apaixona como se tivesse 15 e sabe que o tempo é pouco para ser feliz?