segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Falta pouco

Dentro de algmas horas entrarei na faca... estou morrendo de ansiedade... nao me lembro de ter ficado assim em outra cirurgia qualquer. Acho que é por causa do horário. Antes tinha que estar de madrugada no hospital, dessa vez vou operar a tarde... não posso comer nem beber nada...risos. Quando a gente opera de madrugada é bom porque vc já acorda correndo para ir para o hospital, fez o jejum enquanto dormia e dificilmente tem tempo para sentir sede. Mas vamos que vamos!!! Espero amanhã a esta hora estar recebendo alta. Nunca tive problemas em cirurgias anteriores e espero não ser nesta que algo aconteça. Foda vai ser andar curvada, dormir sentada... mas para quem passou 1 mês tomando sopa em copinho de café, será moleza! E os dois meses de cinta passarão rápido! Quanto trabalho, meu Deus! Mas não tem como...esse avental e as asas de morcego estão me atrapalhando demais. O peso do avental está se refletindo sobre a minha coluna e está ficando incômodo. E a asa de morcego... quando vier o calor vou ficar cheia de assaduras...já sei. Então, o jeito é entrar na faca mesmo. Mas eu vou estranhar... vai ser uma mudança radical, depois de tanto tempo...! Visualizo a imagem que tinha em uma foto que tirei em Valença... postura perfeita, barriga lisa... Será que fico assim ou próximo disso? Tomara! Vai dar tudo certo. Eu estou certa disso. É meu prêmio por menos 60 quilos. E já planejando a mexida nos seios...risos... Se é para arrumar, vamos arrumar tudo!! Depois eu conto na volta.

domingo, 28 de setembro de 2008

Domingo longo

A expectativa da cirurgia amanhã transformou este domingo em algo interminável. me pergunto se é este o momento, se escolhi certo ou não. Mas acho que é medo... Amanhã, a essa hora, estarei com o caminho aberto para recuperar uma imagem que se perdeu de mim e que é minha imagem real.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

News



A notícia da amante condenada por danos morais a pagar à mulher traída me fez lembrar da quantidade de emails ofensivos que guardei. Sempre avisei à dupla que esse tipo de ação era possível. Agora, dou risadas imaginando o olhar de pânico do duque de Elvas ao saber dessa decisão.
Mas passou. Para tudo há o tempo certo. Eu, hoje, sou muito mais forte do que há um ano. Não recuperei integgralmente meu sorriso, mas tenho minha integridade e minha paz quase que completamente recuperadas. Estou pronta para sorrir de novo. Estou pronta para acreditar nas pessoas novamente. Olho para a minha janela e vejo aquele espaço pleno de vida com as plantas que coloquei nos últimos dois meses. Tudo aquilo tem um significado especial para mim.
Eu ando sensível, mais que o normal. Mas, se isso me faz uma chorona, por outro lado me transforma numa pessoa mais "antenada", mais atenta a sutilezas, mais disposta a experimentar. Estou deixando fluir. E é bom, muito bom. Lado estranho da coisa, não considero negativo: a vontade de transgredir. Ando um pouco "rebelde

". Mas encaro isso como um resgate, uma etapa na recuperação da minha confiança.
Agora quero traçar uma meta. Na verdade, já tenho uma: uma excelente recuperação da cirurgia que vou fazer segunda-feira. Estou seguindo meu instinto ao fazer essa cirurgia. Tudo em mim dizia que era o momento, mesmo estando quebrada. Felizmente minha grande mãe me socorreu para que eu pudesse fazê-la com a cirurgiã que escolhi e a CAIXA não cobriu, mesmo se tratando de continuidade do tratamento iniciado com a bariátrica. Mas tudo bem.
Aliás, a CAIXA é outro capítulo que preciso resolver em minha vida. Talvez minha próxima meta esteja relacionada a ela. Muitos vão dizer que, aos 45 anos, é loucura pensar em mudança. Eu penso diferente. Loucura é ter medo de buscar algo que te faça mais feliz.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Tão perdida...

Estou meio sem destino... Na verdade, pouco me importa para onde vou neste momento. Tento estabelecer uma meta, um sonho que seja, mas me sinto estéril. Não vejo razão em sonhar... O que eu faço? Investi tanto em mim, na minha formação, na família, no sonho de dividir minha vida com alguém e perdi tudo.

Vou fazer essa cirurgia na segunda-feira e nem sei se vale a pena. Não sei se vale a pena começar o dia.
O que tem me trazido alento? As mensagens que a Lana me envia com trechos de salmos. Chegam sempre quando estou mais desesperada, quando a falta de capacidade para visualizar uma saída quase me provoca pânico, quando vejo que meus esforços não estão surtindo efeito.

Preciso me manter centrada. Não posso desistir fácil, assim... Só preciso encontrar uma razão de fazer isso por mim e, não pela minha mãe, como venho fazendo. Tudo o que faço é pensando em não decepcioná-la mais. Tenho vergonha de estar morando com ela. Tenho vergonha de estar precisando da ajuda dela. Tenho vergonha de ser quem eu sou nesse instante. Queria ser uma pessoa melhor, cuja vida estivesse mais organizada como já esteve antes, queria poder me dedicar mais aos outros, coisa que não consigo fazer agora. Quero acreditar que fiz as escolhas certas, que estou no caminho certo. Não quero me desviar disso.

A situação aqui na CAIXA está me deixando muito mal. De certa forma, fazer a cirurgia agora é uma bençâo.Sair daqui, me afastar disso tudo... Da inveja, do medo que certas pessoas têm dos meus questionamentos, da minha incapacidade em aceitar tudo como  "vaca de presépio". O trabalho foi tão bom, que perdi a fé na minha própria capacidade. Tem um concurso do IPEA e estou na dúvida se faço ou não. Puro medo de não passar. Embora já tenha visto que o programa é viável, estou sem confiança na minha capacidade de obter sucesso. Preciso me reerguer. Preciso voltar a acreditar em mim e resgatar tudo aquilo que me foi roubado.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Tá complicado..

Eu que gostava tanto do meu trabalho, que ia para a CAIXA com prazer todas as manhãs, a cada dia me afasto mais, perco o interesse. O que mudou? A maneira como estou sendo tratada, como se nào merecesse estar alí, como se não tivesse feito um investimento enorme para adquirir o conhecimento que me levou até la'.
Estou triste. Estou decepcionada com o desrespeito daqueles que se dizem profissionais. Ralei muito. Dediquei muitas horas aprendendo coisas que a empresa precisava mas não queria bancar. E agora estou lá, "encostada". Investi tempo e dinheiro para me adaptar a uma súbita mudança de disciplina. A recompensa? Ouvir que não tinha cumprido com minhas tarefas. Ora! Estava fazendo coisas que não precisava fazer, num prazo recorde, fiz minhas entregas e a pessoa responsável só viu quando eu cobrei um feed back e a culpa é minha?? Entendo um pouco de gerir pessoas e sei que a falha não foi minha. Mas o tempo irá mostrar quem falhou...
Eu agora vou cuidar de mim, da minha família que deixei de lado para me dedicar àquela porcaria de trabalho, vou replanejar minha vida.

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Hoje, se vivo, meu querido pai completaria 90 anos. Seu Manoel, que saudades!! Ainda ouço quando o senhor entra em casa eainda procuro sua presença na cadeira da sala assistindo ao Jornal Nacional, se encantando com a Cissa Guimarães ou mergulhado em filmes de guerra e bang bang. Sinto muita falta do senhor, pai. Te amo.

domingo, 14 de setembro de 2008

Doces surpresas

Abro a revista e vou ver quem é o colunista convidado. Ondjaki. Escritor angolano. Nunca tinha ouvido falar e me envergonho dessa distância que mantemos das raízes africanas. O título me cativa: Laranjeiras de mim...
Leio e mergulho num mundo de texturas, imagens , sons, pessoas, lugares que só quem vive aqui em Laranjeiras consegue entender. Deleite total. Delícia de início de domingo!
Ele escreve com um carinho, como um afago. Descreve o que eu tento, mas não consigo. Me fez feliz!
Não deixem de ler na Revista O GLOBO, de hoje, o lindo texto Laranjeiras de mim...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Assédio??

O assédio moral tem várias formas. Uma delas é isolar o funcionário ao ponto de ele sentir-se tão mal que peça para sair. É o que estão fazendo comigo agora. Mais uma reunião da célula a que deveria ter sido integrada e eu não fui avisada. É a segunda esta semana. Estou me sentindo humilhada. Tenho o conhecimento, a expertise, mas, por motivos egoístas de certas pessoas, estou sendo gradativamente isolada. Isso dói. Especialmente porque sempre me dediquei a esta equipe com o coração. E esta pessoa que está me perseguindo jamais mostrou o mesmo empenho. Não, eu não vou pedir para sair. Eles terão que me tirar e dizer claramente a razão. E depois arcar com o ônus de dar explicações à Justiça do Trabalho.

Por que? Porque não sabem que isso também é considerado assédio moral. Estava com vontade de chorar, mas já me controlei. Faltam poucos dias para o dia 29. Vou terminar o trabalho que comecei, até a próxima semana. Irei entregá-lo. Depois, pensarei apenas na minha cirurgia. Estou tão cansada de mesquinharia, de vaidades imbecis. Esse pessoal esquece que o mundo gira todo o tempo. Políticos mudam. E nomeações também. Honestidade, capacidade e competência são valores eternos.



Geladeira

Estou contando os dias para entrar em licença médica. Tudo começou quando ousei contestar a implantação de um novo processo, que estava sendo feita de forma visivelmente errada, contrariando a norma da empresa. Até mandar que eu me calasse mandaram. Tenho o e-mail que comprova isso. Ora, sou paga paraque a empresa tenha lucro, que desenvolva seus processos o mais próximo possível do ideal, para que os riscos e erros sejam minimizados. Cumpri meu papel. E fui perseguida por isso. Hoje estou sem tarefas, sem responsabilidades. Tudo é feito de modo a impedir que eu me integre na nova estrutura. O setor que queriam criar e cuja implantação eu critiquei, foi extinto. Não durou um mês. Eu agora venho trabalhar, (trabalhar??), invento coisas para fazer e passo 8 horas lutando para não mandar algumas pessoas para o inferno. Pensei num processo por assédio moral mas, como preciso me afastar um tempo para a cirurgia, resolvi esperar a volta para ver como as coisas estão. O meu sentimento, neste instante, é o de que se aparecesse uma outra oportunidade profissional, eu deixaria de lado a empresa de que tanto gosto, especialmente pela sua importância para tantas pessoas neste país e cairia fora. Fico triste com isso. Estar na geladeira, eu tiro de letra. Se querem me pagar para não fazer nada, tudo bem. Eu uso o tempo para estudar e aprender coisas que me mantém a frente de todos no setor. Tudo o que se discute lá, hoje, eu já discutia em 2003. E me achavam louca. Hoje, estão implantando com toda essa defasagem em relação ao mercado mundial de TI. Me entristece estar subordinada a pessoas que priorizam a vaidade e não os bons resultados para a empresa, a colaboração com o grupo... Sei lá... De repente, durante meu afastamento para a cirurgia tudo muda... E novos caminhois se abrem para mim. Se não se abrirem, eu corro atrás que não sou mulher de desistir fácil. E, como dizia, Ibrahim Sued, os câes ladram e acaravana passa.

domingo, 7 de setembro de 2008

Visitando sites...

Entro no da America's Cup e vejo esse vídeo bacaninha":

http://link.brightcove.com/services/link/bcpid1612750293/bclid1612710255/bctid1636622697

Ai, ai, ai...

Depois das bizarrices dos últimos dias, achei que meu sábado tinha tudo para ser normal. A programação, simples, envolvia o ensaio técnico do projeto Entrando no Samba, na Comunidade de Guararapes, aqui no Cosme Velho e, à noite, o aniversário de um amigo querido, na Lapa. Tudo normalíssimo.

O ensaio, delicioso, corrreu normalmente.

Saí, fui para casa, umbanho gostoso e produção e rumei para a Lapa com Carla e Mônica, Bar da Ladeira como destino final. Não conhecia a casa e amei. Prédio antigo, com reforma bacana. Área externa, boa para a turma do cigarro. Música de primeira. E uma geladeira lotada de cerveja Original. Como o aniversariante é uma cara bacanérrimo, a pista lotou, os espaços começaram a ficar pequenos e eu decidi que queria ir embora. Saí, oui um pouco de hip hop na mesma calçada e me dei conta de que estava morrendo de vontade de comer pão francês. Osp! 1 da manhã...Lapa..pão francês? Penso: Ipanema ou Leblon vão me salvar. Embarco no 434 e rumo para o Leblon. Rio Lisboa ainda aberta. compro um monte de pão e vejo o 583, que me levaria para casa, passar pela pista. Atravesso, vou para o ponto e inicio a espera. As bizarrices aumentam. Uma menina linda senta-se ao meu lado. Não é do Rio, estava na Baroneetti, quando a amiga ligou e a chamou para ir ao Rio Scenarium. Me pergunta qual o ônibus: respondo 434 ou uma van. Nisso, para um Peugeot 206, cinza. O sujeito dentro oferece a ela uma carona. Ela recusa polidamente. O cara insiste. Ela visivelmente desconfortavel, volta-se para mim e comenta: esses cariocas sò terríveis! Caio na gargalhada e pergunto a ela se ela o conheceu na Baronetti? ela diz que não faz idéia de quem seja. Recusa a carona mais uma vez e o sujeito desiste. Ficamos conversando e, subitamente, o cidadão reaparece. Dessa vez sai do carro e faz de tudo para convencê-la a ir com ele. Ela se nega e ele finalmente desiste.Contnuamos a conversar, ela é de Santa Catarina mas diz que está morando na Califórnia e veio em férias para o Rio. Falo sobre lugares bacanas da Lapa, onde ela pode se divertir muito mais do que no Rio Scenarium. Quase 3 da manhã... Finalmente os ônibus aparecem. Nos despedimos e embarcamos. Eu fico com a sensação de que conversei com mais uma menina iludida pelo sonho...sei não...
3 da manhã.. estamos chegando! Viemos rápido..podia ser sempre assim. Penso: Oba! vou ver um filme e comer pão com coca-cola! risos Enfio a mão na bolsa para pegar a chave. Chave??? Chave?!?!?!?!?!?!?!?!?! Ah!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Nãooooooooo!!!! Pela primeira vez na minha vida esqueci as chaves de casa. Isso, aos 45 anos. E agora??? Vou tentar acordar minha mãe. Telefono mil vezes...nada!! Porra!! Ela está sem os aparelhos de surdez... Enfio a mão na campainha. Obviamente, queimei a dita. Minha vizinha que estava acordada confeitando bolos para a igreja me oferece, sofá, comida, telefone e interfone para que eu tente acordar minha mãe. Tento durante um tempo e desisto. Me instalo na porta do apartamento e penso: daqui a pouco o cara vem entregar o jornal e ela vai levantar para pegá-lo, como sempre. O entregador chega e morre de rir ao me ver largada no chão do corredor, sem sapatos, a sacola com os pães. E ainda me sacaneia porque sabe que não vou conseguir ler o jornal pois o timer da iluminação vai apagar a luz logo.6 horas... nada da minha mae pegar o jornal. Eu já chorei, me descabelei, roguei mil pragas. O corpo todo dolorido. 7 e 15!! Porra!! Finalmente ela pega a única parte do jornal que coloquei por baixo da porta. Eu berro: mãe, abre a porta!!! Ela me ignora. Minha vizinha se pendura no interfone e liga sem parar para minha casa. Ela finalmente atende e abre a porta sem entender bem o que está acontecendo.Eu entro, arrasada, só quero cama, mais nada. Existem coisas que você só deve fazer na adolescência. Essa é uma delas. durmo até as 11, acordo, tomo banho e durmo um pouco mais. Resolvo me arrumar e correr para relaxar, mas o corpo nào responde. Então fico em casa, subo as fotos do ensaio para o álbum e resolvo fazer algo totalmente seguro: ficar na internet e assistir TV.
Espero que esta seja a última bizarrice da semana... de preferência de um bom tempo!!! risos... Mas amanhã é segunda-feira... eu trabalho numa empresa maluca... pobre de você, Elisa. Vem mais bizarrice, sim!!! Ai, ai, ai...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Semana confusa... Sexta-feira de doido! E ainda nem acabou!!

Punk!!
Isso define a semana que estou vivendo, cheia de surpresas boas, situações nebulosas e novidades hilárias e bizarras.
As nebulosas: minha situação no trabalho. Não sei o que está acontecendo aqui, não sei o que querem de mim, ninguém fala claramente. Uma puxada de tapete que encarei na hora e acho que consegui reverter. Mas tudo continua muito confuso. Decidi cuidar de mim até que as pessoas se definam. Eu não esquento mais minha cabeça, só sigo ordens.

Surpresas bacanas: reencontrar amigos "perdidos", outros nem tanto. Ter umas experiências meio "estranhas" no plano espiritual Conhecer pessoas novas e legais. Tomar decisões importantes e radicais.

Bizarro e hilário: meu almoço de hoje. Ale e Jana vieram aqui e resolvemos almoçar no Elias. Tou indo em direção ao buffet e vejo um cara inchado, barba por fazer, acompanhado de uma senhora. Não acredito: André. Aspecto descuidado, quase sujo. Jana que vem atrás de mim também fica surpresa. Fala: ele trocou você por aquilo?? Não o vejo desde o ano passado. Ele não me vê. Me sirvo e, na volta, falo com ele na boa: Oi, André! Tudo bom? Quanto tempo! (Ele arregala os olhos, quase em pânico. Já vi a cena várias vezes em todos esses anos. Fiquei até preocupada, com medo dele ter um troço) Depois passa lá em casa para pegar os extratos do cartão de crédito. Teu limite aumentou, viu? É, até hoje recebo a correspondência dele. Por que ele não mudou? Não sei. Quis manter uma ligação? Coisa de doido!! E com informações tão importantes! E eu resolvi que não ia ficar correndo atrás dele para entregar. Mas não foi por falta de aviso, pois logo no início avisei que os extratos continuavam chegando lá em casa... Ele esquece que isso mantém o vínculo da união estável. André não consegue falar uma palavra, está em pânico mesmo. Dou tchau e continuo com meus amigos.

A sensação? Um grande alívio, paz. A certeza da liberdade.  Tinha medo desse momento, de me sentir mal. Isso não aconteceu. Senti pena. Porque está na cara dele que não está equilibrado. A forma como reagiu, deixou isso claro. Sem remédio, não funciona. É triste. Especialmente porque já o vi agir naturalmente, sem medicação, só com psicoterapia. Mas fiquei feliz por não sentir ódio ou algo parecido. Fiquei um pouco triste porque relembrei todas as mentiras e agressões que ele me fez. Mas minha alma está livre e me sinto aliviada. Ele seria um estorvo em minha vida, infelizmente. Me sinto bem, porque cumpri meu papel. Transformei alguém rejeitado por todos numa pessoa aceitável pela sociedade. Amei profundamente uma pessoa da forma como ela é, sem máscaras. Ninguém o conhece como eu e ele sabe disso. Talvez  por isso tenha se afastado... Espero que ele consiga superar esse momento de quase destruição e retomar o caminho do crescimento. Mas é passado. Se bem que, quem amou como eu o amei, sempre terá preocupação e carinho por ele, mesmo tendo sido tratada com a canalhice, as mentiras e o desrespeito com que ele me tratou.Mas vida que segue. É, espero, o fim de um ciclo. Um renascer.