sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Mas...

... o que me irrita e enoja é a falta de transparência, de objetividade, de responsabilidade, de coragem, mesmo Ninguém assume nada.

 

 

Lutando...

... para não chorar. Meus olhos ardendo das lágrimas contidas. Está foda agüentar essa situação. Tento me desligar, mas me dói tanto ser impedida de trabalhar! Vir aqui todos os dias e ficar isolada de tudo durante 8 horas, vendo as coisas aconteceram à minha volta. Fui criticada porque cumpri com meu papel e atendi ao chamado de outra equipe. Caramba! Sou paga para trabalhar!! O que estão fazendo é mais que assédio moral, é tortura psicológica... Principalmente porque para mim, que nunca fiz corpo mole, é um pavor estar sem tarefas para cumprir. Acho que vou ter que procurar o RH e pedir que me mandem para outra área da empresa já que é visível a determinação em me prejudicar, pois já entrei em contato com várias pessoas dentro do mesmo setor e não sou liberada para sair. Assim é dureza e fico me perguntando o que ainda estou fazendo aqui. Tudo isso porque critiquei um processo que estava sendo implantado de forma equivocada... Na verdade, às vezes acho que essa picuinha é anterior e eu não tinha percebido. Tenho ouvido tantas barbaridades que já começo a achar tudo possível. Para quê tanto esforço e dedicação?

É duro ser uma pessoa que leva a sério o que faz. Principalmente quando se trabalha numa área tão política.

 

 

domingo, 25 de janeiro de 2009

De volta


Esqueci de registrar aqui minha felicidade por voltar a velejar. Terça passada, dia 20, feriado, fui com Jaime e Wietze velejar. Sinto uma paz imensa quando estou num barco. Preciso tirar minha licença e começar a me dedicar mais...
O passeio foi delicioso, com um bom banho de chuva no final. Fiquei imensamente feliz.
Obrigada, pelo convite, meninos!

Menina do Ar

Mas aí eu vou no blog da Dorinha, minha sobrinha de 2 anos - chegando nos 3 -, e leio o seguinte relato da mãe:

Sexta-feira, Janeiro 23, 2009
Contando segredo:
Agora vira a outra orelha que esta já tá cheia.

Caio na gargalhada e a vida me parece mais fácil.

Dedo na ferida - um pequeno brainstorming


A imagem da minha cama esta manhã reflete o que é minha vida nesse momento: nada está no lugar que devia. Uma péssima propaganda para mim..risos
Me pergunto se há um lugar certo para as coisas estarem... para algumas, talvez, outras não sei. Há uma pessoa certa para amar? Há um grupo certo para conviver? Há um trabalho adequado ao nosso espírito? São tantas perguntas... Mas creio que, no fundo, cada coisa tem seu lugar, seu momento. Ou eu não estaria tão perdida a essa altura da vida. Especialmente eu, que sempre tentei fazer tudo certinho, pelas regras... Tudo bem que esse processo não se iniciou por escolha minha, é fruto de uma porrada... Mas acho que em algum ponto devo ter errado a mão... É eu me cobro prá caramba.
Nesse pouco mais de um ano em que minha vida virou do avesso, eu ando buscando mais que maneiras de sobreviver. Tenho tentado me reinventar e isso não acontece de uma hora para outra. Dói. Antônio, que faz parte desse meu processo de confusão, já me disse que estou meio perdida. Concordo com ele. Preciso terminar a limpeza que comecei em minha vida. Tirei muitos esqueletos do armário e ainda não joguei todos fora. Deveria ser mais fácil para mim, que perdi nào só a organizaçào emocional, mas também a financeira. Estou tão ferrada, que escolher novos caminhos não deveria ser difícil, pois não tenho a que me apegar. Mas não estou fazendo meu trabalho de casa direito. A merda da timidez atrapalha. Atrapalha em tudo. Eu travo. Só de vez em quando bate um santo aqui que me faz explodir como lava em vulcão aparentemente inativo. Aí pode ser um desastre. Se o vulcão só solta cinzas, tudo bem. Mas se a lava escorre... uaau!!!
Mais uma vez não vou chegar a conclusão nenhuma. Se bem que acho que expor minha desorganização é um avanço. Agora preciso ter coragem de atacá-la e retomar o controle da minha vida.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Quero definição

Mais um dia de nada para fazer... É pura maldade e incompetência tratar um funcionário dessa forma. Se há problemas entre o funcionário e seu gestor imediato, que o gestor chame o funcionário e converse, pois este é seu papel. Deixar o funcionário sem trabalho denota incapacidade para gerir pessoas, mesquinharia, falta de interesse nos resultados da empresa e má-fé. Especialmente se considerarmos o motivo: retaliação por eu ter protestado contra uma situação. Aqui, não gostam de quem raciocina. Querem vacas de presépio, sempre dizendo sim.

Espero que me transfiram logo de setor para que eu possa ter tranqüilidade e retomar meu caminho. São seis meses de ostracismo por conta do isolamento a que estou sendo submetida. Seis meses em que, com dificuldade, pude me manter relativamente atualizada com o que está acontecendo na área. Seis meses em que vejo colegas atolados de trabalho e sou impedida de ajudá-los. Assédio moral? Claro!  Mas resolvi não comprar essa briga agora, embora o sindicato e o serviço de saúde tenham me dito para fazê-lo.

Estou fazendo terapia desde novembro para agüentar a pressão e ter onde desabafar minha raiva e frustração. É muito duro saber-se competente e ser retirada bruscamente daquilo que você optou por fazer. Da atividade em que você se empenhou por tanto tempo, prejudicando, inclusive, sua vida pessoal. Ver o projeto pelo qual você abriu mão até de promoções e estudou tanto tocado por outras mãos.

Agora, tudo o que quero é uma definição. Não me querem aqui? Ótimo! Então me transfiram de setor. Ao contrário de muitos que se acomodam, eu corro atrás e não temo o desafio de recomeçar. Eu só quero poder fazer isso logo. Quero poder planejar meus cursos, ampliar minhas competências, mas, para isso, preciso saber meu destino.

Já me fizeram perder tempo demais.

 

 

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Hoje é um dia especial

É especial porque tive um dia maravilhoso, como há muito não tinha. Aliás eu tive uma semana maravilhosa, contando a partir do meu aniversário, dia 13. Absoltamente espetacular. Estou aqui, agora, morrendo de fome e cansada depois de velejar, coisa que me faz imensamente feliz. Estou mais feliz por ver o carinha, a cujo discurso eu assisti encantada anos atrás, assumindo a presidência dos EUA e trazendo para o mundo uma lufada de esperança. Estou mais feliz ainda porque estou tranquila e segura. E isso é muito bom.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Aniversário Porreta!!!

Esse negócio do trabalho, do assédio está me perturbando tanto que não comentei sobre a comemoração do meu aniversário ontem. Almocei com Lan, Claudinha, Tatiana e Lisandra. Só gente bacana, de quem gosto muito. À tarde, o tradicional bolo, de chocolate e morangos, como gosto. À noite, Lamas. Com uma taxa de comparecimento que eu não esperava e que me deixou muito feliz. Saí de lá quase 3 da manhã, feliz feito pinto no lixo.
Minhas sobrinhas, Lia e Dora e meu irmão Felipe me mandaram um vídeo lindo, que aqueceu meu coração.
Um aniversário feliz e porreta!!
Agradecimentos especiais para a minha personal party organizer que juntou aquele monte de gente, de todas as praias que ando numa só mesa de bar. Carlota, te amo, irmã!!!!

Tá fogo..

Não sei se vou aguentar muito tempo mais. Estou considerando seriamente a possibilidade de denunciar assédio moral. O advogado afirmou que está totalmente configurado. Tenho as imagens do meu isolamento. Os registros feitos no blog funcionam como um histórico de tudo a que venho sendo submetida. É tudo tão podre e baixo!! Lamento que a empresa que tanto admiro tenha em suas chefias gente capaz desse tipo de atitude. Hoje saí pouco depois das 18hs porque não conseguia mais segurar o choro. É doloroso. Especialmente porque me dediquei tanto ao setor. Mas não fui puxa-sacos e isso muda tudo.

meu irmão encontra meu pai

Lindo post escrito por meu querido irmão Felipe sobre o papai.
http://paidemenina.blogspot.com/2008/11/ih-o-cara-meu.html

Auto-ajuda

Saí agoniada da CAIXA para comprar um livro qualquer de auto-ajuda que me auxiliasse a lidar com a situação horrível de assédio moral que estou vivendo aqui. Por causa da frase seguinte, voltei com " A descoberta do mundo", de Clarice Lispector e com um sorriso nos lábios: Olhando para o céu fiquei tonta de mim mesma.
Eu vou olhar para o céu e ficar tonta de mim mesma. Isso pode não ser racional mas faz a alma sorrir.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Highlander

Sempre achei que trabalhar na Caixa era para highlanders...risos Mas a situação que estou vivendo há meses me faz ter certeza. Já devo ter comentado aqui...passamos por mudanças no setor... muitas e que seriam ótimas se bem aplicadas, pois estaríamos tirando um atraso enorme em termos de gestão. Apoiei desde o princípio. Animada, investi meu tempo e dinheiro para me preparar. Quando me pediram para adiar uma cirurgia, topei. Participei de diversas reuniões, incentivei os colegas reticentes. E aí, de uma hora para outra, surpresa! Você não vai mais fazer isso, vai fazer aquilo porque você tem um diploma de advogada. Eu disse: como é? Esse setor não está relacionado ao Direito e se eu quisesse trabalhar com Direito, nào estaria na área de tecnologia, estaria no jurídico. Mas você tem que ir. Eu, filha de milico que sou, e por querer que a cosa andasse e desse certo, fui. Ao começar, mais indignação. Nos foram atribuídas responsabilidades que não deveriam e para as quais não teríamos qualquer tipo de respaldo ou garantia. Protestei, a princípio calmamente. Fui ignorada. Aí me irritei. Falei mais alto. Me ouviram e me mandaram calar a boca. Disse que não calava porque nunca tinha sido censurada e não aceitaria sê-lo daquela forma. Começou, então, meu "calvário". Desfizeram o tal setor, alocaram as outras pessoas em outros grupos e me isolaram fisicamente do grupo. Estoicamente aguardei. Não falei nada. Em agosto passado resolveram me "dar uma oprtunidade". Eu teria 15 dias para aprender uma nova função. Foi combinado que neste período eu só estudaria. Topei, porque nunca fujo de desafio. Cumpri minha parte e fui além. Porque, desrespeitando o combinado que era eu apenas estudar durante 15 dias, recebi uma série de tarefas, todas com prazo apertado e com um certo grau de complexidade. Além disso, subitamente passei a ser figura indispensável em certas reuniões. Qual o resultado? entreguei as tarefas, sim. Todas e no prazo. Aprendi as novas funções. Participei das reuniões. No final ouvi, que não tinha entregue as tarefas, o que pude desmentir pois o email registrou cada entrega e meus questionamentos para eventuais correções necessárias que nunca foram respondidos. Me disseram, então, que eu não tinha perfil para a tal área e que decidiriam o que fazer comigo. Eu entào me enchi. Liguei para o médico, marquei a cirurgia adiada no início do ano e fui. Agora tem pouco mais de uma semana que voltei. Dá pena de ver um setor que funcionava de forma dinâmica estar daquele jeito, cheio de gente tensa, de cara amarrada e com medo. Continuo isolada do grupo, enquanto vejo colegas atolados de trabalho que eu poderia estar fazendo tranquilamente, aliviando a carga deles. Passo 8 horas do meu dia, tentando não enlouquecer. Estudo, leio, quando não existe nenhum "gestor" prestando atenção, ajudo a quem posso, pois não quero prejudicar ninguém. E me pergunto: o que tem na cabeça um cidadão que acha melhor manter um funcionário capacitado sem fazer nada, enquanto todos estão cheios de trabalho, por pura raiva, pura picuinha? Ele realmente acredita que será mais respeitado por isso? Ele se acha preparado para ter o respeito de um grupo e gerí-lo com atitudes desse tipo, que prejudicam o grupo e a empresa??? Cara, só sendo highlander para suportar. Eu não gosto nem de imaginar o que vem pela frente. ãs vezes penso que ser puxa-saco seria mlehor..risos pleo menos não estaria nessa situação. Mas também não conseguiria dormir à noite em paz. Sei que sou capaz e que estou sendo mesquinhamente prejudicada. Mas não vou brigar. Vou esperar o próximo movimento. E aí decido a intensidade com que usarei minha espada. Highlander.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

don't worry, be happy

Essa é a política que estou tentando adotar. Vou para o trabalho de manhã e procuro não pensar no que estão me fazendo passar há meses, sem me dar o que fazer, sobrecarregando os colegas, vendo tudo parado,  as pessoas - antes tão vibrantes -, insatisfeitas, infelizes e com medo. Tenho a sensção cada vez mais forte de que querem que eu peça para sair, que entregue meu cargo. POdem desistir. Ou justificam a minha suposta incompetência de forma técnica e objetiva e me tiram o cargo na marra ou não terão nada.
Não precisa ser gênio para ver que há algo errado e não é com a equipe. Pena. 
Todos perdem. Perdem as pessoas, que curtiam tanto o que faziam e agora se sentem mal, perde a empresa, que tem gente produzindo mal, perde o cliente, que será mal atendido. Mas a política leva a empresa a situações desse tipo, onde o profissionalismo perde para o paternalismo, para as indicações... é triste, isso.
Vou tentar fazer o que todos me dizem para fazer: don't worry, be happy!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

De repente...

Coração pequenininho e só penso em pedir aos deuses proteção para a minha família. É pessoal aí de cima, por favor, uma olhada especial nos meus irmãos e famílias. Depois vocês cuidam de mim, quando der. Se eles estiverem bem, eu fico bem.

domingo, 4 de janeiro de 2009

De novo

É ano novo. Mas o que é mesmo ano novo? Eu ainda não sei. Acho que é algo tipo maracutaia.