domingo, 16 de dezembro de 2012

Pós 21

Final de ano e muitas coisas começam a cutucar a cabeça da gente. O balanço é inevitável.
Eu, mesmo tentando evitar, tenho pensado em algumas coisas.
Tenho necessidades que são básicas.
A promeira delas, sem dúvida, é retomar definitivamente o controle da minha vida, que perdi quando me separei em 2007, de tão atordoada que fiquei. Herdei dívidas, fiquei negativada. Tentei pagar tudo, claro que não consegui. Bola de neve. Resolvi parar e tentar me divertir um pouco ou iria acabar me matando.
Namorei, viajei, estudei. Liquidei algumas dívidas. Outras não.
Conheci gente nova, lugares incríveis. Enfrentei assédio moral no trabalho e sobrevivi a duras penas. Minha vida profissional foi pro buraco, são 5 anos sem promoção, mas me mantive firme. Apenas me questionando se realmente vale a pena ser íntegra, digna. Vale.
Esse ano que passou foi meo confuso. Trabalhei muito porque, ao contrário de muitos, acreditei em um projeto. E o tempo mostrou que meu feeling estava correto.Ponto prá mim. Posso não ser a melhor, mas tenho um conhecimento importante do processos e do escopo a ser atingido. Adiei férias para poder estar por perto agora, que as coisas estão acontecendo. Não me arrependo. Fiz o que devia. Outro ponto prá mim. Posso não ter o reconhecimento pelo meu trabalho e comprometimento, mas tenho a paz de ter feito a minha parte.
No quesito amor, estive apaixonada por muito tempo e, ano passado, disse isso ao alvo da minha paixão. Era preciso correr o risco. Foi a melhor coisa que fiz. Continuamos excelentes amigos. Ainda não encontrei alguém com quem eu passe momentos tão agradáveis, seja andando por aí, viajando, numa galeria de arte, num museu, numa livraria, num boteco, por todo o canto. Mas não estou mais apaixonada.
Portanto, estou livre para olhar em volta, brincar com o jogo da sedução, me divertir com as paqueras e, quem sabe, estrear meus 50 anos com um novo amor.
Resolvi voltar a juntar dinheiro e quitar todas as dívidas. Então, vou ter que segurar as viagens. A última será agora no meu aniversário de 50 anos. Ainda não sei para onde. Meu coração diz Paris...(sempre! rsrs) mas talvez seja hora de buscar outro destino... Outro lugar que cative meu coração também.
Perdi muitas coisas, especialmente no segundo semestre: relógios, óculos de estimação(nunca tinha perdido na vida! rs), roupas adoradas várias jóias. Não me importei. Desapego é bom. Dei muitas coisas, algumas nem me lembro. Só quando o presenteado faz referência a ela é que acabo por lembrar.
As decisões mais importantes: não temer desafios. Recuperei parte importante de mim, que meu ex-chefe tinha quase destruído, ao abalar minha confiança. Voltei a não ter medo de questionar. Não me importo se isso não agrada a A ou B. Se acho que merece questionamento, será questionado.
Resolvi que quero voltar a estudar. Estou tentando uma vaga em um dos melhores mestrados do País. Acho difícil, mas não custa tentar. Se não conseguir, tenho os planos B, C, D.... Estudar em 2013 é fundamental.
E, finalmente, vou mudar algo fundamental na minha relação com o trabalho. Vou dar um jeito de ficar mais feliz. Detalhes? Conto depois.
Finalizando, saúde. Andei tão ligada em outras coisas, que esqueci de mim. Então, 2013 foco em qualidade de vida novamente.
E os outrosplanos que andam fervilhando em minha cabeça, mas que preciso colocar em ordem para realizar.
Talvez a coisa mais importante tenha sido, finalmente, aprender a dizer  não. Isso é fundamental. As pessoas só te respeitam se vc souber dizer não. Ou você vira a boazinha e só se dá mal.
Mas tudo isso só faz sentido depois do dia 21 de dezembro, né? rs

P.S. - Na verdade, hoje só me falta uma coisa: alguém a quem olhar no fundo dos olhos e dizer: te amo, em silêncio, apenas com um sorriso. Traz esse presente prá mim, Papai Noel?

domingo, 25 de novembro de 2012

Onde?

E ela, de repente, viu-se obrigada a fazer escolhas, escolhas sérias mesmo!
Mas prometeu a si que, caso as mesmas se mostrassem erradas, seria o ato final.
Então ela fez mil coisas, correu, se empenhou. E agora aguara para ver se darão frutos.
No meio desse furor, ele vem. E ela, meio sem saber qual seu papel na trama, o recebe com o carinho de sempre.
Eles saem, conversam, compartilham ideias.  Mal se tocam. Olhar no fundo dos olhos só depois que o relaxamento trazido pelo vinho os provoca.
E agora ela se pergunta: então, para onde vamos?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cambar????

Fico aqui tentando entender o que eu faço de errado. Fiz um MBA numa época em que poucas pessoas se tocavam da importância de ter um. Foi escolha consciente, para poder ir para  a área de TI.
Depois, sempre me mantive atualizada. Liderei quando me pediram. Não continuei líder por achar que a liderança, naquele momento, precisava de um perfil mais técnico. Me mantive no gerencial.
Sempre estive atualizada sobre novas tecnologias, tendências, testando aplicativos, buscando melhorias.
Nunca recusei trabalho, nem quando estava seriamente doente.
Peguei trabalhos que ninguém queria fazer  e fiz. Dei resultado. Na hora dos louros, esses foram para outras pessoas.
Estou triste. E creio que tenho todos os motivos para isso.
São quase 10 anos na área de TI da empresa, mais de 13 em TI, se contar todas as experiências que tive.
Mas estou cansada.
Cansada de me reinventar, de me levar à exaustão mental para aprender o que preciso, para processar toda a informação que recebo.
Ser generalista mostrou-se uma escolha errada. Eu posso assumir qualquer posição, por isso não me valorizam, alguns, e até me temem, outros.
Se eu fiz algo errado, foi confiar nas pessoas.
Isso sim.
Confiar que teria meu trabalho recompensado de alguma forma, nem que fosse com um "muito obrigado".
Mas eu não recebi o prêmio, não recebi agradecimento, fui afastada do bolo justo na hora em que íamos comer a cereja.
Como ter tesão para ir trabalhar? Como acordar com vontade de estar cedo no trabalho e não me importar em ficar até mais tarde como fazia até 6 anos atrás?
Mudar tudo agora? Trocar o rumo? Cambar?
Estou perdida e triste.
Não sei o que fazer.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Cada vez mais 
menos me prende
E pouco me importa.

Mas o que ainda me importa
Me importa tudo.

sábado, 15 de setembro de 2012

Valores

Se na semana passada não ter passado numa seleção significou para mim uma evolução, ter que lidar com uma eliminação essa semana me deixou profundamente abalada e descrente.
Na verdade , tudo depende de uma escala de valores que transcende a moralidade.  Merecimento e justiça perdem para relacionamento. O mundo é outro. Os valores são outros.
Perceber que não dá para confiar em alguém, que na hora de poder contar com quem vc achava que podia a coisa não funciona, que quem devia comandar o barco está saltando dele sem sequer acionar o socorro para quem ficou é algo meio difícil de engolir.
O jeito, nessas horas, é ligar o dane-se e correr atrás do prejuízo. Eu quero algo que me deixe feliz. Pode me dar trabalho, mas eu preciso ter a sensação de ser útil. Do jeito que está não dá. Meus valores são bem diferentes do "levar vantagem em tudo." Valores... Será que isso ainda vale a pena ter?

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Quero

Tenho encarado situações que esperava, a essa altura da vida, não precisar. Mas como na minha vida nada seguiu um ciclo "normal", apesar dos meus esforços em me enquadrar, me vejo prestes a encarar a versão 5.0, cheia de quereres.
Quero não ter que lidar com gente que sabe menos e trabalha que eu, se vangloriando por ter sido promovido.
Quero não ter que estar num momento altamente tenso, brigando como peso, que na entrada da menopausa insiste em aumentar, não importa o que eu coma.
Quero ter um plano pro futuro.
Quero me pagar uma outra faculdade: engenharia civil.
Quero e mereço uma promoção.
Quero não estar contando os trocados.
Quero ter uma idéia que transformasse minha capacidade de agregar e escrever para públicos diversos em algo que me trouxesse uma opção de carreira.
Quero namorar, pois acho que a dois as chances de sucesso são maiores. Mas para arrumar um namorado preciso aprender a conquistar... Droga! Por que me acomodei na adolescência e só me deixei conquistar? rsrs
Quero muito um espaço meu. Com meu fundo de garantia já da para pensar em comprar algo. E aí, mais uma vez, se fosse a ois, estaria resolvido, rsrs.
Quero, preciso, desesperadamente voltar a dirigir. Sinto que nunca vou recuperar totalmente  a segurança se não voltar a  fazer isso. Mas preciso de ajuda para tal.
Quero voltar a correr, andar de bike, comprar um violão para repor o que a separação levou.
Quero virar a página, arquivar André Elvas na pasta de pessoas não-confiáveis e para esquecer e não contar mais com que ele vá me pagar o que deve. Estou saindo do buraco sozinha. Viva eu!!!
Quero viajar, correr mundo, talvez, até, mudar de cidade. Trabalho numa empresa que permite isso, que dá essas chances.
Talvez seja a minha hora de correr esse Brasil novamente, como fazia com meu pai.

domingo, 8 de julho de 2012

Gato escaldado...

Na noite de sexta tive um sonho que ainda não sei se é engraçado, ridículo ou premonitório.rsrs Agora, faltando 6 meses para os 50 anos, sonhei pela primeira vez na minha vida que estava me casando!!! A riqueza de detalhes era tamanha, que me impressionou. Se quisesse, poderia desenhar o vestido agora, em suave tons de chá... que, se usado com sabedoria, dá aquele ar envelhecido lindo numa peça ultra-nova. Me vi passando o vestido com carinho, cuidando dos detalhes. A igreja era pequena e não era a minha amada Lapa dos Mercadores, onde sempre digo que vou me casar( e acho que isso colocou certa pessoa com o pé atrás comigo... kkkk Nisso que dá confiar tanto em alguém que você acaba falando naturalmente sobre os pensamentos mais carinhosos e importantes da tua vida.).
A cerimônia pequena, íntima, elegante e tranquila com os amigos queridos, apenas. Lindo. Fiquei feliz com esse sonho. O noivo? Não vi!!! rsrsrs

É sempre bom sonhar com coisas ligadas à comunhão, amor, bons sentimentos, amigos, beleza, elegância, sejam elas recordações, previsões ou apenas sonhos.

O outro sonho seria apavorante se não estivesse cercado de eenventos do meu dia-a-dia e se a presença da figura do meu pai dizendo que estava cuidando de tudo não estivesse ali. Não, eu não era a figura  central do sonho. Era minha irmã, que não tem estado 100%, o que até me fez forçar a ida à França, porque tinha algo me incomodando e eu queria conferir de perto.
O sonho dessa noite, embora numa primeira e rasa leitura possa ser assustador, ao se pensar no conjunto, traz boas interpreteções. Eu acordei muito tranquila. E isso não acontece quando é algo ruim.
E, de certa forma, falava de mim, me colocando em situações em que preciso viajar mas que ele diz que es'tá tudo sob controle.

Bem...não sei.
Talvez tudo não passe de bobagem... mas gato escaldado, sabe como é, né?

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sobre óculos, olhares e superstições

Uso óculos desde criança. Não me lembro de er perdido ou quebrado algum. De abril para cá, simplesmente perdi 4 pares de óculos. Agorinha mesmo, deixei 2 no táxi. E quando fui o procurar o backup do óculos de sol ele estava partido ao meio.
Aí pirei.rsrs
Até então estava achando tudo uma mera coincidência. Mas diante dos últimos acontecimentos, meu lado mais místico passou a achar que isso é algum tipo de mensagem, que alguém está provocando em mim uma nova maneira de olhar.
Estou aqui agora, meio cegueta, escrevendo com dificuldade, porque  não tenho reserva. Amanhã, o jeito será correr no primeiro camelô para tentar comprar um que me quebre o galho até que eu mande fazer novos.
Mas o que pensar dessa seqüência??? Aviso, mensagem, premonição ou falta de sorte mesmo?

domingo, 10 de junho de 2012

E no meio da insônia que coroa um dia emocionalmente infernal, busco refúgio no blog onde minha cunhada registra as observações pertinentes de Dora, 6 anos, sobre o mundo. E lá está escrito: Doida é o contrário de burra. Dora tem razão. Preciso enlouquecer. :-) Boa noite, pessoas.
Não. Nunca mais foi normal. Depois de tudo o que aconteceu não recuperei o controle sobre minha vida. É muito difícil ter que dar a volta por cima sozinha. Sempre foi assim, sozinha. Quando achei que tinha alguém, descobri que estava sob o "cuidado" de uma pessoa mentalmente doente. E descobri da pior maneira, quando fui tão brutalmente agredida que ainda hoje sinto os efeitos. Estou com os olhos inchados de tanto chorar. Queria muito voltar a ser feliz, mas acho que isso nunca vai acontecer. Sei que houve momentos em que cheguei bem perto. As pessoas comentaram comigo, disseram que ficaram felizes por verem meus olhos sorrindo novamente. Infelizmente esses momentos foram apenas uma amostra grátis. Mas acho legal saber que cheguei perto... Perto até de ser capaz de gostar de alguém novamente, sem medo. Mas foi só isso. Só cheguei perto. Minha vida nunca foi normal. Não tem como ser normal quando aos 10 anos você tem um corpo de 15 e provoca desejo sem nem saber do que se trata. Não tem como ser normal quando você percebe que não tem que fazer nada para atrair o sexo oposto, que na verdade o que você precisa aprender é como manter as mãos indesejadas longe de você. Não tem como ser normal quando você tem 14 anos e é perseguida e atacada por um doente e ainda é acusada de ter provocado isso. A vida nunca mais é normal depois disso. A vida nunca mais é normal depois que você baixa a guarda e dá o azar de se envolver com um psicopata. Você fica tentando entender. Não consegue. Só te resta recolher os cacos e tentar rejuntar o que sobrou. A vida nunca mais é normal quando tudo aquilo pelomqual você se esforçou e trabalhou é arrancado de você. Você se pergunta o que aconteceu, vê pessoas em quem você confiou e a quem deu apoio te virarem as costas e não consegue compreender. Nada, nada mais é normal. Você tem spots de normalidade. Momentos vagos, rápidos. Você sonha com a paz. Mas ela não vem.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Desapegando

Esse negocio de que para se fazer um processo de auto conhecimento e despojamento e preciso ir para um canto obscuro no Nepal é puro marketing dos monges. O lance é se despojar num lugar onde, supostamente, há praticamente tudo que vc sonhou, sonha ou sonhará e, ainda assim, sentir que não tem necessidade da maior parte das coisas que achava que eram importantes prá você. Ter o poder de não querer é tudo de bom! Pois é, eu aqui em Paris, nesse exato instante, sentada num café no Odeon e com uma preguiça de dar gosto. Aliás, Hoje o meu nome é preguiça. Acordei tarde. Deliberadamente tarde. Coisa boa. Fiquei pensando em muitas coisas, mas aa que abre o texto acho que é a mais legal de todas. Por mais que existam muitas tentações em volta, estou uma vibe tão boa que não preciso de muito para estar de bem com a vida. Um tempo atras, com toda a certeza a essa altura da viagem teria comprado montes de coisas "necessárias". Hoje sei qque não preciso. Se despojamento passa pelo desapego, acho que estou no bom caminho.

domingo, 29 de abril de 2012

Normal???

Eu costumo dizer que sou uma pessoa normal, ainda que eu não tenha certeza do que isso signifique. Tenho alguns parâmetros que, acho, fariam de mim uma pessoa normal se eu os preenchesse. Analisando friamente, estou longe de ser assim.
Tão longe que, hoje, estou aqui triste por causa de um amor que eu jamais tive. Na verdade, por causa de um amor que eu sonhei ter.

Sonhei.
Porque me pareceu possível, mesmo com algumas dificuldades eventuais, em razão de condições muito específicas.
Porque me despertou um sentimento de cuidar, de querer melhorar, de querer fazer feliz.
Porque me senti feliz.

Hoje estou triste, sim. Mas nada grave. Acho que faz parte do processo de desgostar que eu iniciei meses atrás.
Queria sinceramente que fosse mais fácil. Mas eu demoro tanto a ser "despertada" por alguém que acho que perco a prática de lidar com essas situações. Desgostar é difícil. Talvez mais do que gostar.

Muitas vezes desejo encontrar com mais facilidade quem me faça dar um segundo olhar atento. Mas, infelizmente, não é tão simples. Queria ser mais "masculina" nesse ponto. Ter uma atenção mais "visual". Mas raramente o visual me envolve. Preciso de mais, de uma observação curiosa, de uma palavra que se distingua no discurso do outro. E isso é raro.

Já passei por um período em que, para não ficar só, forcei a mudança, tentei me reeducar. Foi divertido.Mas vazio. E não quero esse vazio.
Prefiro a solidão.

Normal???

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P.S. - Sei que alguns irão me perguntar e já respondo: se eu vislumbrasse qualquer pontinho de chance de dar certo, interromperia esse processo na hora. Mas não dá para forçar o outro, tem que ser porque ambos querem que dê certo e irão fazer as concessões e ajustes necessários para isso.E não me venham com o papo de que ficamos lindos e felizes juntos.
Na verdade, esse desabafo aqui é para que parem de me fazer perguntas que não tenho e nunca tive como responder.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Sem medo de ser feliz.

Nesse instante eu deveria estar no meu quarto de hotel, curtindo os primeiros momentos das minhas férias. Amanhã iria a Giverny. Depois, curtiria a Maratona de Paris, alguns mercados no domingo. Aí, na segunda feira estaria num trem rumo a Reims para um ou dois dias à base de champagne. Depois, retorno a Paris. E no dia seguinte, trem, rumo a Bruges ou Amsterdam. Na volta a Paris, Tim Burton. Encontro com os sobrinhos. Mais passeios.
Só que eu adiei as férias e esotu feliz por ter feito isso, porque estou trabalhando como há muito nào fazia e tenho a certeza de que esse é um momento de decisão no rumo que tomarei daqui em diante. Também acho que nào vou a Floripa dia 18, amanhà resolvo. Aliás, será o dia! Amanhã, remarco a passagem para Paris e/ou cancelo a de Floripa. Em maio estarei na Europa por 15 dias porque preciso dessa parada para refrescar a cabeça. 
A menos que tudo mude de novo, novas oportunidades apareçam. Aí eu paro tudo, compro minha bike, essa lindinha aí de cima, sem medo de ser feliz.

sábado, 7 de abril de 2012

Cada um com seu cada um, na paz e no respeito


Fico lendo essas colunas do tipo Marta Medeiros e similares...todo mundo achando que descobriu a pólvora, que a forma como lida com as coisas é melhor q a de todos os mortais... Antes eu até achava legal, pq tinha o hábito horrível de querer convencer aos outros de que a minha maneira de ver a vida era a mais bacana. Atualmente acho que é assim: se fulano acha o máximo comprar e curte isso, deixa o cara. A felicidade dele equivale a do cara que curte a cervejinha do final de semana, o churrascão com os amigos, ir a igreja( não importa qual), fritar sob o sol escaldante das nossas praias, não fazer nada, tirar meleca do nariz e colar sob a mesa e outras coisinhas mais. O ser humano é tão deliciosamente diverso que querer enquadrá-lo em comportamentos é bobagem. Claro que precisamos de um conjunto de regras de convivência. Repito: convivência. Apenas isso. Se essas forem respeitadas, esses padrões mínimos, e cada um cuidar do seu cada um, acredito que o mundo será mais feliz. Posso estar errada, sim. Mas há séculos tentam essas receitas de bolo e tudo o que a sociedade ganha é gente se pegando (no sentido negativo, não no bom! rsrs) por aí. 
Tolerância. Respeito ao individualismo. Não fomos todos produzidos na mesma forma, felizmente. E quando falo em individualismo, não estou descartando o respeito ao próximo, pelo contrário. Mas enfatizando que é possível, sim aprender a conviver com o diferente.

domingo, 1 de abril de 2012

por motivo de força maior...

adiei minha viagem. não estou arrependida, algo me diz que preciso estar por perto.Às vezes é melhor ouvir o coração, mesmo que não faça sentido.

Como faz?

Quando o coração está inquieto, você sabe que tem que deizar ir, mas ainda quer tentar mais um pouco? Como faz quando o "eu te amo" ainda vem na ponta da língua, quando todo mundo te encontra e comenta como teu viu feliz ao lado daquele alguém que poderia ser a metade da laranja? Como faz quando você está perto de completar 50 anos, se apaixona como se tivesse 15 e sabe que o tempo é pouco para ser feliz?

domingo, 29 de janeiro de 2012

Coração inquieto hoje. Pensando nas coisas que sonhei, nas que batalhei e perdi. Pensando em como e se vale a pena recomeçar. Me permitindo odiar o Elvas pelo o que ele me fez. Sentindo necessidade de ter alguém e, talvez, compreendo um pouco mais minha amiga...E com medo. Medo de ficar sem ninguém, sem destini, sem objetivo. Será que vou conseguir voltar a tomar conta de mim? Que saco, isso!!