domingo, 28 de dezembro de 2008
Blipar...
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
País acéfalo
Agora, com as chuvas, nova e gravíssima crise. O que ouvimos do suposto líder até agora? É um momento em que ele deveria estar conclamando todos a ajudar da forma que for possível. É um desastre de proporções inimagináveis, esse que Santa Catarina está enfrentando. A organização da ajuda, desde o primeiro momento, não veio do Governo Federal. Partiu da sociedade civil. E assim continua. A única imagem que tenho de nosso presidente nessa crise é de um ser abobalhado, na janela de um helicóptero. Fora isso, nada que fizesse real diferença. Declarou que vai usar o FGTS para ajudar as vítimas. Nenhuma novidade nisso. É prática usual prevista em lei. Não entendeu que a situação está além de uma simples enchente de primavera. O segundo maior porto do País está parado, com previsào de só voltar a funcionar daqui a 15 dias. Nada sai, nada entra. Áreas inteiras foram destruídas, com a população perdendo não apenas seus bens pessoais, mas sua força produtiva. O FGTS não tem como socorrer quem perdeu sua micro-empresa. Presidente, esuqeça PAC, bolsa-bancos, bolsa-montadora, bolsa-coquinho... O momento é o de reconstruir um estado, sua sociedade, sua força produtiva. Exige ações específicas para isso. Nada de puxar a ponta do cobertor dos outros para cobrir os pés. Olhe por Santa Catarina com seriedade. Olhe também por outros locais afetados em menor grau. Mas olhe, especialmente, para aqueles que o senhor jamais deveria ter esquecido: os batalhadores da seca. Onde estão os poços prometidos???? Não...poço para quê? é mais bacana desviar o São Francisco para irrigar terras de grandes produtores, que as compraram do ribeirinho a preço de banana.
Precisamos de um líder. O Brasil está acéfalo.
domingo, 23 de novembro de 2008
Sonhos
Tenho muitos sonhos. Atualmente, o que mais desejo e que é mais difícil, ter grana para reunir a família. Gostaria que estivéssemos todos juntos: minha mãe, meus irmãos, meus sobrinhos. Perdemos força separados. Tenho fé. Vou trazê-los de volta para a casa.
Outros sonhos? Casa com cachorro, gato, quintal, jardim, horta. Como o sonho aí de cima é muito mais complicado, acredito que vá conseguir a casa primeiro. Odeio esse apartamento. Morar aqui sempre foi uma tortura para mim. Na verdade, nunca fui feliz desde que saí da casa da minha infância. Era longe? Era. Mas era o lugar onde eu fui mais feliz na minha vida, mesmo com dificuldades e tal. Nunca mais sorri como sorria lá. Aqui, não tem nada a ver comigo, não é meu canto, não tem minha cara. Vou levando, tentando tornar mais simples, vivendo um dia de cada vez. Mas estou disposta até a mudar de cidade para ter minha casa.
Tem o sonho impossível: parir. Mesmo que não tivesse 45 anos, só por um milagre, pois perdi meu útero aos 35. A única possibilidade seria o feto se alojar no abdomem, numa gravidez de alto risco, como aconteceu recentemente com uma senhora. A cada ovulação torço para que aconteça. Se o Criador achar que mereço, ele me abençoará com esta dádiva. Halina, Pedro ou ambos seriam muito bem-vindos.
Às vezes desejo que um outro furacão passe por minha vida e consiga afastar de mim os destroços dos quais ainda não consegui me livrar neste último ano. Já me livrei de muita coisa, muita mesmo. Mas ainda não é o suficiente. Não se apaga 10 anos de servidão e dedicação a uma pessoa desta forma. Então, meu outro sonho, esse urgente, é me recuperar 100%. Estou quase lá. Só falta descobrir algo que me dê uma motivação como a que tinha antes para sair da cama todas as manhãs. Talvez esse seja meu maior sonho nesse instante. O maior e mais urgente.
Não, meu maior sonho é encontrar cor na minha vida novamente, sair desses tons de cinza que até o tempo horrível que faz na cidade ajuda a intensificar.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Tempestade
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Em algum lugar
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
O mal
sábado, 25 de outubro de 2008
Chegando a hora
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Para aqueles que se surpreendem com a manutenção da greve na CAIXA
http://web.fenae.org.br/data/pages/FF8080811D24AA1C011D2A8B324349F4.htm
14:27h 23.10.08 - Fenae Net
Editorial: “Sobre a medida provisória 443 e sobre a greve na Caixa”
Texto é da Diretoria da Fenae e faz reflexões sobre MP que autoriza Caixa e BB a adquirirem participação em bancos e sobre a greve dos empregados
“O governo federal anunciou nesta quarta feira, dia 22 de outubro, a edição da medida provisória (MP) 443, que autoriza a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil a adquirirem participação em instituições financeiras, sendo bancos ou empresas dos ramos securitário, previdenciário, capitalização e outras.
“Enxergamos nessa MP a face do Estado regulador de atividades estratégicas, em defesa do interesse nacional, que consideramos apropriada para o enfrentamento de determinadas situações, como é o caso desta em que a crise financeira internacional ameaça contagiar a economia real e impactar negativamente a vida dos trabalhadores e das camadas sociais desprotegidas.
“É, portanto, compreensível a intervenção do Estado por meio dos instrumentos de que dispõe para a proteção frente aos abalos na economia mundial. Os bancos públicos podem e devem, sim, atuar como instituições a serviço dos interesses do país.
“Mas é necessário que esses bancos, expliquem minuciosamente aos seus empregados e à sociedade o alcance e os limites dessa MP. Não queremos que se repitam os problemas que levaram à criação da Emgea. É preciso ter claro que intervir no mercado para preservar empregos e garantir a estabilidade é uma coisa, usar dinheiro público para comprar ativos podres e dar boa vida a empresários falidos é outra.
“Entendemos, por exemplo, que empresas que vierem a ser adquiridas total ou parcialmente pela Caixa devam ser submetida à gestão compartilhada com representantes dos trabalhadores e de segmentos sociais e econômicos diretamente envolvidos com suas atividades.
“Consideramos também que o papel atribuído à Caixa pela MP 443 implica em carga ainda maior sobre os ombros de seu quadro de pessoal, que, ao final das contas, será o responsável para fazer com que as coisas de fato aconteçam.
“Este é, portanto, um momento histórico para a empresa e seus trabalhadores. As atenções da imprensa estão voltadas para a Caixa. Os holofotes focam a MP editada pelo governo. Mas a sociedade está assistindo também a luta dos empregados da Caixa por suas reivindicações, numa greve que já dura 16 dias e atinge no momento 18 estados. A população deve estar se perguntando que empresa é essa que se propõe a ajudar o país a vencer a crise e que, ao mesmo tempo, não se mostra capaz de resolver o impasse nas negociações com os bancários, preferindo deixá-los de braços cruzados, em prejuízo do atendimento aos usuários e clientes.
“Todos os demais bancos encerraram as paralisações no dia de hoje. Não é mais possível postergar! A direção da Caixa precisa chamar para si a responsabilidade e abrir portas hoje (quinta-feira – dia 23 de outubro) para a continuidade da negociação. É preciso que os itens da proposta que não estão claros para o conjunto dos empregados sejam imediatamente esclarecidos e que todas as possibilidades de avanço sejam exploradas. A hora é agora”.
Diretoria da Fenae
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Deu no Noblat.... Filhas de Gabeira estão sendo seguidas.
Enviado por Ricardo Noblat - 22.10.2008| 10h40m
Comentário
Rio de Janeiro - Paes, o novo subversivo
Dia sim, dia não, a Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro apreende em comitês do candidato Eduardo Paes (PMDB) material apócrifo produzido contra o candidato Fernando Gabeira (PV).
São faixas e panfletos que estimulam os baixos instintos das pessoas. Servem para incutir nelas o preconceito contra Gabeira, acusado de ser ateu, usuário de drogas, homossexual e candidato dos ricos.
Como se comporta Paes nessas ocasiões? Jura de pés juntos que nada tem a ver com faixas e panfletos. E também se diz vítima de panfletos.
Até agora, a Justiça Eleitoral não apreendeu um único panfleto contra Paes - muito menos em comitês de campanha de Gabeira. E sabe por que?
Porque a campanha de Gabeira não tem comitês. Nem dinheiro para confeccionar material de propaganda. Nem cabos eleitorais contratados para distribui-lo. De resto, o candidato deplora o jogo sujo.
É isso o que ele tem dito. E não se tem notícia por enquanto que proceda de maneira diferente.
Jornalistas da Folha de S. Paulo flagraram, ontem, partidários de Paes na Zona Oeste apedrejando carros da pequena carreata promovida por Gabeira. Não, não foi um ato de vandalismo espontâneo. Foi estimulado por um dos chefes da campanha de Paes na Zona Oeste.
O que ninguém sabe e eu conto agora: as duas filhas de Gabeira, ambas na faixa dos 20 anos, começaram a ser seguidas por gente estranha. Foram então aconselhadas por oficiais do BOPE a ficar em casa até o fim da eleição. Oficiais do BOPE se ofereceram para cuidar da segurança delas.
Paes parece levar ao pé da letra uma antiga lição de Agamenon Magalhães, ex-interventor e ex-governador de Pernambuco na metade do século passado: "Feio é perder". Paes está empenhado em ganhar a qualquer preço.
No país onde torcedor cobra a vitória do seu time nem que seja com gol impedido feito de mão depois dos 45 minutos do segundo tempo, a vitória justifica os meios e apaga qualquer traço de ilegitimidade.
Gabeira tentou subverter a ordem no passado quando lutou contra a ditadura, sequestrou embaixador, foi obrigado a se exilar e reapareceu de tanga de croche.
O subversivo no presente é Paes, que ignora a lei, sequestra o bom senso, posa de vítima e desfila por aí com cara de bom moço.
Chegou a hora
domingo, 12 de outubro de 2008
Hoje não fez domingo aqui...
Estava deitada e, entre lágrimas, pensava que, ano passado, nessa época, mesmo triste com a separação (afinal 10 anos são 10 anos...), fazia os planos para dar entrada na casa... Como pode, de repente, tudo ter sumido sob meus pés???Tudo! Só restou meu sonho... meu sonho de quintal, jardim, horta...cachorro correndo e brigando com gato. Galinheiro, ovo sem hormônio... Fico me perguntando se vou ter força para juntar de novo, se vou conseguir a tempo de curtir... Não sonho com viagens de volta ao mundo, jóias, roupas... só quero um canto para pisar na terra, para enxotar bicho morrendo de medo, plantar minhas ervas aromáticas. Claro que tenho um sonho mais louco: o veleiro. Mas esse posso viver sem, embora adore velejar. Posso continuar carona, virar tripulação, qualquer coisa assim.
Estou me sentindo oprimida, aqui. Mas não tenho como sair agora... como deixar minha mãe para trás? Quero ir para algum lugar aberto antes que eu enlouqueça, que eu sufoque...
Queria me apaixonar... mas meu coração parece que congelou. No momento, só existe um homem com atributos suficientes para despertar algo mais forte em mim... Pena ser uma pessoa tào confusa a respeito dos próprios sentimentos. Não vale a pena investir nele, é apenas um bom amigo. Os outros que conheci ainda não se revelaram ou eu não tive contato suficiente. Ou então são jovens demais... Não entendo porque homens jovens rodeiam uma mulher como eu que sequer possui atributos físicos legais. Inteligência? Será??? Será que é isso que os atrai? Sexo não é, porque não do mole... homens... risos O engraçado é que alguns até tentaram, mas como não rolou, viram colegas, alguns, amigos... coisa de maluco! Como se a minha cabeça já não tivesse confusão suficiente.
Às vezes penso que queria encontrar alguém para tomar conta de mim um pouquinho, só um pouquinho... para não ter que pensar durante um tempo, para não ter que me preocupar... Mas não... não sou essa mulher.
Sou de luta. Estou fraca, agora? Estou. Mas algo me aquece bem lá no fundo e, embora me permita fraquejar, não me deixa desistir.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Boteco1 detonando!!!
http://www.boteco1.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2537&Itemid=2
Amo meus sobrinhos
As corjices de Lia e Dora, Dani registra no blog de cada uma. Aliás, estão na minha lista de blogs favoritos! Adoro ler. Não tem deprê que resista a uma declaração dessas:
Ilha de Lia
gracinhas, birras e tiradas geniais (ou: corujices de mãe)
Quinta-feira, Outubro 02, 2008
- Ô Lia, não tá ouvindo eu chamar, não?
- A Lia não pode atender agora, está ocupada. Deixe seu recado depois do sinal. Tu-tu-tuuuuuuuu...
disse a mãe da Lia, às 12:41 AM
Quarta-feira, Julho 02, 2008
Mãe, o que é mesmo essa análise, que você vai na quarta-feira?
Já não era a primeira vez que a pergunta aparecia, e como em todas as outras eu tentei dar uma explicação compatível com os sete anos da menina. Depois de longo tempo falando de como são complicadas as emoções e pensamentos de adulto e de como às vezes uma ajuda é necessária, ela me responde com um ar disperso:
Ah... é que eu sempre ficava achando que era uma coisa assim tipo uma manicure.
Segunda-feira, Outubro 22, 2007
Hoje a Lia estava chateada por ter nascido e por estar crescida (ou por estar crescendo, na verdade), e me veio com essa:
Poxa, mãe, pena que na vida só dá pra andar pra frente... Podia ser tipo avião, né, que tem a passagem de ida e volta.
Dorinha fala:
Quinta-feira, Outubro 09, 2008
Mãe, quando eu chegar na escola quero tchau-sem-beijo, tá?
****
Por que cadeira se chama cadeira?
E depois de pensar um instante:
Já sei, porque foi esse nome que a mãe dela escolheu pra ela.
****
Não fecha a porta, não, pai, eu gosto assim abrida-fechadinha.
contado pela mãe da menina 4:55 PM.
Quarta-feira, Setembro 03, 2008
Como eu disse ontem mesmo, não é que a menina desafie autoridade. A questão é que ela simplesmente olha todo mundo de igual pra igual e ponto - não tem hierarquia. Se a tentativa é explicar que quando a irmã era pequena ela também enfrentava as mesmas restrições, a resposta é rápida: Mas quando eu era grande.... Se eu digo que quem disca o telefone é adulto e depois a criança pode falar, ela não se aperta: E quem disca de mentirinha é adultinho!
Sexta-feira, Julho 18, 2008
Intrigada quando percebeu o aparelho auditivo da avó:
Vovó, você tem antena?
contado pela mãe da menina 1:30 AM.
Essas são minhas figurinhas... Ah..como seria bom ter vocês todos o tempo todo por perto!
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Quereres
É o exercício desse querer que preciso voltar desenvolver e resgatar todo o meu potencial. Tenho um caminho difícil pela frente. Mas não é impossível. Estabelecer um alvo e alcançá-lo. É o que quero. E é o que vou conseguir.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Insônia...
Porra! Para mim é simples: quando não quero me queimar, não brinco com fogo. E, se brincar, aguento o tranco, não tiro o corpo fora fazendo ares de santinha. Mas isso para mim só reflete insegurança e medo. Medo de arriscar, de ser feliz. Um medo que, felizmente, eu deixei para trás.
Hoje, faço o que sinto vontade. O que não sinto, só se for obrigada.Se algo não me agrada, digo, assim como tb digo se gostar. Eu primeiro. Esse é o meu lema. Já dei demais de mim para todos. E recebi pouquíssimo em troca,na verdade, levei muita porrada e engoli muito sapo. Amarga? Não. Realista.
Elisa boazinha, só para quem eu achar que merece. Não é mais o meu default.
O mundo continua colorido para mim. Só que com cores mais fortes, carregadas, intensas. Reprogramar a minha vida é a coisa mais importane para mim. 45 anos. Trabalho doido e doído! Mas acho que ainda dá tempo. Reescrever meu futuro. Já que estou zerada, fianceiramente inclusive, vou me reconstruir a partir de valores diferentes, onde meu ego virá em primeiro lugar. Em Coríntios, acho, há uma passagem que diz algo mais ou menos como o amor é tudo o que resta quando vc se despe do ego. Eu fiz isso. Não foi bom. Quero meu ego de volta. No início, será uma coisa meio pesada mas sei que, depois, alcançarei o equilíbrio. E aqueles que me conhecem, que acompanharam a minha dor, sei que me compreenderão.
domingo, 5 de outubro de 2008
Agradecimento
Vamos dar uma chance ao Rio
Reproduzo abaixo minha declaração de voto, feita em março de 2008:
http://minhavidataonormal.blogspot.com/2008/03/voto-gabeira.html
Voto Gabeira
Saio da inércia de fim de verão, ainda devendo as imagens das delícias que aproveitei nos últimos meses aqui na minha linda cidade, para registrar um sinal de esperança. A candidatura de Gabeira à prefeitura do Rio. Se esta se consolidar, voto nele. Assim como sempre votei nele. Nunca me arrependi. Gabeira é a única ligação que tenho atualmente com a política. A única que ainda me faz ter um pouco de paciência. Reproduzo aqui o texto de Roberto Pompeu de Toledo que pode ajudar àqueles que só lembram de Gabeira pela tanguinha ou pela defesa da descriminilização da maconha, a recordar e refletir sobre suas atitudes dignas e coerentes em todos esses anos de vida pública. O Rio merece essa expectativa de seriedade e comprometimento.
Barack Gabeira
Roberto Pompeu de Toledo
Gabeira, que já era das figuras mais interessantes, virou uma das figuras mais respeitadas da política brasileira. Memorável foi sua interpelação, no plenário da Câmara, contra a 'maneira indigna' com que se comportava o então presidente da casa, Severino Cavalcanti. Filiado ao Partido Verde, teve sua candidatura a prefeito apresentada por uma coligação que inclui o PSDB e o PPS. Ele tem a singularidade de guardar distância do PT, ao qual já foi filiado, sem aderir aos ultras do lado contrário. No ato de lançamento da candidatura, até convidou o PT a aderir à coligação. Por suas posições e sua personalidade, representa um traço de união, um hífen, entre o PT e o PSDB, os dois partidos que encabeçam as disputas de poder, nacionalmente. Vem daí o primeiro sinal de yes, we can que sua candidatura emite: sim, nós podemos romper a muralha de intransigência que separa PT e PSDB. Podemos desmanchar uma dicotomia que tem beneficiado principalmente a rataria espalhada pelos partidos-satélites, contemplada com a sorte grande de vender cada vez mais caro o apoio necessário para que um ou outro lado componha a maioria.Não se espera uma aliança em nível federal, pelo menos até onde a vista alcança, entre PT e PSDB. Outro sinal de 'sim, podemos' são as condições impostas por Gabeira aos companheiros de coligação para aceitar a candidatura: (a) não sujar a cidade nem agredir os adversários durante a campanha; (b) se eleito, disponibilizar as contas da prefeitura na internet; (c) não usar o cargo para fazer oposição aos governos federal ou estadual; e (d) não aceitar indicações políticas para a formação do secretariado. Eis um programa de tirar o fôlego, de tão revolucionário, em face dos costumes vigentes. A começar pelo fato de o candidato se dispor a ser cobrado já na campanha: se sujar a cidade ou aplicar golpes baixos contra os adversários, os eleitores estão convidados a não votar nele. Não sujar as ruas bem poderia ser condição preliminar para todos os candidatos, ainda mais quando se trata de eleição em que o que está em jogo é a administração do município. Ainda não chegamos a tanto. Um candidato que venha a fazê-lo, no Brasil, por vontade própria merecerá figurar nos anais como autor de um feito histórico.Mas a mais revolucionária entre as revolucionárias condições impostas por Gabeira é a de não aceitar indicações políticas para o secretariado. Enfim, eis um governante que se dispõe a governar. O titular de um cargo executivo, no Brasil, é um oprimido. Está condenado à sina de aceitar colaboradores que não conhece e cujo preparo para as funções nem a própria senhora consorte do indicado seria capaz de atestar.Mas a mais revolucionária entre as revolucionárias condições impostas por Gabeira é a de não aceitar indicações políticas para o secretariado. Enfim, eis um governante que se dispõe a governar. O titular de um cargo executivo, no Brasil, é um oprimido. Está condenado à sina de aceitar colaboradores que não conhece e cujo preparo para as funções nem a própria senhora consorte do indicado seria capaz de atestar.Se Gabeira conseguir tal proeza, terá mudado o eixo em torno do qual gira a política brasileira. Mas o 'nós podemos' com que acena sua candidatura não será vão mesmo com resultado mais modesto: fazer política de modo decente já é uma grande coisa.
Postado por Elisa Maria às 09:57
Ok...
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Caraca... ma semana dentro de casa e já estou agoniada. Quero ir para a rua, quero ver gente... risos Mas tenho que me comportar para não colocar tudo a perder e estregar a cirurgia. Outra assim, só se não tiver jeito, como essa. O resto das pelancas eu pretendo carregar comigo até quando o Cara permitir.
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Começou a Volvo Ocean Race. Eu deveria estar em Alicante neste momento. Era o que tinha planejado. Mas minha vida deu tantas voltas que resolvi parar de dar murro em ponta de faca. enfim, quem sabe acerto a mega sena e pego minha credencial de jornalista na parada na China?? Não seria o máximo??? Mas se só puder atuar como jornalista de vela ano que vem aqui no Rio, já está muito bom!
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Em 2006, num papo com André, me lembro de ter comentado sobre o meu medo em relação à fragilidade do mercado americano e o temor que eu tinha da bolha explodir e cairmos numa recessão. Ele, claro, discordou de mim, achou que era exagero. Comentei sobre como a economia americana estava atrelada à guerra, a economia chinesa e ao crédito imobiliário. ele não concordou. Pois é... Estamos caminhando a passos largos para um período provavelmente mais crítico que a crise de 1929. Não creio em uma palavra dita pelo molusco-mor. Estamos ferrados. Já tem gente tirando dinheiro do banco e guardando debaixo do colchão, comprando ouro e prata e não investindo em dólar ou euro. A inflação disparou. Uma TV que custava 500 reais, está sendo oefercida por 700 este final de semana. No mercado... o que eu comprava com 25 reais, agora compro com 50. Na Europa, o clima é sombrio, tem grandes bancos quebrando e a inflação começa a corroer o poder aquisitivo da população. Só o bobo da corte acha que pode nos fazer crer que está tudo bem. Não,não está. Eu estou imaginando o que vou fazer da minha vida se a coisa continuar nesse ritmo, como vou ajudar meus irmãos que têm filhos para criar... Tomara que eu esteja errada. Tomara.
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Acabou a votação. quero ver o resultado da pesquisa de boca de urna!! Ao menos uma notícia boa, eu espero!
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Reta final
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Falta pouco
domingo, 28 de setembro de 2008
Domingo longo
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
News
Mas passou. Para tudo há o tempo certo. Eu, hoje, sou muito mais forte do que há um ano. Não recuperei integgralmente meu sorriso, mas tenho minha integridade e minha paz quase que completamente recuperadas. Estou pronta para sorrir de novo. Estou pronta para acreditar nas pessoas novamente. Olho para a minha janela e vejo aquele espaço pleno de vida com as plantas que coloquei nos últimos dois meses. Tudo aquilo tem um significado especial para mim.
Eu ando sensível, mais que o normal. Mas, se isso me faz uma chorona, por outro lado me transforma numa pessoa mais "antenada", mais atenta a sutilezas, mais disposta a experimentar. Estou deixando fluir. E é bom, muito bom. Lado estranho da coisa, não considero negativo: a vontade de transgredir. Ando um pouco "rebelde
Agora quero traçar uma meta. Na verdade, já tenho uma: uma excelente recuperação da cirurgia que vou fazer segunda-feira. Estou seguindo meu instinto ao fazer essa cirurgia. Tudo em mim dizia que era o momento, mesmo estando quebrada. Felizmente minha grande mãe me socorreu para que eu pudesse fazê-la com a cirurgiã que escolhi e a CAIXA não cobriu, mesmo se tratando de continuidade do tratamento iniciado com a bariátrica. Mas tudo bem.
Aliás, a CAIXA é outro capítulo que preciso resolver em minha vida. Talvez minha próxima meta esteja relacionada a ela. Muitos vão dizer que, aos 45 anos, é loucura pensar em mudança. Eu penso diferente. Loucura é ter medo de buscar algo que te faça mais feliz.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Tão perdida...
Estou meio sem destino... Na verdade, pouco me importa para onde vou neste momento. Tento estabelecer uma meta, um sonho que seja, mas me sinto estéril. Não vejo razão em sonhar... O que eu faço? Investi tanto em mim, na minha formação, na família, no sonho de dividir minha vida com alguém e perdi tudo.
Vou fazer essa cirurgia na segunda-feira e nem sei se vale a pena. Não sei se vale a pena começar o dia.
O que tem me trazido alento? As mensagens que a Lana me envia com trechos de salmos. Chegam sempre quando estou mais desesperada, quando a falta de capacidade para visualizar uma saída quase me provoca pânico, quando vejo que meus esforços não estão surtindo efeito.
Preciso me manter centrada. Não posso desistir fácil, assim... Só preciso encontrar uma razão de fazer isso por mim e, não pela minha mãe, como venho fazendo. Tudo o que faço é pensando em não decepcioná-la mais. Tenho vergonha de estar morando com ela. Tenho vergonha de estar precisando da ajuda dela. Tenho vergonha de ser quem eu sou nesse instante. Queria ser uma pessoa melhor, cuja vida estivesse mais organizada como já esteve antes, queria poder me dedicar mais aos outros, coisa que não consigo fazer agora. Quero acreditar que fiz as escolhas certas, que estou no caminho certo. Não quero me desviar disso.
A situação aqui na CAIXA está me deixando muito mal. De certa forma, fazer a cirurgia agora é uma bençâo.Sair daqui, me afastar disso tudo... Da inveja, do medo que certas pessoas têm dos meus questionamentos, da minha incapacidade em aceitar tudo como "vaca de presépio". O trabalho foi tão bom, que perdi a fé na minha própria capacidade. Tem um concurso do IPEA e estou na dúvida se faço ou não. Puro medo de não passar. Embora já tenha visto que o programa é viável, estou sem confiança na minha capacidade de obter sucesso. Preciso me reerguer. Preciso voltar a acreditar em mim e resgatar tudo aquilo que me foi roubado.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Tá complicado..
Estou triste. Estou decepcionada com o desrespeito daqueles que se dizem profissionais. Ralei muito. Dediquei muitas horas aprendendo coisas que a empresa precisava mas não queria bancar. E agora estou lá, "encostada". Investi tempo e dinheiro para me adaptar a uma súbita mudança de disciplina. A recompensa? Ouvir que não tinha cumprido com minhas tarefas. Ora! Estava fazendo coisas que não precisava fazer, num prazo recorde, fiz minhas entregas e a pessoa responsável só viu quando eu cobrei um feed back e a culpa é minha?? Entendo um pouco de gerir pessoas e sei que a falha não foi minha. Mas o tempo irá mostrar quem falhou...
Eu agora vou cuidar de mim, da minha família que deixei de lado para me dedicar àquela porcaria de trabalho, vou replanejar minha vida.
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Hoje, se vivo, meu querido pai completaria 90 anos. Seu Manoel, que saudades!! Ainda ouço quando o senhor entra em casa eainda procuro sua presença na cadeira da sala assistindo ao Jornal Nacional, se encantando com a Cissa Guimarães ou mergulhado em filmes de guerra e bang bang. Sinto muita falta do senhor, pai. Te amo.
domingo, 14 de setembro de 2008
Doces surpresas
Leio e mergulho num mundo de texturas, imagens , sons, pessoas, lugares que só quem vive aqui em Laranjeiras consegue entender. Deleite total. Delícia de início de domingo!
Ele escreve com um carinho, como um afago. Descreve o que eu tento, mas não consigo. Me fez feliz!
Não deixem de ler na Revista O GLOBO, de hoje, o lindo texto Laranjeiras de mim...
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Assédio??
O assédio moral tem várias formas. Uma delas é isolar o funcionário ao ponto de ele sentir-se tão mal que peça para sair. É o que estão fazendo comigo agora. Mais uma reunião da célula a que deveria ter sido integrada e eu não fui avisada. É a segunda esta semana. Estou me sentindo humilhada. Tenho o conhecimento, a expertise, mas, por motivos egoístas de certas pessoas, estou sendo gradativamente isolada. Isso dói. Especialmente porque sempre me dediquei a esta equipe com o coração. E esta pessoa que está me perseguindo jamais mostrou o mesmo empenho. Não, eu não vou pedir para sair. Eles terão que me tirar e dizer claramente a razão. E depois arcar com o ônus de dar explicações à Justiça do Trabalho.
Por que? Porque não sabem que isso também é considerado assédio moral. Estava com vontade de chorar, mas já me controlei. Faltam poucos dias para o dia 29. Vou terminar o trabalho que comecei, até a próxima semana. Irei entregá-lo. Depois, pensarei apenas na minha cirurgia. Estou tão cansada de mesquinharia, de vaidades imbecis. Esse pessoal esquece que o mundo gira todo o tempo. Políticos mudam. E nomeações também. Honestidade, capacidade e competência são valores eternos.
Geladeira
domingo, 7 de setembro de 2008
Visitando sites...
http://link.brightcove.com/services/link/bcpid1612750293/bclid1612710255/bctid1636622697
Ai, ai, ai...
O ensaio, delicioso, corrreu normalmente.
Saí, fui para casa, umbanho gostoso e produção e rumei para a Lapa com Carla e Mônica, Bar da Ladeira como destino final. Não conhecia a casa e amei. Prédio antigo, com reforma bacana. Área externa, boa para a turma do cigarro. Música de primeira. E uma geladeira lotada de cerveja Original. Como o aniversariante é uma cara bacanérrimo, a pista lotou, os espaços começaram a ficar pequenos e eu decidi que queria ir embora. Saí, oui um pouco de hip hop na mesma calçada e me dei conta de que estava morrendo de vontade de comer pão francês. Osp! 1 da manhã...Lapa..pão francês? Penso: Ipanema ou Leblon vão me salvar. Embarco no 434 e rumo para o Leblon. Rio Lisboa ainda aberta. compro um monte de pão e vejo o 583, que me levaria para casa, passar pela pista. Atravesso, vou para o ponto e inicio a espera. As bizarrices aumentam. Uma menina linda senta-se ao meu lado. Não é do Rio, estava na Baroneetti, quando a amiga ligou e a chamou para ir ao Rio Scenarium. Me pergunta qual o ônibus: respondo 434 ou uma van. Nisso, para um Peugeot 206, cinza. O sujeito dentro oferece a ela uma carona. Ela recusa polidamente. O cara insiste. Ela visivelmente desconfortavel, volta-se para mim e comenta: esses cariocas sò terríveis! Caio na gargalhada e pergunto a ela se ela o conheceu na Baronetti? ela diz que não faz idéia de quem seja. Recusa a carona mais uma vez e o sujeito desiste. Ficamos conversando e, subitamente, o cidadão reaparece. Dessa vez sai do carro e faz de tudo para convencê-la a ir com ele. Ela se nega e ele finalmente desiste.Contnuamos a conversar, ela é de Santa Catarina mas diz que está morando na Califórnia e veio em férias para o Rio. Falo sobre lugares bacanas da Lapa, onde ela pode se divertir muito mais do que no Rio Scenarium. Quase 3 da manhã... Finalmente os ônibus aparecem. Nos despedimos e embarcamos. Eu fico com a sensação de que conversei com mais uma menina iludida pelo sonho...sei não...
3 da manhã.. estamos chegando! Viemos rápido..podia ser sempre assim. Penso: Oba! vou ver um filme e comer pão com coca-cola! risos Enfio a mão na bolsa para pegar a chave. Chave??? Chave?!?!?!?!?!?!?!?!?! Ah!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Nãooooooooo!!!! Pela primeira vez na minha vida esqueci as chaves de casa. Isso, aos 45 anos. E agora??? Vou tentar acordar minha mãe. Telefono mil vezes...nada!! Porra!! Ela está sem os aparelhos de surdez... Enfio a mão na campainha. Obviamente, queimei a dita. Minha vizinha que estava acordada confeitando bolos para a igreja me oferece, sofá, comida, telefone e interfone para que eu tente acordar minha mãe. Tento durante um tempo e desisto. Me instalo na porta do apartamento e penso: daqui a pouco o cara vem entregar o jornal e ela vai levantar para pegá-lo, como sempre. O entregador chega e morre de rir ao me ver largada no chão do corredor, sem sapatos, a sacola com os pães. E ainda me sacaneia porque sabe que não vou conseguir ler o jornal pois o timer da iluminação vai apagar a luz logo.6 horas... nada da minha mae pegar o jornal. Eu já chorei, me descabelei, roguei mil pragas. O corpo todo dolorido. 7 e 15!! Porra!! Finalmente ela pega a única parte do jornal que coloquei por baixo da porta. Eu berro: mãe, abre a porta!!! Ela me ignora. Minha vizinha se pendura no interfone e liga sem parar para minha casa. Ela finalmente atende e abre a porta sem entender bem o que está acontecendo.Eu entro, arrasada, só quero cama, mais nada. Existem coisas que você só deve fazer na adolescência. Essa é uma delas. durmo até as 11, acordo, tomo banho e durmo um pouco mais. Resolvo me arrumar e correr para relaxar, mas o corpo nào responde. Então fico em casa, subo as fotos do ensaio para o álbum e resolvo fazer algo totalmente seguro: ficar na internet e assistir TV.
Espero que esta seja a última bizarrice da semana... de preferência de um bom tempo!!! risos... Mas amanhã é segunda-feira... eu trabalho numa empresa maluca... pobre de você, Elisa. Vem mais bizarrice, sim!!! Ai, ai, ai...
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Semana confusa... Sexta-feira de doido! E ainda nem acabou!!
Punk!!
Isso define a semana que estou vivendo, cheia de surpresas boas, situações nebulosas e novidades hilárias e bizarras.
As nebulosas: minha situação no trabalho. Não sei o que está acontecendo aqui, não sei o que querem de mim, ninguém fala claramente. Uma puxada de tapete que encarei na hora e acho que consegui reverter. Mas tudo continua muito confuso. Decidi cuidar de mim até que as pessoas se definam. Eu não esquento mais minha cabeça, só sigo ordens.
Surpresas bacanas: reencontrar amigos "perdidos", outros nem tanto. Ter umas experiências meio "estranhas" no plano espiritual Conhecer pessoas novas e legais. Tomar decisões importantes e radicais.
Bizarro e hilário: meu almoço de hoje. Ale e Jana vieram aqui e resolvemos almoçar no Elias. Tou indo em direção ao buffet e vejo um cara inchado, barba por fazer, acompanhado de uma senhora. Não acredito: André. Aspecto descuidado, quase sujo. Jana que vem atrás de mim também fica surpresa. Fala: ele trocou você por aquilo?? Não o vejo desde o ano passado. Ele não me vê. Me sirvo e, na volta, falo com ele na boa: Oi, André! Tudo bom? Quanto tempo! (Ele arregala os olhos, quase em pânico. Já vi a cena várias vezes em todos esses anos. Fiquei até preocupada, com medo dele ter um troço) Depois passa lá em casa para pegar os extratos do cartão de crédito. Teu limite aumentou, viu? É, até hoje recebo a correspondência dele. Por que ele não mudou? Não sei. Quis manter uma ligação? Coisa de doido!! E com informações tão importantes! E eu resolvi que não ia ficar correndo atrás dele para entregar. Mas não foi por falta de aviso, pois logo no início avisei que os extratos continuavam chegando lá em casa... Ele esquece que isso mantém o vínculo da união estável. André não consegue falar uma palavra, está em pânico mesmo. Dou tchau e continuo com meus amigos.
A sensação? Um grande alívio, paz. A certeza da liberdade. Tinha medo desse momento, de me sentir mal. Isso não aconteceu. Senti pena. Porque está na cara dele que não está equilibrado. A forma como reagiu, deixou isso claro. Sem remédio, não funciona. É triste. Especialmente porque já o vi agir naturalmente, sem medicação, só com psicoterapia. Mas fiquei feliz por não sentir ódio ou algo parecido. Fiquei um pouco triste porque relembrei todas as mentiras e agressões que ele me fez. Mas minha alma está livre e me sinto aliviada. Ele seria um estorvo em minha vida, infelizmente. Me sinto bem, porque cumpri meu papel. Transformei alguém rejeitado por todos numa pessoa aceitável pela sociedade. Amei profundamente uma pessoa da forma como ela é, sem máscaras. Ninguém o conhece como eu e ele sabe disso. Talvez por isso tenha se afastado... Espero que ele consiga superar esse momento de quase destruição e retomar o caminho do crescimento. Mas é passado. Se bem que, quem amou como eu o amei, sempre terá preocupação e carinho por ele, mesmo tendo sido tratada com a canalhice, as mentiras e o desrespeito com que ele me tratou.Mas vida que segue. É, espero, o fim de um ciclo. Um renascer.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
20 de agosto
Quando, finalmente, minah tia melhorou, achei que teria espaço para chorar tudo o que precisava. Engano. Minha irmã, em crise, mandou minha sobrinha para a nossa casa. Eu a acolhi com todo amor que pude e, mais uma vez, coloquei a dor de lado. Mas ela não passou. Pelo contrário, parece que se consolidou e eu não sei o que fazer.
As lágrimas correm aos meus olhos sem que eu perceba. Eu estou perdida e confusa. Por mim, largava tudo agora, sumia, caía no mundo. Só uma coisa me prende aqui: o amor que tenho por minha mãe. Se ela se for, não sei o que será de mim.
Meus sonhos e planos caíram no esquecimento. Perdi tudo. Perdi o rumo. Hoje, não me sinto alguém. Me pergunto o que fazer e não consigo achar resposta. Nada me importa muito. Aceito as coisas, simplesmente. Não consigo e não quero mais "acreditar".Esta sou eu, hoje, 20 de agosto de 2008. Uma mulher de olhar triste, coração apertado e sem esperança.
Tá foda
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Hora de limpeza
Aí, coisas mais ou menos em ordem, banho tomado entro na internet novamente e vou ler meu horóscopo. Olha só o que estava escrito Muito legal!
Sol na casa 8, lua na casa 115/08 (hoje) às 14h15 a 16/08 às 21h44
Neste período, que vai de 15/08 (hoje) às 14h15 a 16/08 às 21h44, a passagem do Sol pelo setor das crises pessoais pode significar um transbordamento de emoções e problemas que você tem tentado evitar nos últimos meses, Elisa. A Lua em trânsito pela Casa 1 lhe chama à consciência de suas emoções, mas sugere também uma certa instabilidade emocional. A Lua neste momento pede que você não faça de conta que não existem coisas que lhe incomodam e que dê atenção a estes pontos. O Sol na 8 lhe ajuda a ver as coisas com maior clareza, e a ter a coragem de romper com hábitos, padrões, pensamentos ou pessoas que não lhe servem mais. Reflexão para o período: do que eu preciso me libertar?
Pois é... acho que na noite de hoje me libertei do que precisava: das lembranças ruins, da inação, da dor.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Delicadezas
Agora mesmo estou usufruindo de uma delas: o belíssimo "A Festa de Babette'. Que sutileza de imagem, da arte de contar histórias! É uma das minhas delicadezas favoritas.
Outra, esta de valor econômico, são as pérolas. Amo-as.
Existem as delicadezas do dia-a-dia, como tomar banho com sabonete de benjoim. Ou ir para o trabalho admirando as cores do Aterro do Flamengo, especialmente o belo encontro que existe entre um ipê roxo e um outro arbusto que produz flores da mesma cor no acesso da 2 de dezembro.
Há as delicadezs arquitetônicas, como o Real Gabinete Português de Leitura, perdido com sua beleza no meio de um mar de descaso municipal. As delicadezas populares, como as feiras-livres. Especialmente a da General Glicério, com seu chorinho e roupinhas especiais.
Delicadezas praianas: mate (d0 Moisés), biscoito Globo e amigos para bater papo.
E as delicadezas especiais, como um beijo inesperado, um sorriso, um afago...
domingo, 10 de agosto de 2008
É estranho...
Respostas
O Mundo
Buscando sentidos
O arcano XXI, chamado “O Mundo”, emerge como arcano conselheiro do Tarot neste momento específico, Elisa. Peguemos o sentido da palavra: “mundo” é uma palavra latina que significa, literalmente, “limpo”. A idéia central de sugestão para este seu momento envolve o conceito de purificação da alma. Existem questões mal resolvidas ou relacionamentos mal concluídos que você precisa “limpar”? Que tal tentar ver as coisas que já lhe aconteceram a partir de um ponto de vista mais amplo, mais espiritual? Nesta específica fase da sua vida, você possui a amplitude de perspectiva suficiente para criar novas morais para as suas histórias. Faça isso e estimule os outros a verem as coisas sob um viés mais amplo. Neste momento, é como se você estivesse no alto de uma montanha, vendo tudo do alto. Isso dá ao mesmo tempo uma sensação de conforto e de inteligência. Use isto a seu favor e daqueles que lhe rodeiam, Elisa. Conselho: Agir de forma inteira, limpa, íntegra.
No momento em que leio a última palavra océu se abre num trovão imenso e desaba uma tempestade. Coincidência? Não sei. Prefiro crer que não. Prefiro acreditar que fui abençoada com um direcionamento divino.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Nin hao!!
Quando era criança, li um livro chamado A China que eu vi. Alí começou minha curiosidade pelo Pais que nos deu tantas inovacoes durante todos esses milenios, tanta manifestacoes culturais muitas vezes incompreendidaas pelo nosso pensamento cartesiano ocidental. Eu estou chorando, com uma felicidade infinita. Grata por estar recebedo este presente e lamentando nao estar la. Nao na festa em si, mas junto desse povo encantador e do qual tenho tanto orgulho por sua capacidade de inventar, de arriscar, de preservar, de ousar, de se reconstruir e reinventar, de ter orgulho ser chines.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Meus dias...
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Eu não queria..
Impossível não me lembrar de, quando mais jovem, eu olhava para as pessoas e conseguia ver luz ou sombras nelas... e não me enganava. Mas quando pensava em mim só via um imenso breu. Aquilo me assustava e eu procurava não pensar muito. Com o tempo me disciplinei para não visualizar mais essas coisas. Mas agora, no meio dessa infindável dor, o que pensar? O que fazer? Não sei. A única certeza que tenho é que queria voltar a ser um pouquinho feliz, só um pouquinho. E apenas porque não estou suportando mais tanta dor.
terça-feira, 29 de julho de 2008
Nada tão normal assim...
Mas que está tudo muito estranho, está...
terça-feira, 22 de julho de 2008
Tempo de mudança
Uma coisa boa aconteceu: aprendi a ouvir. Apliquei isso nos ultimos dias. Direto!! Hoje, em especial. Aprendi, também, a dar uma nova chance aos outros, a ver as coisas sob outros ângulos e a ver o dia como uma nova chance. Isso devo ao Carlos, que me fez refletir a respeito. Obrigada, querido!
Agora é ir em frente. Abater um leão todo dia. Traçar metas e superá-las. Eu quero vencer este novo desafio. E vou.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Provocaçòes
Por outro lado, um quase milagre, algo que eu sonhei mil vezes que acontecesse comigo. Aquele lindo bebê que foi gerado na cavidade abdominal. Gravidez de enorme risco, mas abençoada. Quantas vezes sonhei em merecer essa dádiva, que, na minha cabeça, era a única solução para a perda precoce do meu útero. Agradeci silenciosamente pela alegria daquela mulher, com as lágrimas descendo pelo meu rosto, exatamente como agora ao me lembrar do sorriso dela.
sábado, 28 de junho de 2008
Saídas
Irritação
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Liquid Paper
domingo, 22 de junho de 2008
Merda
domingo, 15 de junho de 2008
Morar em Laranjeiras
Existe ainda o charme adicional de ser o bairro que abrigou dois de meus escritores favoritos: Machado de Assis e Manuel Bandeira.
É o bairro que tem o maior número de blocos de carnaval no Rio de Janeiro, que tem no Instituto Nacional de Surdos um dos ipês mais bonitos da cidade e que está floridíssimo agora.
Aqui, me sinto muito bem.
Toda essa sensação de estar protegida, cuidada, de pertencer ao lugar, foi reforçada ontem quando entrei no bar e o dono, que me conhece desde que vim morar aqui, em 1988, que acompanhou alegrias e tristezas da minha família, me chamou e perguntou qual era a dieta que eu estava fazendo. Achei até engraçado, pois estou nesse processo de perder peso já faz um bom tempo. Conversamos, contei os detalhes e o Zé, que até hoje não tinha feito qualquer comentário sobre o "sumiço" do André, virou para mim e disse: fico feliz em saber que você está emagrecendo por você, pela sua saúde. Ninguém nesse mundo merece que você mude seu jeito de ser, quem tiver que amar você vai te amar como você é. Tive vontade de dar um beijo no Zé.
É esse tipo de intimidade, como a das senhoras do meu prédio que acompanharam com carinho toda a minha dor, me dando força na medida, sem invadir meu espaço, como o pessoal do mercado, que elegeu um representante para me perguntar se estava tudo bem e se eu precisava de alguma coisa, é essa solidariedade que conheci na infância em Guadalupe e que achei que jamais encontraria novamente que, entre outras coisas, tornam um presente morar em Laranjeiras.
domingo, 8 de junho de 2008
Finalmente...
Estava cheia de energia, fazendo mil coisas, e veio a sensação de calor. Pensei: estou com febre? Em seguida, a letargia. Me levantei. Lavei o rosto, molhei pulsos e nuca. Energia caindo rapidamente. Me encolhi na cama e as lágrimas vieram sem controle, sem motivo. Deixei rolar. Me concentrei.Recuperei a calma, as mãos, trêmulas. Fiquei quieta, esperando passar. A coisa foi acalmando e eu me levantei. Tomei os remédios recomendados para os momentos de crise e estabilizei.
Pela primeira vez tive consciência de todo o processo, de como tudo está acontecendo em meu corpo. Acho que, agora, podendo relatar exatamente a seqüência em que as coisas ocorrem, sem a interferência de razões emocionais, vou receber o tratamento adequado. E meu sorriso, minha paz, minha vida poderão voltar.
Arrumando fotos
Quero te encontrar...
sábado, 7 de junho de 2008
Revisões
Minha vida está numa fase de mudanças radicais novamente. Mais desafios. Mudança de setor no trabalho. Decidiram por mim que minha formação jurídica deve ser aproveitada e estou saindo da área de desenvolvimento onde trabalhava com gerenciamento de projetos e indo para a de contratos. Não queria, porque não gosto de contratos. Meu barato em Direito e por Direito Penal e Responsabilidade Civil. Mas vamos encarar. E, como sempre, pretendo fazer o meu melhor. O engracado 'e que, quando fui para a area de desenvolvimento em 2003, eu brigava para que as disciplinas do PUC fossem adotadas. E poucos entendiam do que eu falava, porque era um assunto qu eu tinha visto no meu MBA em 2001. Muita gente achava bobagem. Hoje, me divirto vendo toda essa turma apostar no fracasso da implementacao do processo. Entao resolvi que vou fazer o que estiver ao meu alcanc para que tudo saia bem. Enquanto isso, vou decidindo que rumos tomar para trocar de empresa. Sinto que meu futuro nao esta na CAIXA.
Tenho 45 anos e talvez muitos achem que eu deveria sossegar por la. Nao vejo assim. A empresa, nestes 7 anos em que estou nela, nada fez para me fazer ter vontade de ficar. E hora de programar a mudanca.
Decididamente nao sou como aquelas pessoas acomodadas que estao la, contando tempo para a aposentadoria e engolindo sapos para agradar aos chefes. Se acho que existe algo errado, falo. Nao devo meu cargo a ninguem. Estou nele por esforco e dedicacao pessoal. Posso perde-lo? Claro. Mas isso nao me torna uma acomodada.
E hora de estabelecer metas e vencer desafios.
Acho que quero namorar. Acho... Mas nao 'e prioridade. Tenho uma queda pelo Wietze. Sempre tenho quedas por homens com quem implico de cara... rsrs Mas Wietze esta fora de questao. Muito complicado. Muito. Embora tentador, por ser um homem gentil e inteligente, alem de divertido e um pouco controlador. E bonito... Droga!!! risos
Nao... vou investir em alguem mais simples, que eu possa manter sob controle... kkkk... Ou vou perder o foco sobre as minhas necessidades objetivas. Espero que ele nao leia isso!!! risos
Hora de planejar a plastica. Quase 70 quilos a menos fazem disso uma necessidade imperativa. E ainda tive que ouvir de minha sobrinha hoje que preciso colocar botox na testa! Eu mereco!!! risos
Coisas fundamentais: voltar para o Pilates e para o chines que abandonei quando estive doente. Estou sentindo falta.
Muitas coisas para fazer... muitas.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Colegas sem ética
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Hora de escolher
Hoje vejo o seu belo e seguro discurso já como candidato à Presidência. A comparação com o de McCain chega a ser cruel... para McCain! http://cosmicvariance.com/2008/06/04/our-choice/
Sinceramente, quero que minha intuição esteja certa. Quero que Obama chegue à presidência. Quero que exista, pelo menos, a esperança de uma mudança. Utopia? Talvez. Mas quero pagar para ver. Vejo em Obama a aura de um líder, de alguém capaz de levar uma nação em frente, capaz de dar esperança, de alimentar a garra de uma sociedade. Alguém que eu gostaria que não estivesse nos EUA, mas aqui, no Rio, no Brasil. Alguém capaz de me fazer acreditar que ainda vale a pena brigar pelas coisas em que eu acredito.
Numa época em que aqui temos que lidar com os 40 ladrões, com uma tentativa de resgatar a CPMF e sobretaxar nossa mísera renda, em que pessoas são agredidas por milícias impunes, eu imploro aos céus que nos mande um Obama. Eu preciso continuar a crer que este Brasil é viável. Ver Obama me dá esperança.
US, Vote for Obama!!!
Onze
Tudo novo de novo
Achei minha pinça
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Novamente
domingo, 25 de maio de 2008
Dureza
Amanhã tentarei voltar ao trabalho pois as férias acabaram. Se não me sentir legal, peço licença. Tenho muito pouco a perder. Afinal, sei que estou num jogo onde o profissionalismo passa longe e as cartas são politicamente marcadas.
Estou falida mas, sinceramente, a única coisa que me preocupa é que isso me faça perder o emprego. Não tenho medo do recomeço. Já renasci tantas vezes que isso não me assusta.
Tudo o que quero agora é cuidar de mim, da minha saúde e poupar para me refazer. Isso sem deixar de viver, de ter prazer, de ajudar minha família e amigos. Por que? Porque essa sou eu.
Sei que será uma período duro, mas eu sou forte. Vou encarar!!! :-)
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Gente grande
Pode parecer piegas, mas as duas horas que passei lá foram especiais. Fiquei feliz por estar lá, mesmo fazendo pouquinho. Calmamente as crianças e adolescentes me falavam: "sabe tia, hoje tem uma operação no morro, a PM subiu e alguns alunos não virão. E eu, que tinha ida de táxi até alí, que é tão perto da minha casa, me senti envergonhada, porque aquelas crianças voltariam para o alto do morro possivelmente em meio a um tiroteio.
Quando, apressada ao final, eu ia saindo da quadra e ouvi a voz do Danilo, miudinho, falando do seu canto, "elisa!" e, quando eu me virei, "tchau, tia!", com um sorrisão, eu voltei e, mais uma vez o abracei e beijei, como já tinha feito durante a oficina.
Desci a Rua Cosme Velho, acompanhada de parte da gurizada, conversando com um e outro, com um sorriso na alma e me sentindo pequenininha diante da grandeza daquela gurizada.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
A China que eu vi
Hoje, estou aqui para registrar o meu respeito por um povo que diante da adversidade deixa de pensar no indivíduo e se volta para o social. A determinação que É possível ver nos olhares, mesmo no das pessoas diretamente atingidas pela dor, é fantástica. A união em torno da reconstrução, do orgulho nacional, é uma força que gostaria que tivéssemos aqui.
http://www.youtube.com/watch?v=sbUbYm950X8
Aos chineses, meu respeito e admiração.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Incompreensão ou Ignorância???
Gente, depressão não é brincadeira. Ninguém fica deprimido ou é deprimido porque acha bacana. A dor que se sente em um período de crise é algo inexplicável. O medo é paralisante.
Ninguém pode imaginar o que é ir dormir bem e acordar mal porque seu cérebro não recebeu, por algum motivo qualquer, as substâncias que você precisa para manter nos lábios o sorriso que seus amigos adoram, para impedir as lágrimas, para conseguir ter energia e manter sua rotina.
Passada a crise, vem o medo de ter que enfrentar outra. Leva um tempo até você conseguir respirar novamente, sem tensão, sem medo. É difícil viver assim, muito. Cada dia que se passa sem pensar em crise é uma vitória. E cada vez que se enfrenta uma crise e vence, é um renascer.
Por isso, peço àqueles que acham que quando sou sincera e digo que não vou sair porque estou com depressão que entendam que não estou brincando. E que não tornem tudo mais difícil com comentários como o que citei acima. Notem que, quando aviso, sequer estou pedindo ajuda, apenas dizendo a verdade porque acho que as pessoas devem saber.
E deixo aqui uma sugestão: informem-se sobre esse assunto. E não condenem uma pessoa só porque ela tem a coragem de falar abertamente sobre algo que lhe causa tanta dor.
sábado, 10 de maio de 2008
terça-feira, 6 de maio de 2008
Coca também é cultura
http://www.coca-cola.ee/movie/#/
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Deprimida, eu??? Sim!!!
Ando com vontade de tentar terapias alternativas. Quando pratico exercícios físicos, ajuda. Mas aí vem a contradição: se a crise é profunda, quero me largar na cama o dia todo. Não quero nem pensar. Só quero ficar imóvel e deixar as lágrimas correrem.
Meu médico estava tentando uma mudança de medicação, mas não funcionou. Acho que voltei à estaca zero. Amanhã conversarei com ele, pois o novo remédio mexeu demais comigo, de forma negativa.
Existe também uma estranha coincidência sobre minhas crises mais intensas e sem razão aparente: todas ocorrem entre abril e maio. Sempre. Freud explica??? Já pensei em tentar hipnose e /ou regressão para entender essa questão. Talvez encontrasse o detonador que desencadeia as crises.
Só posso dizer que é foda, que dói, fere machuca, rasga, destrói, devasta. E é assustador.
Vivo com essa sombra desde os 22 anos. São 23 anos lutando contra algo que a ciência acha que conhece, mas que só consegue aliviar.
A maior parte das pessoas com quem convivo nem imagina o que passo...
O que me dá forças para a luta? Minha família. Sempre. Meus amigos. Todos. E, especialmenre, meus sonhos.
domingo, 4 de maio de 2008
Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer
sábado, 3 de maio de 2008
Reflexo
Quem sou eu?
quinta-feira, 1 de maio de 2008
A gente sabe que vai reagir
Giulia:
Tudo Novo de Novo
Paulinho Moska
Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim
Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim
É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos
Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou
E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou
Mas é tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos
Obrigada, Giulia. Obrigada por me ajudar a ter certeza de que não errei por ter amado. E por me incentivar a amar sempre.
Lutando contra o invisível
Tenho plena consciência de que estou vivendo certas coisas porque permiti que a vida tomasse esse rumo. Não desci do bonde quando devia por puro amor. Amei mais o outro do que a mim. Não me arrependo de ter escolhido o amor. Mesmo tendo sido usada e explorada como fui. Errei ao avaliar a pessoa comquem vivi. Fazer o quê?
Agora tomo outra porrada. Uma tia idosa, a quem sempre dediquei minha atenção e carinho, fala e faz coisas que me magoam profundamente. Dou, mais uma vez, o amor como resposta e considero a idade avançada dela. Mas estou profundamente magoada.
Existem outras coisas que não compreendo. E me pergunto a razão de estarem acontecendo comigo, uma após a outra. Estou asssustada e com medo. Estou frágil. Estou triste.
Passei metade da minha vida superando dificuldades. Quando achei que estava em céu de brigadeiro enfrentei um furacão. Estou cansada. Não sei mais o que fazer para reagir. Mas não me sinto no direito de desistir. Apenas não compreendo o que estou enfrentando e quais as razões de estar sendo colocada à prova sucessivamente.
E abril-agosto chegou ao fim!!
Para não perder a esperança de vez, recomendo uma olhada neste filminho sobre o projeto de uma nova rodovia para o Rio de Janeiro. Bacanérrimo! Anotem: http://www.youtube.com/watch?v=fXk9b26OZcc
sábado, 26 de abril de 2008
Hora extra
Momentos confusos e fé
Estes momentos me trouxeram, curiosamente, mais força e fé do que jamais tive. Força e determinação. Fé nas minhas escolhas. Certezas de que o caminho que escolhi, ainda que difícil, é o melhor a trilhar no momento. E só fez renovar a minha aboluta convicção de que para tudo há uma razão, de que há uma força maior e benigna que nos mantém nesse mundo louco e nos acompanha. Da mesma forma que acredito firmemente em forças negativas.
Não pretendo convencer ninguém disso. É apenas o testemunho de alguém que já combateu diversas vezes nesses 45 anos, pela própria vida, inclusive.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
O acidente com o Catamarã -Versões de acordo com o interesse público
Como não houve, o vento forte é o culpado. Ora, se a Capitania dos Portos foi capaz de afirmar com tanta certeza que a culpa é do vento, é porque o estava monitorando. E, se estava, por que não emitiu, como de hábito, o 'aviso aos navegantes'? E se o emitiu e ele não foi acatado pela Barcas S.A, por que não impediu a navegação?
São respostas que eu gostaria de receber.
Daqui a pouco, vai acontecer como na época do Ciclone Catarina. As autoridades afirmavam que não era um ciclone. E vieram os americanos e provaram que, não apenas era um ciclone, mas que as autoridades tinham sido alertadas para o risco.
Esperemos para ver.
Para relaxar... Digg!!!
Você pode definir o que vai ter em sua página inicial do digg. Vale a pena.
Perguntinha que não quer calar...
Sugiro aos meus muitos leitores que tenham seu serviço de metereologia particular. Baixem o software Ugrib. É freeware e dá uma boa noção porque trabalha com imagens de satélite. Vale conferir em http://www.grib.us/.
Vem cá...
Se no terremoto de dezembro de 2006, que provocou a grande onda que devastou a Indonésia, os efeitos foram sentidos aqui, porque este, embora de magnitude menor, não provocaria efeitos, sendo bem mais perto???
Perguntas que espero que nossos bravos cientistas e autoridades expliquem um dia... Por enquanto, recomendo que todos obtenham informações no site que monitora a atividade sísmica e seus efeitos pelo mundo afora e que publicou, minutos depois, as informações sobre o terremoto de São Paulo;
http://earthquake.usgs.gov/
Por via das dúvidas, dou, também, o site que monitora tornados:
http://www.noaawatch.gov/themes/severe.php
E vamos que vamos tentando sobreviver na bagunça..