terça-feira, 29 de julho de 2008

Nada tão normal assim...

Minha vida anda meio esquisita. Não é ruim, só é estranha, risos. As coisas acontecem de forma tão inesperada que me deixo mergulhar nelas, me deixo levar como nunca deixei. É bom... mas assusta. Todo dia uma mudança, uma surpresa. A única coisa que não muda: a falta de grana. risos As dívidas acumuladas, mas a esperança de resolver tudo renovada todos os dias.
Mas que está tudo muito estranho, está...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Tempo de mudança

Estou mudando de área no trabalho. Depois de um longo período de ostracismo, em que fui deliberadamente subutilizada, em que não tinha absolutamente nada para fazer, eis que surge o novo coordenador e inicia a "operação resgate". Recebi novas responsabilidades e desafios. Muito para pesquisar, muito para aprender. Metas a cumprir. Assustada? Claro que estou! Não seria prudente não estar! Mas, sempre, acreditando na minha capacidade de virar o jogo como já fiz tantas vezes! Recomeçar parece ser uma característica da minha vida. Qaundo todos me julgam morta e enterrada, eu reajo, nem sempre com bom senso - risos -, como fiz ao falar meia dúzia de palavras agressivas, mas amplamente corretas uns meses atrás, apontando falahas graves nos processos adotados. Isso me valeu a antipatia de alguns. Mas, hoje, está bem claro que minha análise estava correta. Sei que fui mais que incisiva ao expor minhas idéias, talvez devesse ter agido de forma mais suave, mas não me arrependo. Especialmente porque isso fez as pessoas se darem conta de que eu estava alí e estava atenta.
Uma coisa boa aconteceu: aprendi a ouvir. Apliquei isso nos ultimos dias. Direto!! Hoje, em especial. Aprendi, também, a dar uma nova chance aos outros, a ver as coisas sob outros ângulos e a ver o dia como uma nova chance. Isso devo ao Carlos, que me fez refletir a respeito. Obrigada, querido!
Agora é ir em frente. Abater um leão todo dia. Traçar metas e superá-las. Eu quero vencer este novo desafio. E vou.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Provocaçòes

Semana esquisita, essa que passou. A dor de mais uma criança brutalmente assassinada, a revolta, o medo, a indignação e a maldita sensação de impotência. De não saber o que fazer, mas tendo a certeza de que não podemos desistir desta cidade, Deste lindo Rio de Janeiro, cheio de gente bacana, mas com um punhado de gente do mal que inferniza a nossa vida. Me recuso a entregar a Cidade para eles!
Por outro lado, um quase milagre, algo que eu sonhei mil vezes que acontecesse comigo. Aquele lindo bebê que foi gerado na cavidade abdominal. Gravidez de enorme risco, mas abençoada. Quantas vezes sonhei em merecer essa dádiva, que, na minha cabeça, era a única solução para a perda precoce do meu útero. Agradeci silenciosamente pela alegria daquela mulher, com as lágrimas descendo pelo meu rosto, exatamente como agora ao me lembrar do sorriso dela.