sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Quero definição

Mais um dia de nada para fazer... É pura maldade e incompetência tratar um funcionário dessa forma. Se há problemas entre o funcionário e seu gestor imediato, que o gestor chame o funcionário e converse, pois este é seu papel. Deixar o funcionário sem trabalho denota incapacidade para gerir pessoas, mesquinharia, falta de interesse nos resultados da empresa e má-fé. Especialmente se considerarmos o motivo: retaliação por eu ter protestado contra uma situação. Aqui, não gostam de quem raciocina. Querem vacas de presépio, sempre dizendo sim.

Espero que me transfiram logo de setor para que eu possa ter tranqüilidade e retomar meu caminho. São seis meses de ostracismo por conta do isolamento a que estou sendo submetida. Seis meses em que, com dificuldade, pude me manter relativamente atualizada com o que está acontecendo na área. Seis meses em que vejo colegas atolados de trabalho e sou impedida de ajudá-los. Assédio moral? Claro!  Mas resolvi não comprar essa briga agora, embora o sindicato e o serviço de saúde tenham me dito para fazê-lo.

Estou fazendo terapia desde novembro para agüentar a pressão e ter onde desabafar minha raiva e frustração. É muito duro saber-se competente e ser retirada bruscamente daquilo que você optou por fazer. Da atividade em que você se empenhou por tanto tempo, prejudicando, inclusive, sua vida pessoal. Ver o projeto pelo qual você abriu mão até de promoções e estudou tanto tocado por outras mãos.

Agora, tudo o que quero é uma definição. Não me querem aqui? Ótimo! Então me transfiram de setor. Ao contrário de muitos que se acomodam, eu corro atrás e não temo o desafio de recomeçar. Eu só quero poder fazer isso logo. Quero poder planejar meus cursos, ampliar minhas competências, mas, para isso, preciso saber meu destino.

Já me fizeram perder tempo demais.

 

 

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