sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Semana confusa... Sexta-feira de doido! E ainda nem acabou!!

Punk!!
Isso define a semana que estou vivendo, cheia de surpresas boas, situações nebulosas e novidades hilárias e bizarras.
As nebulosas: minha situação no trabalho. Não sei o que está acontecendo aqui, não sei o que querem de mim, ninguém fala claramente. Uma puxada de tapete que encarei na hora e acho que consegui reverter. Mas tudo continua muito confuso. Decidi cuidar de mim até que as pessoas se definam. Eu não esquento mais minha cabeça, só sigo ordens.

Surpresas bacanas: reencontrar amigos "perdidos", outros nem tanto. Ter umas experiências meio "estranhas" no plano espiritual Conhecer pessoas novas e legais. Tomar decisões importantes e radicais.

Bizarro e hilário: meu almoço de hoje. Ale e Jana vieram aqui e resolvemos almoçar no Elias. Tou indo em direção ao buffet e vejo um cara inchado, barba por fazer, acompanhado de uma senhora. Não acredito: André. Aspecto descuidado, quase sujo. Jana que vem atrás de mim também fica surpresa. Fala: ele trocou você por aquilo?? Não o vejo desde o ano passado. Ele não me vê. Me sirvo e, na volta, falo com ele na boa: Oi, André! Tudo bom? Quanto tempo! (Ele arregala os olhos, quase em pânico. Já vi a cena várias vezes em todos esses anos. Fiquei até preocupada, com medo dele ter um troço) Depois passa lá em casa para pegar os extratos do cartão de crédito. Teu limite aumentou, viu? É, até hoje recebo a correspondência dele. Por que ele não mudou? Não sei. Quis manter uma ligação? Coisa de doido!! E com informações tão importantes! E eu resolvi que não ia ficar correndo atrás dele para entregar. Mas não foi por falta de aviso, pois logo no início avisei que os extratos continuavam chegando lá em casa... Ele esquece que isso mantém o vínculo da união estável. André não consegue falar uma palavra, está em pânico mesmo. Dou tchau e continuo com meus amigos.

A sensação? Um grande alívio, paz. A certeza da liberdade.  Tinha medo desse momento, de me sentir mal. Isso não aconteceu. Senti pena. Porque está na cara dele que não está equilibrado. A forma como reagiu, deixou isso claro. Sem remédio, não funciona. É triste. Especialmente porque já o vi agir naturalmente, sem medicação, só com psicoterapia. Mas fiquei feliz por não sentir ódio ou algo parecido. Fiquei um pouco triste porque relembrei todas as mentiras e agressões que ele me fez. Mas minha alma está livre e me sinto aliviada. Ele seria um estorvo em minha vida, infelizmente. Me sinto bem, porque cumpri meu papel. Transformei alguém rejeitado por todos numa pessoa aceitável pela sociedade. Amei profundamente uma pessoa da forma como ela é, sem máscaras. Ninguém o conhece como eu e ele sabe disso. Talvez  por isso tenha se afastado... Espero que ele consiga superar esse momento de quase destruição e retomar o caminho do crescimento. Mas é passado. Se bem que, quem amou como eu o amei, sempre terá preocupação e carinho por ele, mesmo tendo sido tratada com a canalhice, as mentiras e o desrespeito com que ele me tratou.Mas vida que segue. É, espero, o fim de um ciclo. Um renascer.



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