domingo, 6 de abril de 2008

Murphy existe


Saí do Bar do Adão, na madrugada de sábado, feliz , feliz, feliz!! Parecia pinto no lixo! Motivo? Comandante Morcegão tinha me chamado para correr uma regata no Picareta. Que alegria!!! Cheguei em casa e nem dormi. Como criança ansiosa no Natal, fui procurar minhas luvas, compradas há tempos, chequei a camiseta, guardei tudo direitinho e fui dormir. Acordei, para ir à aula de chinês: ouvido tapado. Pensei: droga!! De novo!! Quase um mês brigando com efeitos de uma crise de sinusite que não me abandona. Ligo para o médico e ele recomenda: volta o corticóide e pinga o remédio no ouvido. Faço e isso me dá um certo alívio. Vou para a aula e a febre chega. Pensando na regata de hoje, abandono meus planos de sábado e venho para a casa descansar e ficar quieta, acompanhando a previsão do tempo. Acompanho o Ugrib, a DHN, o INMET...tudo!! Nada ajuda!! Nem eu melhoro com isso. Mas mantenho a esperança. À noite, me sinto um pouco melhor, sem febre, pressão nos ouvidos diminuindo. Madrugada. Acordo "nadando" em suor por causa da febre. Percebo que, dificilmente, vou conseguir velejar. Fico triste, mas me mantenho com esperança. Quem sabe o tempo ajuda? Se abrir um pouco eu encaro. Acordo. Cabeça rodando, totalmente sem noção por causa dos ouvidos. Tomo café, os remédios. O celular toca: é o comandante. Mal consigo ouví-lo por causa da pressão nos ouvidos. Tenho que dizer, triste, "não vai dar, comandante." E explico. E lá se vai minha ansiada estréia no Picareta. Frustração total. Mas, apesar de tudo, sei que vai chegar a minha vez. Olho, mais uma vez, para a mochila no canto. Quero pegá-la e correr atrás do pessoal, mas sei que seria maluquice. E penso: Murphy existe.

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