terça-feira, 22 de abril de 2008

Sair..

...da cidade, talvez do Brasil, por uns tempos. Essa tem sido minha vontade desde o final do ano passado. Pedir umalicença sem vencimentos e ir trabalhar em outro canto, fazer algo diferente. Pensei em ir para o Canadá, mas não sei se teria chances de ser aceita por lá. Afinal, eles dão prioridade a quem tem filhos. Adoraria mudar de cultura, ir para o Dubai, acompanhar de perto a mudança de rota dos Emirados, ou ir para algum país africano.
Aí penso em minha mãe... Ela iria comigo? Eu teria coragem de deixá-la aqui sózinha? Creio que não.
Eu sei que ela me mandaria ir, afinal, desafio é a cara da minha mãe. Mas eu paro e penso: puxa, ela está com quase 81 aos... não seria justo deixá-la para trás agora, mesmo saben do que ela se cuida bem, que está com a saúde controlada.
Penso também que talvez esta seja a minha desculpa para não voar mais alto. Foi a que usei para não ir para Brasília, quando me ligaram no início do ano. Se bem que morar em Brasília não é desafio, é tortura.
Sei lá... estou instável como o tempo lá fora. Posso, a qualquer momento, virar a mesa. Queria já ter meu barco... a esta altura, me enfiaria nele e sumiria no mundo.

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