segunda-feira, 21 de abril de 2008

Tudo tem a sua hora...

Ellen me emprestou o livro O dom supremo já faz algum tempo. Deixei-o guardado em minha bolsa e nunca iniciava a leitura. Hoje, depois do meu post anterior e de uma longa linha direta com o cara lá de cima, me acalmei e resolvi colocar um pouco de ordem aqui nas minhas coisas. Assim, dei de cara com ele e resolvi que devia lê-lo. Para minha surpresa encontrei nele justamente o assunto do meu post: o amor.
E me dei conta de que tudo o que fiz foi amar incondicionalmente, apenas amar, amar alguém porque amei, porque achei que deveria, sei lá... Só isso. E percebi que não deveria me envergonhar.
Amei intensamente alguém. Só queria que ele ficasse bem, só isso. Por isso não pedi nada, não fiquei pegando no pé, realizei suas vontades. Só para que ele fosse feliz. Então, não tenho do que me envergonhar. Não tenho que sentir culpa por ter amado tanto, por mais que me digam que eu bobeei.
Eu gosto que as pessoas com quem convivo estejam bem. E, se isso depender de mim, elas sempre estarão. Elas sempre poderão contar comigo. Eu sou assim. E não seria feliz sendo diferente. Então, a fuga para Tuvalu está adiada até a próxima crise. Assim seja.

Nenhum comentário: